A história da Comunidade Noiva do Cordeiro remete aos anos de 1890, quando Maria Senhorinha de Lima toma uma decisão que, para a época, era vista como inaceitável. Moradora de Roças Novas, povoado do município de Belo Vale, ela casou-se com o francês Arthur Pierre e, após três meses de vida conjugal, resolveu abandonar o marido e viver com Francisco Augusto Fernandes de Araújo, conhecido como Chico Fernandes. Da união nasceram os filhos: Francisco, Maria Matozinhos, Vicente, Geralda, Genoveva, Beniga, Antônia e Ramiro.
A união de Maria Senhorinha e Chico Fernandes repercutiu negativamente para os moradores da região de Belo Vale, principalmente junto à Igreja Católica local, que os excomungaram, a eles, e aos membros da família até a quarta geração. De acordo com Maria Olímpia Alves de Melo, “a Igreja a excomungou e ela tornou-se pária. Prostituta.”
Um dos filhos do casal, Francisco Fernandes Filho, casou-se com Geralcina Maria de Jesus e tiveram doze filhos: Isaias, Delina, Elias, Jeremias, Azarias, Urias, Ari, Edes, Juraci, Jurandir e Valdete. Dentre esses, um dos membros mais expressivos na comunidade é Delina, hodiernamente a matriarca da Noiva do Cordeiro.
O preconceito que acompanhou Maria Senhorinha e seus filhos, também atingiu a geração seguinte e, conforme é descrito por Maria Olímpia, “como se atingido por um raio, o preconceito se alastrou e envolveu toda a sua descendência. Filha de prostituta é. E a coisa ficou feia por várias gerações, obrigando-os a viver de forma isolada, sem contato com outros povoados e cidades da região. Nem se tivessem doenças contagiosas, seriam tão segregados."
O preconceito que acompanhou Maria Senhorinha e seus filhos, também atingiu a geração seguinte e, conforme é descrito por Maria Olímpia, “como se atingido por um raio, o preconceito se alastrou e envolveu toda a sua descendência. Filha de prostituta é. E a coisa ficou feia por várias gerações, obrigando-os a viver de forma isolada, sem contato com outros povoados e cidades da região. Nem se tivessem doenças contagiosas, seriam tão segregados."
Para a historia da Comunidade Noiva do Cordeiro, essa é uma das fases cruciais. Segundo relatos de moradores, nos anos de 1940, um pastor evangélico, Anísio Pereira, começou um trabalho de evangelização na região e, em suas idas a essa comunidade isolada, expressou o interesse de casar-se com uma das moradoras, Delina Fernandes Pereira. Na época do casamento, Delina estava com 16 anos e Anísio com 43 anos. Da união nasceram doze filhos: Areli, Rosalee, Vasseni, Arodi, Vanderli, Noeli, Vasseli, Gideoni, Leoni, Elieny, Elaine e Keila.
Anísio Pereira fundou uma igreja dentro da comunidade, chamando-a Igreja Evangélica Noiva do Cordeiro, e esse passou a ser o nome da comunidade que ali vivia.
O isolamento vivido pelas gerações passadas manteve-se e tornou-se ainda mais agudo, seja pelo preconceito das comunidades vizinhas, seja pelas rígidas regras impostas pelo pastor Anísio: isolamento, preconceito, jejum e pobreza tornaram-se marca da Comunidade Noiva do Cordeiro.
O isolamento vivido pelas gerações passadas manteve-se e tornou-se ainda mais agudo, seja pelo preconceito das comunidades vizinhas, seja pelas rígidas regras impostas pelo pastor Anísio: isolamento, preconceito, jejum e pobreza tornaram-se marca da Comunidade Noiva do Cordeiro.
As mudanças só viriam a ocorrer nos anos de 1990. Entre os membros da Igreja, alguns começaram a questionar sobre as regras impostas pela doutrina. Em depoimento ao documentário do cineasta Alfredo Alves, Maria Doraci de Almeida e Delina Fernandes Pereira se lembram do casamento de uma das filhas de Delina: “o seu desejo era que houvesse música na Igreja (...) muitos jovens nunca tinham dançado ou ouvido música, e dançou também, e gostou.”
Esse acontecimento, aliado aos vários questionamentos sobre as regras impostas, levaram alguns participantes a se distanciarem da Igreja. Algum tempo depois, a Comunidade decidiu por extinguir a Igreja daquele local de maneira definitiva: lá não existia mais uma religião institucionalizada, seja ela evangélica, católica, ou de outro credo. O pastor Anízio Pereira faleceu em 1995.
