Sempre
exalto nas minhas aulas a importância da escrita para a vida. Faço isso porque
indiscutivelmente é ela que nos fez e faz representar os múltiplos significados
da realidade circundante através dos códigos até então existentes. Também foco
na necessidade que temos de dominar as palavras escritas, não apenas como
regra, mas como instrumento sócio-educacional capaz de estabelecer entre
o outro o interativo conhecimento proporcionado pelo texto.
No entanto, mesmo sabendo de tudo isso, muitos alunos ainda apresentam sérias dificuldades com o texto. É importante pontuar, nesse sentido, que a nossa educação tem uma grande parcela de culpa nessa questão. Infelizmente, muitas escolas não trabalham devidamente com os textos e nem tão pouco destacam a importância dele para a vida dos estudantes. Como resultado disso, formam-se jovens desinteressados pela escrita, os quais serão “obrigados” a fazer textos diversos ao longo da sua trajetória estudantil, nos vestibulares e universidades da vida, muitas vezes em prazer.
Nesse ponto, a Redação do ENEM surge como a principal vilã dos estudantes. Sendo a prova de maior importância do vestibular, ela é temida por todos aqueles que passaram a acreditar que não sabem escrever ou não gostam de escrever. Acontece que ninguém nasce escrevendo. Aprende-se, com uma boa educação, a dominar a palavra escrita. Porém, quando essa educação é deficiente, o aluno cria a falsa ilusão de que não escreve, de que não é capaz, de que não sabe escrever e o pior, de que não gosta da escrita. Será mesmo que você não gosta, não sabe, ou não é capaz de escrever?
Claro que não! TODOS são capazes de elaborar um bom texto e tirar uma excelente nota no ENEM ou qualquer outra prova do vestibular ou concurso público. Entretanto, para isso, como tudo na vida, você precisa de alguns passos. O primeiro deles é reconhecer as suas limitações. Fazendo isso, você será capaz de focar no que realmente está em falta, seja no quesito coesão, coerência, leitura, etc. o segundo passo (que eu aconselho) é se arriscar. Não adianta nada reconhecer os seus erros se você não se arrisca, ao ponto do outro ver as suas falhas e, quem sabe, puder corrigi-las.
Seguindo esse raciocínio, o terceiro passo é a prática da leitura e da escrita. Ler é fundamental (e não é só para redação não!) para ampliar o vocabulário, para conhecer textos diversos, para enriquecer o conhecimento de mundo sobre várias questões, etc. Ou seja, com a leitura, você terá a possibilidade de aprender e, sobretudo apreender conhecimentos mil sobre os mundos que estão a sua volta. Além desse, a escrita aparece coladinha, fazendo uma linda parceria com a leitura, pois não adianta apenas ler, é preciso registrar o que se lê, expressar-se no papel e, se possível, compartilhar com alguém a sua produção textual.
A princípio, não precisa ser um texto simetricamente perfeito, dotado de todas as qualidades para que um texto seja um texto. NÃO! Pode ser qualquer texto, de qualquer tamanho e gênero. Em outras palavras, faça pequenas frases, ou grandes parágrafos. Faça dissertações, ou contos, crônicas, novelas e poemas. Tanto faz o que você irá fazer, contanto que você faça, escreva, produza se arrisque. Não caia nessa lábia falaciosa de que só os letrados podem e sabem escrever, pois isso é a mais pura inverdade. Muitas pessoas formadas, mestres e até doutores têm gigantescas dificuldades com o texto. Imagine então você que está apenas começando.
E os sintomas de quem não sabe escrever são iguais em todos os lugares. Suor, mãos trêmulas, ideias desconexas, vergonha de expor em público o que fez (com medo de serem avaliadas negativamente). Às vezes possuem erros gritantes de gramática (algo que vai além da produção de texto), etc. Reações essas que não escolhem pessoa nem condição social. Tudo isso é comum e pode ser facilmente resolvido, pois se lembre de que no quesito falha na produção textual, o aluno é a principal vítima.
Vale salientar, ainda, porém, que muitos estudantes se valem desse argumento “o governo não investiu na minha educação de base e por isso não sei escrever e não vou escrever”. Dizendo isso, o aluno está, sem querer, alunando nela a oportunidade de navegar pelas águas da redação, onde ora o mar está manso (para aqueles que escrevem), ora está em fúria (para a maioria que não escreve). Para escolher o bom tempo de entrar nas águas redacionais, você deve está preparado, praticando, errando, acertando e, a partir dos erros, buscando o melhor direcionamento para chegar aonde se deseja, que no caso de vocês é a tão sonhada vaga no vestibular.