Alegam os membros da comunidade que o preconceito enfrentado era vivenciado pelas crianças nas escolas, no acesso à saúde e aos postos de trabalho, além do preconceito expresso nos olhares dos moradores da região: as mulheres de Noiva do Cordeiro ainda carregavam o estigma de prostitutas.
Mas o que, realmente, é Noiva do Cordeiro? Trata-se de uma localidade de Minas Gerais, na área rural de Belo Vale a cem quilômetros de Belo Horizonte, onde vivem aproximadamente 250 mulheres e suas famílias.
Mas o que, realmente, é Noiva do Cordeiro? Trata-se de uma localidade de Minas Gerais, na área rural de Belo Vale a cem quilômetros de Belo Horizonte, onde vivem aproximadamente 250 mulheres e suas famílias.
Os homens, quando chegam a idade adulta, saem para trabalhar; ficam fora de segunda a sexta-feira e retornam nos fins de semana. A comunidade é mantida pelas mulheres, sendo que o isolamento fez com que elas criassem um mundo de regras próprias.
No loca de 16 hectares, além de um casarão centenário, há outras residências. Em um delas, com quase vinte cômodos, vive a matriarca da Comunidade Noiva do Cordeiro, Delina Fernandes Pereira, e outras quase cinquenta pessoas.
Os trabalhos das mulheres são divididos: há as que cozinham, costuram e as que lavram a terra. Em Noiva do Cordeiro, ao invés de cada família plantar separadamente, os moradores optaram por plantar em uma só área, onde todos ajudam a preparar a terra, capinar, cultivar e colher. Tudo o que é produzido, é para consumo próprio, nada é comercializado. O plantio é, principalmente, de milho, arroz, feijão e abóboras. No final da colheita, o que foi produzido é armazenado, garantindo alimentos até a próxima safra. Além da produção dos alimentos, a comunidade cria porcos, galinhas, peixe e gado, também destinados para o sustento próprio.
O preconceito, o isolamento social e a discriminação precisavam ser combatidos. O alimento não era a única necessidade de Noiva do Coerdeiro: outros bens materiais e não-materiais fazem parte de uma vida com qualidade.
Visando conseguir melhorias para a comunidade, foi criada uma associação, a ACNC – Associação Comunitária Noiva do Cordeiro, que lutaria por recursos financeiros e contra a discriminação sofrida desde o inicio do século.
Visando conseguir melhorias para a comunidade, foi criada uma associação, a ACNC – Associação Comunitária Noiva do Cordeiro, que lutaria por recursos financeiros e contra a discriminação sofrida desde o inicio do século.
Em 25 de abril de 1999 foi realizada a reunião de fundação e posse da primeira diretoria da ACNC, que teve como convidado o ex-presidente da FETAMG de Montes Claros, Sr. Gil Leite. A diretoria alega ter encontrado obstáculos na seara institucional. Apesar das dificuldades encontradas, a ACNC foi registrada e, hoje, em parceria com ONG’s, órgãos governamentais e grupo de voluntários, realiza atividades sociais em várias comunidades de Belo Vale.
Uma das iniciativas da ACNC que mais repercutiu na vida da Comunidade Noiva do Cordeiro foi a implantação do CIDEC – Centro de Informática e Desenvolvimento da Educação Comunitária.
Uma das iniciativas da ACNC que mais repercutiu na vida da Comunidade Noiva do Cordeiro foi a implantação do CIDEC – Centro de Informática e Desenvolvimento da Educação Comunitária.
Em 2006, a parceria entre a ACNC (Associação Comunitária Noiva do Cordeiro), o CDI (Comitê para a Democratização da Informática) e a Fundação Vale, trouxe para a Noiva do Cordeiro o projeto de informatização nas comunidades rurais: lá que foi instalada a primeira escola de informática da zuna rural do Estado de Minas Gerais.
A repercussão desse acontecimento foi divulgada na mídia, e várias reportagens foram publicadas sobre a comunidade, como a matéria “Herança de Família”, no Jornal Estado de Minas. O contato com a mídia possibilitou à comunidade divulgar a sua história de discriminação, isolamento e lutas pela sobrevivência.
Atualmente a Noiva do Cordeiro mantém contato com outras comunidades: o interesse pela informática fez com que a ACNC ampliasse o programa CIDEC para o CIDEC Itinerante, levando o acesso aos computadores para as comunidades vizinhas de Palmital e Lages.
A repercussão desse acontecimento foi divulgada na mídia, e várias reportagens foram publicadas sobre a comunidade, como a matéria “Herança de Família”, no Jornal Estado de Minas. O contato com a mídia possibilitou à comunidade divulgar a sua história de discriminação, isolamento e lutas pela sobrevivência.
Atualmente a Noiva do Cordeiro mantém contato com outras comunidades: o interesse pela informática fez com que a ACNC ampliasse o programa CIDEC para o CIDEC Itinerante, levando o acesso aos computadores para as comunidades vizinhas de Palmital e Lages.
Outra conquista da comunidade foi a possibilidade de venderem os produtos produzidos pelas artesãs de Noiva do Cordeiro: tapetes, colchas, bolsas e artigos de fuxico, além de roupas intimas, que também são comercializadas para todo Brasil através do site BH Moda (www.bhmoda.com.br). Além da fábrica de lingeries e costuras, há uma pequena fábrica de produtos de limpeza, além da cultura de subsistência.
“As lavouras comunitárias são de subsistência, nada é para venda”. Plantamos milho, arroz, feijão e aboboras, no final da colheita o que foi produzido é armazenado garantindo que haverá alimentos ate a próxima safra. Nas lavouras praticamente todo o trabalho é manual, contamos apenas com um velho trator para arar a terra, já o plantio, a capina, a colheita e o armazenamento são feitos manualmente. Nós ainda seguimos o ritmo dos nossos antepassados, plantando na época das águas que começa por volta do mês de novembro.
As mulheres são maioria nos mutirões porque durante a semana quase todos os homens trabalham fora da comunidade devido em Noiva do Cordeiro não haver um meio de renda para a compra do que não é produzido. As mulheres que vão para a roça também se preocupam com a beleza e por isso usam protetor solar, luvas, botas, blusas de manga comprida, calça comprida e chapéu. “Temos a expectativa de conseguirmos implementos agrícolas para facilitar o nosso trabalho e também conseguir uma área maior para possibilitar o aumento da produção.” (Documentos da Comunidade).
Em toda zona rural do Estado de Minas Gerais, a população tem grande dificuldade de sobrevivência, o que sempre leva os cidadãos à pratica do êxodo rural, superlotando as periferias das metrópoles. Pensando nisso, em novembro de 1999, as trabalhadoras rurais de Noiva do Cordeiro, Rosalee e Sônia, convidam as donas de casa para reunirem suas máquinas de costura domésticas, começando a confeccionar lingeries. Lucileia se responsabilizou pela parte das Vendas. Então combinaram entre si pagar os gastos, reservar uma parte para compra de máquinas e dividir a sobra entre todas as envolvidas. Em 2000 o Presidente da ACNC Iran Leite, Rosalee e Lucileia lutaram e conseguiram, através do Pro-renda Rural MG realizar um curso de corte e costura para 19 (dezenove) mulheres.
Foi um grande avanço para a comunidade, pois as mulheres sentiram-se motivadas e resolveram diversificar a produção e começaram também a fazer tapetes, roupas, colchas de retalho, etc. Durante esses anos o Presidente Iran Leite continuou buscando doação de retalhos nas empresas da capital de Minas o que ajudou na continuidade do projeto, pois além de ampliar a produção reduz os custos das peças.
Realizavam-se desfiles quando criavam um novo modelo e as próprias costureiras e donas de casa desfilavam, visando divulgar o produto no município. Após varias tentativas sem efeito, os desfiles foram cancelados, mas as mulheres continuaram investindo em sua criatividade. Combinaram ente si que Lucileia precisava de ajuda no serviço de vendas. Claudia, Flavia, Vilma e Lucilene, começaram a ir para Belo Horizonte trabalhar como vendedoras.
O esforço de todos valeu à pena, pois hoje a confecção possui nove máquinas, quatro industriais, três semi e duas domesticas. O lucro é dividido entre todos, gerando renda direta para dez famílias, sendo que 30% dos lucros são investidos nos trabalhos sociais desenvolvidos por coordenação da ACNC dentro e fora do município de Belo Vale.
Politicamente, a comunidade foi fortalecida nas eleições de 2004, quando Rosalee Fernandes Pereira, foi eleita vereadora com 279 votos, passando a ocupar uma vaga na Câmara Municipal de Belo Vale. Desde então, a comunidade ganhou representação politica. Rosalee também foi Secretária Municipal de Cultura e Turismo de Belo Vale. Atualmente, o cargo é ocupado por Nelma Fernandes, também da comunidade.
Chamada para o documentário NoivaS do Cordeiro exibido no canal GNT
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A história da Noiva do Cordeiro ganhou repercussão com a apresentação do documentário “NoivaS do Cordeiro”, produzido pela BemVinda Filmes, de Regina Santiago, com roteiro e direção de Alfredo Alves, narração de Lya Luft e exibido em junho de 2008 pelo canal GNT. A incrível história da comunidade rural da cidade de Belo Vale foi atração do documentário, no qual o cineasta Alfredo Alves recuperou parte da trajetória de superação das cerca de 200 mulheres do lugar, por meio de depoimentos, registros históricos e imagens da paisagem das montanhas.