Além dela, é claro, vale destacar que produzir textos não se encerra com as provas dos vestibulares. Na academia muitos irão escrever (para não dizer todos) e serão cobrados constantemente de forma escrita. Ao contrário dos colégios e cursinhos, onde os professores (as) se desdobram para ensinar, orientar e modelas os seus erros, na universidade você não terá mais esse tratamento. Lá é outra instância e por essa razão você deverá mostrar que domina múltiplas competências, inclusive a escrita. Por isso que muitos alunos despreparados, quando conseguem entrar na faculdade pelo vestibular, não conseguem sobreviver lá dentro. Dentre as muitas razões, a principal delas é a excessiva jornada de trabalhos, dentro e fora da sala de aula, os quais a escrita é amplamente cobrada.
Sem contar que, depois de formados, a vida em sociedade exige cada vez mais profissionais que dominem a língua portuguesa, não apenas na pronúncia (algo que também é muito importante), mas sobretudo na forma escrita. E não há nada mais constrangedor do que alguém não conseguir expressar os seus conhecimentos de forma escrita, por medo, por vergonha, ou por desconhecimento. Vale pontuar que, diferente do colegial, a sociedade não será boa ou paciente com quem não demonstra conhecimento. Ela, impiedosamente, irá eliminar os mais fracos, dando espeço para os mais fortes, essa é a lei da sobrevivência social a qual insistimos em ignorar.
Por essa razão, gente, eu reitero o que falei e falo em sala de aula: ESCREVER É PARA A VIDA! E não adianta tentar fugir dela. Volta e meia ela encontrará você e testará o seu domínio sobre ela. Não é minha pretensão formar futuros escritores, nem letrados, (por mais que eu quisesse). Quero que cada aluno se conscientize da importância que o texto tem hoje para a vida futura. Saber ler bem, compreender o que se lê e dominar as palavras escritas é crucial para se sobressair nessa sociedade de alienados e de pessoas que usam a palavra para ludibriar o outrem. Então, pratiquem, muito, muito, muito...porque isso vai ser útil no futuro, com certeza. E se precisarem de orientação, podem contar comigo!
No entanto, mesmo sabendo de tudo isso, muitos alunos ainda apresentam sérias dificuldades com o texto. É importante pontuar, nesse sentido, que a nossa educação tem uma grande parcela de culpa nessa questão. Infelizmente, muitas escolas não trabalham devidamente com os textos e nem tão pouco destacam a importância dele para a vida dos estudantes. Como resultado disso, formam-se jovens desinteressados pela escrita, os quais serão “obrigados” a fazer textos diversos ao longo da sua trajetória estudantil, nos vestibulares e universidades da vida, muitas vezes em prazer.
Nesse ponto, a Redação do ENEM surge como a principal vilã dos estudantes. Sendo a prova de maior importância do vestibular, ela é temida por todos aqueles que passaram a acreditar que não sabem escrever ou não gostam de escrever. Acontece que ninguém nasce escrevendo. Aprende-se, com uma boa educação, a dominar a palavra escrita. Porém, quando essa educação é deficiente, o aluno cria a falsa ilusão de que não escreve, de que não é capaz, de que não sabe escrever e o pior, de que não gosta da escrita. Será mesmo que você não gosta, não sabe, ou não é capaz de escrever?
Claro que não! TODOS são capazes de elaborar um bom texto e tirar uma excelente nota no ENEM ou qualquer outra prova do vestibular ou concurso público. Entretanto, para isso, como tudo na vida, você precisa de alguns passos. O primeiro deles é reconhecer as suas limitações. Fazendo isso, você será capaz de focar no que realmente está em falta, seja no quesito coesão, coerência, leitura, etc. o segundo passo (que eu aconselho) é se arriscar. Não adianta nada reconhecer os seus erros se você não se arrisca, ao ponto do outro ver as suas falhas e, quem sabe, puder corrigi-las.