O olhar sensível e o clima de emoção são fios condutores da narrativa, repleta de reviravoltas e revelações, numa história que se tornou pública após a série de reportagens do Jornal Estado de Minas.
O olhar sensível e o clima de emoção são fios condutores da narrativa, repleta de reviravoltas e revelações, numa história que se tornou pública após a série de reportagens do Jornal Estado de Minas.
Quando Alfredo Alves tomou conhecimento da situação pensou em um belo documentário. Pela delicadeza da história, preferiu enviar ao lugar a amiga Regina Santiago, da produtora BemVinda Filmes, responsável pelo projeto. “Quando cheguei, num domingo, estavam todos diante da TV. Fui apresentada à porta-voz, Rosalee. Falei sobre como o documentário poderia contribuir para a queda do estigma. Até então, ela só olhava para o tapete artesanal que confeccionava. Foram os 10 segundos mais tensos da minha vida. Depois do silêncio, levantou-se e disse que me mostraria à comunidade.”
A história dessa comunidade com características tão próprias repercutiu nos meios de comunicação, principalmente internet, sob vários pontos de vista: há os que admiram, os que a vêm com críticas severas e os que negam a história relatada por elas. Sem dúvida, a comunidade Noiva do Cordeiro é um espaço em que o real e o imaginário popular travam um embate, mas ela ainda resiste às duvidas que a sociedade proponha, e esta aberta a visitas aos que desejam conhecer esse local, no mínimo, intrigante.
Noiva do Cordeiro:
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Fonte: Yahoo Grupos
Olá, Boa Noite.
ResponderExcluirMe chamo Marcos.
Li e assisti o documentário a respeito da Comunidade Noiva do Cordeiro, gostaria de dizer que "onde há AMOR, haverá sempre Felicidade".
Todos nós deveríamos seguir os modos com que esta comunidade vive e viverá por muitos e muitos anos. São pessoas que, apesar da dificuldade em que foi assistida a ela, souberam viver de forma simples e prazerosa.
O AMOR e a UNIÃO das pessoas que ali habitam, serve de exemplo para que outras comunidades repensem sobre o valor da vida e sobre esse sistema capitalista falido, que é imposto a nós, mediante o que chamamos de PROGRESSO.
Nasci e moro em Belo Horizonte já faz 47 anos e a cada dia vejo uma sociedade totalmente desajustada, onde a bandidagem impera em todos os sentidos e classe social, as injustiças sociais e principalmente o desrespeito e a falta de AMOR ao próximo continuam predominando.
A FAMÍLIA é a base de todas as conquistas e vocês vem demonstrando isto de geração em geração.
FELICIDADES a toda Comunidade NOIVA DO CORDEIRO e que ela nunca desista de seus objetivos e que nunca se acabe.
ABRAÇOS A TODAS AS PESSOAS QUE
VIVEM NESTA COMUNIDADE.
- Marcos/ marcostadeubz@ig.com.br
23/04/2012
Que bom ter lido esta matéria. As primeiras informações que tive desta comunidade, já faz alguns anos, a retratava de uma maneira completamente diferente, como se uma maldição tivesse sido lançada sobre eles e cujos integrantes vivessem à margem dos comportamentes e condutas sociais aceitáveis, se é que me entendem.
ResponderExcluirAte fiquei sem palavras pra conseguir expressar a felicidade e emocao, que senti assistindo esse documentario.Um exemplo de amor e sociedade que eu acreditava que so existia nos meus sonhos. Com certeza a perseveranca, luta e coragem dessas Mulheres eh um exemplo a ser seguido por todas nos, e eu espero visita-las em breve pra sentir de perto essa energia! Obrigada.
ResponderExcluirBom eu vi toda a reportagem e me impressionei com a beleza das mulheres e com a educação e o princípio de amor bom nem sei como dizer pois aqui na cidade é bem difícil de vermos isso amizade respeito e amor ao próximo pessoas de bem trabalhadeiras e honestas bom vejo que ali não tem políticos, pois se tivesse creio eu que a comunidade já não existisse politico so carrega com ele desgraça e miséria
ResponderExcluirFiquei muito impressionada com a reportagem que vi na tv hoje. Essa era a comunidade de meus sonhos. Pergunto. Aceitam forasteiros?
ResponderExcluirSou ginecologista, tenho 56 anos. Continuo achando que o trabalho e uma benção dos céus. Haveria lugar para mim e meu marido?
Acho que sempre haverá lugar para pessoas de bem, nesse vilarejo!
ExcluirCiao , .,chiamami in Skype : pietrogosamo@tiscali.it
ExcluirLinda a reportagem que mostra o preconceito como uma forma terrível de afastar pessoas de bem, mas fiquei maravilhada com essa comunidade, realmente é algo para pensarmos. Parabéns mulheres guerreiras que lutaram e mostraram a força da união e amizade. Bjs
ResponderExcluirNunca havia ouvido falar nesta comunidade e fiquei muito imressionado ao assistir um documentário no GNT. Pelas dificuldade e isolamento, eles conseguiram criar uma espécie de comunidade pura, sem as maldades do mundo, sem violencia, sem ganancia, com muito respeitro ao ser humano. POr lá não deve existir solidão, depressão, consumismo. Seus sonhs são possiveis de realizar, parece que não há ganancia e ciumeira. O AMOR e a união são valores colocados no centro da comunidade é o cerne. Tomara que com a exposição que eles estão tendo, não fiquem contamindados pelo virus da concorrencia, do querer sempre mais e mais a qualquer custo. Tudo deu certo por causa do isolamento, n final de tudo, a segregação contribuiu para sua união. A religião não está lá para impor regras e por culpa em suas cabeças, que modelo interessante e que deu certo. Parabens para eles! Nuca tinha visto na igual!
ResponderExcluirValquíria SC
Maravilha.....
ResponderExcluirUma questão, existe, por acaso, uma pousada, ou algo parecido, em que se possa passar uns dias em Noivas do Cordeiro? Sera que existe alguma familia que aceita hospedagem, em finas de semana?.
Gostaria muito de passar uns dias com voces. Viver sem medo de viver, acho que só nessa comunidade. Meu email = ronadsoragi@hotmail.com
Parabéns por estarem nessa nível de espiritualidade.
abraços
Ronald.
Maravilha.....
ExcluirUma questão, existe, por acaso, uma pousada, ou algo parecido, em que se possa passar uns dias em Noivas do Cordeiro? Sera que existe alguma familia que aceita hospedagem, em finas de semana?.
Gostaria muito de passar uns dias com voces. Viver sem medo de viver, acho que só nessa comunidade. Meu email = ronadsoragi@hotmail.com
Parabéns por estarem nessa nível de espiritualidade.
sorry, digitei meu email errado. O certo é ronaldsoragi@hotmail.com
tbm curto a ideia havia pensado o mesmo tomara que consiga e me avise se puder
ExcluirQuero muito passar um fds nesta comunidade, assisti o documentario no GNT e me apaixonei...se alguem souber como fazer para dormir, ficar na comunidade, me avisem por favor
ExcluirBoa tarde, acabei de assistir o documentário sobre a estória de vocês e realmente fiquei impressionada com a força, união e amor que existe na comunidade. O mais interessante foi ver que estes valores estão sendo repassados aos seus filhos, netos e demais gerações. Parabéns pela conquista de vocês e fica aqui minha eterna admiração.
ResponderExcluirGisele.
Acabei de assistir o documentário no canal GNT e amei a história dessa comunidade! Ressalto a essas mulheres q elas só deram certo por causa da sua persistência e amor próprio. Aliás, muito amor! Não deixem o mundo exterior entrar em suas vidas, além do necessário. Continuem ñ deixando ser escravizadas pelo dinheiro e ganância, vivam como hoje...continuem sendo exemplo contra a falsa moralidade. Adriana Policarpo - Juiz de Fora-MG.
ResponderExcluirNoivas do Cordeiro deveria servir de exemplo para o mundo inteiro!Fiquei encantada!A vida não deveria ser diferente disso...É bem possível que um dia eu vá para lá.
ResponderExcluirOlá Coimunidade
ResponderExcluirVoces são um encanto, gente legal, simples, inteligente, educada, gnte linda por dentro e por fora. Os valores de voces, que cultivaram por estes pouco mais de cem anos, são muito importante.
Não queria opinar, mas vou dizer uma coisa que vai dentro de mim, após ler alguns comentários por certo que bem intenciondados. O sucesso de união e simplicidade sem estar fora do contexto atual e sem se furtar de algum conforto, trabalahndo a terra com prazer, como vi na TV, vai continuar dando certo se vcs continuarem como vieram até aqui. Se fatores externo, digo, pessoas se mudarem para viver aí, pessoas como eu, com hábitos diferentes, poderá fazer tudo desandar talvez num espaço de tempo não tão longo. Nos de fora, somos, infelizmente, habituados a uma vida por vezes fútil, muito voltada para um consumismo que faz girar a economia. Vocs tem o suficeinte para sobreviver bem, isso é o diferencial, a vida é melhor assim. Eu os admiro e desejo-lhes que continurem nos proporcionado este lindo exemplo, sem pecado, sem falsos moralismo e sem violencia. Parabéns, mil vezes... parabens!