Seguindo esse raciocínio, o terceiro passo é a prática da leitura e da escrita. Ler é fundamental (e não é só para redação não!) para ampliar o vocabulário, para conhecer textos diversos, para enriquecer o conhecimento de mundo sobre várias questões, etc. Ou seja, com a leitura, você terá a possibilidade de aprender e, sobretudo apreender conhecimentos mil sobre os mundos que estão a sua volta. Além desse, a escrita aparece coladinha, fazendo uma linda parceria com a leitura, pois não adianta apenas ler, é preciso registrar o que se lê, expressar-se no papel e, se possível, compartilhar com alguém a sua produção textual.
A princípio, não precisa ser um texto simetricamente perfeito, dotado de todas as qualidades para que um texto seja um texto. NÃO! Pode ser qualquer texto, de qualquer tamanho e gênero. Em outras palavras, faça pequenas frases, ou grandes parágrafos. Faça dissertações, ou contos, crônicas, novelas e poemas. Tanto faz o que você irá fazer, contanto que você faça, escreva, produza se arrisque. Não caia nessa lábia falaciosa de que só os letrados podem e sabem escrever, pois isso é a mais pura inverdade. Muitas pessoas formadas, mestres e até doutores têm gigantescas dificuldades com o texto. Imagine então você que está apenas começando.
E os sintomas de quem não sabe escrever são iguais em todos os lugares. Suor, mãos trêmulas, ideias desconexas, vergonha de expor em público o que fez (com medo de serem avaliadas negativamente). Às vezes possuem erros gritantes de gramática (algo que vai além da produção de texto), etc. Reações essas que não escolhem pessoa nem condição social. Tudo isso é comum e pode ser facilmente resolvido, pois se lembre de que no quesito falha na produção textual, o aluno é a principal vítima.
Vale salientar, ainda, porém, que muitos estudantes se valem desse argumento “o governo não investiu na minha educação de base e por isso não sei escrever e não vou escrever”. Dizendo isso, o aluno está, sem querer, alunando nela a oportunidade de navegar pelas águas da redação, onde ora o mar está manso (para aqueles que escrevem), ora está em fúria (para a maioria que não escreve). Para escolher o bom tempo de entrar nas águas redacionais, você deve está preparado, praticando, errando, acertando e, a partir dos erros, buscando o melhor direcionamento para chegar aonde se deseja, que no caso de vocês é a tão sonhada vaga no vestibular.
Além dela, é claro, vale destacar que produzir textos não se encerra com as provas dos vestibulares. Na academia muitos irão escrever (para não dizer todos) e serão cobrados constantemente de forma escrita. Ao contrário dos colégios e cursinhos, onde os professores (as) se desdobram para ensinar, orientar e modelas os seus erros, na universidade você não terá mais esse tratamento. Lá é outra instância e por essa razão você deverá mostrar que domina múltiplas competências, inclusive a escrita. Por isso que muitos alunos despreparados, quando conseguem entrar na faculdade pelo vestibular, não conseguem sobreviver lá dentro. Dentre as muitas razões, a principal delas é a excessiva jornada de trabalhos, dentro e fora da sala de aula, os quais a escrita é amplamente cobrada.
Sem contar que, depois de formados, a vida em sociedade exige cada vez mais profissionais que dominem a língua portuguesa, não apenas na pronúncia (algo que também é muito importante), mas sobretudo na forma escrita. E não há nada mais constrangedor do que alguém não conseguir expressar os seus conhecimentos de forma escrita, por medo, por vergonha, ou por desconhecimento. Vale pontuar que, diferente do colegial, a sociedade não será boa ou paciente com quem não demonstra conhecimento. Ela, impiedosamente, irá eliminar os mais fracos, dando espeço para os mais fortes, essa é a lei da sobrevivência social a qual insistimos em ignorar.
Por essa razão, gente, eu reitero o que falei e falo em sala de aula: ESCREVER É PARA A VIDA! E não adianta tentar fugir dela. Volta e meia ela encontrará você e testará o seu domínio sobre ela. Não é minha pretensão formar futuros escritores, nem letrados, (por mais que eu quisesse). Quero que cada aluno se conscientize da importância que o texto tem hoje para a vida futura. Saber ler bem, compreender o que se lê e dominar as palavras escritas é crucial para se sobressair nessa sociedade de alienados e de pessoas que usam a palavra para ludibriar o outrem. Então, pratiquem, muito, muito, muito...porque isso vai ser útil no futuro, com certeza. E se precisarem de orientação, podem contar comigo!