Olá, meu nome é Marco, vi na GNT sobre Noivas do Cordeiro. Pensei que não existisse mais pessoas puras e honestas. " É um grande exemplo para mundo de hoje" . Parabéns
ResponderExcluirSILVANA PALERMO SÃO PULO/SP
ResponderExcluirTambém assiti no sabado 03/02/2013 ao documentario transmitido pelo GNT sobre a Comunidade Noivas do Cordeiro e confesso que fiquei chocada ao ver como pôde um fator tão irrelevante arrastar-se ate os dias de hoje e o comprometimento espiritual dessas pessoas que as segregaram. E por outro encantada ao ver o Amor reinando com intensidade em nosso planeta, fiquei em extase e o estou ate agora. Olha nunca sintam-se de maneira alguma(e creio q não sintam-se mesmo) menores que ninguem, pois vcs são Bençãos Divinas e Corações Amorosos e vieram a esse mundo nos mostrar que ainda as coisas podem acontecer e com amor, companheirismo e perceverança um dia se chega ao tpo. Vcs são Maravilhosas... Parabéns!
Piracicaba, 10 de fevereiro de 2013.
ResponderExcluirQueria que o mundo fosse como voces mas sei que é impossível, porque o mundo jaz no maligno. Queria que meu estado fosse assim mas, da mesma forma ele jaz no maligno. Queria que a minha cidade fosse assim mas quanta injustiça eu vejo. Queria que a rua onde moro fosse assim, mas me da vontade de chorar. Quero gue a minha familia seja assim. Luto para isso pois, sou o patriarca, e acima de mim há o Rei dos Reis, Jejus Cristo, e não a religião mundana cheia de preconceitos e dogmas. Assim quero ser como voces.
Se possivel me respondam.
José Rubes Almeida Bueno
jrabueno@hotmail.com
Deu vontade de conhecer pessoalmente esta comunidade!
ResponderExcluirrealmente é uma maravilha! me preocupa a televisão ter chegado lá. Pessoas tão especiais tendo contato com os BBB da vida. Uma pena
ResponderExcluirÉ bom saber que tem pessoas que conseguem viver em paz com as outras,repartindo tudo que tem.Só para lembrar,uma coisa simples e muito importante e pouco falada por determinadas religiões "jesus tem decendência de uma prostituta",mas Ele é o nosso Salvador.Passou de um tudo para todos verem.
ResponderExcluirDa onde você tirou que Jesus é filho da puta!!!
Excluire mesmo da onde?
ExcluirMuito bom! força e luz para todos voces. Ainda bem que tem gente como voces nesse mundo.
ResponderExcluirEu estou muito feliz com o documentário, gostaria muito que o resto do país seguisse esse caminho banindo de uma vez por toda religiões de suas vidas acho que as pessoas são mais felizes,vejo hoje nas prisões pessoas que cometeram delitos que deixou o país estarrecido se fazendo de religioso para obtenção de de redução pena, acredito que temos que ter deus em nosso coração mas descarto o uso da religião como elemento de direção, parabéns mulheres de cordeiros
ResponderExcluirVi só uma parte do documentário e resolvi buscar na internet. Confesso q tb estou encantada com essa comunidade. Viva ao amor e a felicidade!!!
ResponderExcluirNa verdade, essa "maldição" só serviu p cultivar o amor entre essas pessoas.
ResponderExcluirvou dizer uma coisa chorei com o documentário, e posso dizer que ao meu ver só existe amor neste lugar faz juz o nome que tem afinal quem é o cordeiro a não ser jesus cristo nosso senhor e salvador , e penso como as pessoas de lá não precisamos de religião precisamos apenas do nosso Deus que este amor possa contagiar o mundo inteiro então haverá uma nova terra
ResponderExcluirhj meu maior sonho é conhecer noivas do cordeiro
ResponderExcluirEstou neste momento assistindo a historia deste povo. Estou maravilhado com tudo. Gostaria muito de conhecer essa comunidade! Parabéns.
ResponderExcluirMuito bela a vossa luta e vitória...
ResponderExcluirVcs dessa comunidade são exemplo de persevevança,o Brasil precisa de pessoas com o mesmo pensamento de como sobreviver sem depender de outras pessoas que tem a mente pequena,que só sabem criticar sem conhecer,vi o documentario na tv e fiquei triste pela ignorancia das pessoas e feliz por vcs terem mostrado p/ o mundo que vcs foram e é capazes de sobreviver por vcs mesmo.PARABÈNS
ResponderExcluirOlá gente bonita, primeiro quero dizer que adorei o modo de viver de vocês, e perguntar se vocês tem celular por ai? pega algum sinal (tim-claro-oi-vivo)?
ResponderExcluirEstou pensando em me colocar a disposiçao de vocês pra todo tipo de serviço com telefones celulares, trabalho com celulares a 8 anos (tudo).
Alguém de vcs que queira entrar em contato comigo pra falar a respeito, pode me contactar.
Que exemplo para todos nós!
ResponderExcluirSugiro que este documentário, seja transmitido como assunto de um programa tipo "Globo Reporter" nas redes de TV Canal Aberto para que a divulgação seja maior.
Ao mesmo tempo, espero que esta comunidade, não seja afetada pelos males do mundo exterior.
A história é muito interessante, fiquei muito emocionada com história, me identifiquei um pouco, pois na minha comunidade da onde eu saí, foi quase a mesma situação, a igreja católica manda e desmanda lá, eu sou indígena e era moradora desta comunidade,devido as questões culturais e religioso, não pude continuar morando lá,devido a minha família e a comunidade não achar certo a união entre eu e meu marido, eu tinha que ficar com alguém de lá mas não consegui me apaixonei por uma pessoa de fora e tive que sair de lá. pretendo voltar pra visitar minha família e quando terminar meus estudos, pretendo trabalhar com projetos sociais.
ResponderExcluirParabenizo a todos pela iniciativa e pela inspiração de querer fazer o mundo melhor!!!!
ResponderExcluirMaravilhado e impressionado com tanta garra, força de vontade e sacrifício. Emocionado com a determinação dos membros da Comunidade de não permitir que a vontade egoísta do EU e do TUDO MEU muito peculiar na maioria dos seres humanos prevaleça. Ao contrário, com gestos singelos de amor e amizade do NÓS e do TUDO NOSSO próprio apenas de seres mais iluminados, dão uma lição de bem viver ao mundo. Creio que no Universo tudo tem uma razão de ser e vocês não estão reunidos aí por acaso, talvez Deus esteja querendo mostrar que o mundo pode ser muito melhor, basta agirmos como vocês.
ResponderExcluirDeus os abençoe sempre,que sejam cada vez mais felizes e prósperos e que nunca percam o que de melhor vocês mostram que é o amor, a amizade e o desprendimento sincero e natural de cuidar de todos e compartilhar sempre de geração em geração.
ADORO MINAS GERAIS PELAS HISTÓRIAS DE SUPERAÇÃO DO SEU POVO E PASSEI A RESPEITAR MAIS AINDA DEPOIS QUE EU ASSISTIR O DOCUMENTÁRIO DESSA COMUNIDADE DE MULHERES VALENTES!
ResponderExcluirQueridas pessoas da Comunidade Noiva do Cordeiro, vocês vieram ha esse mundo com uma missão especial, mostrar o que é o AMOR, a SOLIDARIEDADE, a AMIZADE e o RESPEITO!!!
ResponderExcluirÉ muito emocionante quando ouvimos alguem dizer que não é necessário ter religião, pois está em contato o tempo todo, com DEUS, que mora dentro de nós.
Ah que lindo, que lindo.
Muitos beijos e abraços apertados em vcs!!!
nicegulla@gmail.com
Fiquei, e ainda estou maravilhado com a historia de voces.
ResponderExcluirNão permita de as pragas de fora da comunidade NOIVA DO CORDEIRO contagie voces.
Simplesmente lindo tudo o que voces fizeram e fazem.
Gostaria de saber como eu posso conhecer a sua comunidade.
Tambem gostaria de saber como comprar as coisas que voces fazem para vender aqui em São Paulo
Carlos Almeida
carlosalmeida@aasp.org.br
Gostei do documentário. Já o assisti tres vezes. Me trouxe uma grande saudade de quando eu era criança e trabalhava na roça. Gostaria de conhecer a comunidade e passar um final de semana lá com minhas filhas e esposa, mas parece que não há pousada. E que mulheres lindas! Rsrsrsrs
ResponderExcluirEste é o melhor documentário que já li ,digo pelo conteúdo .A história de companheirismo entre a comunidade e de superação é comovente,adoraria ter o prazer de não apenas conhecer o local como também fazer parte.
ResponderExcluirAssistir "por um acaso" esta belíssima e comovente reportagem e fiquei maravilhado com tudo que vi.
ResponderExcluirEssa comunidade ao contrário de sofrer discriminação, devera servir de exemplo ao resto do mundo, da prática do verdadeiro amor. Um amor que o mundo parece desconcer. Essas pessoas vivem o ideal da verdadeira vida, vivem para o ser e não para o ter.
Em resumo, se é que tenho capacidade para tanto, essas pessoas lindas espiritualmente e por que não dizer fisicamente também, praticam ali e acredito que em qualquer lugar a verdadeira fraternidade, palavra essa que encerra a forma mais sublime que deveriamos viver com as coisas de Deus.
Lindo, emocionante, sem mais palavras.
ResponderExcluirVi hj na tv uma reportagem de noiva do cordeiro..... fiquei emocionada com toda a força.... Parabéns a todas de noiva do cordeiro pelas vitorias alcançadas.... por derrubar tantos preconceitos.
ResponderExcluirParabéns pelo exemplo de vida humana que vocês passam para o mundo. Continuem sendo este exemplo, não deixem mal intencionados entrarem e estragar este esprito de união.
ResponderExcluirIsto sim e um Espirito Santo !!! Isto sim e vida !!! Isto sim e Deus !!!
Abraços,
Áurea
Tenho um sítio nos arredores de Moeda,perto de Belo vale.Vi o documentário no GNT e fiquei encantada,com muita vontade de conhecer o lugar e as pessoas,mas fiquei com medo.Tenho receio de contaminar a comunidade com meus vírus de cidade grande!Melhor seria que ninguém,principalmente a mídia tivesse maculado este santuário!
ResponderExcluirMe apaixonei pela história de noivas de cordeiro e gostaria de visitar o local com minha mãe. Estou encantada com o local, nós que moramos em cidade grande não imaginamos que ainda exista um lugar assim, onde amor e amizade são prioridades. Parabéns
ResponderExcluirMe gustaria tener contacto con la comunicad, soy soltero y tengo 52 años, dispuesto a entablar relacion seria en noiva do cordeiro, pueden escribirme a juan_pueblito25@yahoo.com
ResponderExcluirLinda a reportagem que mostra o preconceito como uma forma terrível de afastar pessoas de bem, mas fiquei maravilhada com essa comunidade, realmente é algo para pensarmos. Parabéns mulheres guerreiras que lutaram e mostraram a força da união e amizade. Bjs
ResponderExcluirFacinantes historias quiero saber más y conocer saludos desde México abotellov@gmail.com
ResponderExcluirAssisti o documentário e achei realmente surpreendente, mas acho ingenuo acreditar que nessa sociedade não há problemas, como em qualquer outra. Estamos na Terra, um planeta que evolui dia após dia. Ainda estamos muito longe da perfeição. Fico imaginando o que há de verdade por trás dos bastidores de uma história como essa. O lado "sombra" só conhece mesmo quem vive lá desde sempre...
ResponderExcluirHola no falo Portugues unicamente español soy Mexicano soltero y nunca me he podido casar tengo una carrera profesional y nunca e tendio problemas con nadia ni con la ley o autoridad, hace varios años estando en Japon convivi con un grupo de personas de Brasil y me encanto su cultura , alegre, calurosa, sentimental, me gustaria dejar todo lo que hago ahora para irme a un lugar como Noiva do Cordeiro y quedar me ahi para siempre, podrian decirme que hacer para poder ser aceptado en ese lugar tan lindo
ResponderExcluirMi correo es
miguelach2003@yahoo.com
Gracias y espero poder recibir una buena y agradable notica de por alla
Yo no sé pero no me gustaría ser gobernado por mujeres, tambien respeto que ellas no quieran ser gobernadas por hombres, no me parece normal cuando se quiere implantar una dictadura de un genero.
ResponderExcluiradorei conhecer esta comunidade pelo video espero conhecer pessoalmente o ano que vem abraço a todos .
ResponderExcluirA paz e tudo ; isto que voces me passam , a vida com simplicidade , O TER nas grandes cidades grandes leva ao stress , o materialismo a competição , as pessoas vivem deprimidas e não tem felicidade o tempo para ganhar dinheiro se vai com ele a vida .E acho que a vida não e o futuro e o hoje .e ele tem que ser o melhor possivel.
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ResponderExcluirVenceram os preconceitos, as dificuldades em diversas gerações, constroem e continuam realizando projetos exemplares para o mundo atual.
ResponderExcluirApesar de todo o tipo de preconceito souberam vencer e dar bons exemplos para todos nós.
São todas merecedoras do nosso carinho e muito respeito pelos desafios vencidos e o grande exemplo para toda a sociedade do Brasil e do Mundo inteiro.
Parabéns a todas as meninas de todas as gerações!
Parabéns a Noiva do Cordeiro
Carlos Siqueira
(Cantor e Compositor)