12 fevereiro 2012


Dinheiro, viagens, shows, reconhecimento internacional, fortuna, todo esse mar de prestígio é almejado por muitas pessoas no mundo todo. Nele a palavra sucesso é o leme que direciona algumas delas para uma carreira bem-sucedida, na qual ter talento é sinônimo de fama e, consequentemente de uma vida glamorosa sob os holofotes da ribalta. No entanto, para alguns artistas, o excesso de prestígio acaba abrindo pequenas e doentias fendas mentais, as quais com o passar do tempo se tornam verdadeiras crateras das quais eles próprios irão se lançar. Essas aberturas, na modernidade, surgem de inúmeras formas, com uso de drogas, lícitas ou não, depressão, isolamento e outras psicopatias resultantes de um constante estado de solidão. Estar só, no caso de algumas celebridades, não se refere à solidão física, mas aquela interna, latente, que leva muitos a rotas de autodestruição.

A perda de Michael Jackson para a música pop mundial foi um choque. De família humilde, negro, ele alcançou o sucesso ainda garoto e aos poucos começou a trilhar seu caminho para o estrelato solo. Dono de inúmeras polêmicas, com destaque a mudança da tonalidade da pele e a sua duvidosa relação com menores de idade, ele se consagrou como o maior nome da música, com um estilo único e inconfundível de dançar e cantar. Caminho similar teve também a maior diva da musica internacional Whitney Houston que nos deixou recentemente. Negra e de família humilde, ela conseguiu, com sua voz forte e perfeitamente afinada, um espaço eterno entre os maiores nomes do cenário musical do mundo. Sua forma única e comovente de cantar embalaram grandes sucessos como o do hit do filme “O Guarda Costas”, seu maior sucesso. Estes monstros dos palcos partem e deixam na terra, além de um indubitável caminho de sucesso, tristeza, dúvidas e um mar de questionamentos sobre o tipo de artista que a sociedade está criando e que paulatinamente vem destruindo.

Michael Jackson, Amy Winehouse e a mais recente Whitney Houston, dentre tantas outras celebridades que tiveram em comum o talento, uma carreira de sucesso, fama, dinheiro e, ao mesmo tempo, uma vida dilacerada por bebidas, drogas pesadas e polêmicas familiares. Precocemente eles deixam fãs ao redor do mundo estarrecidos e se perguntando como pessoas que conseguiram tudo na vida, pelo menos tudo aquilo que a nossa sociedade capitalista e voltada a superficialidade preza, morrem tão cedo e de causas até então “desconhecidas”. A resposta pode parecer complexa, porém numa análise mais racional, uma única expressão pode solucionar o “x” da questão que envolve essa dicotomia: equilíbrio. Na nossa sociedade de consumo, pautada unicamente no ter, no possuir e principalmente no ostentar, não há mais espaço para equilibrar sucesso profissional com o emocional e, sobretudo mental. Não temos tempo para cuidar das feridas da mente, esta repleta de inquietações que lotam os consultórios terapêuticos, já fadados de teorias e conceitos, alguns até ultrapassados.

De um lado, para alguns, a vida efêmera desses artistas pode ser justificada pela intensidade na qual ela é vivida. Ícones de uma geração, eles carregaram nas costas a responsabilidade de fazer parte da vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Formando legiões de fãs por onde passam, suas músicas são cantadas e eternizadas, seus comportamentos são copiados e difundidos por culturas diversas, ou seja, tudo o que fazem é absolvido e multiplicado, visto que eles não são mais meros mortais, mas sim estrelas, entidades tomadas como exemplo de perfeição. Entretanto, por outro lado, o que se vê são artistas mergulhados nas drogas, entrando e saindo de clinicas de reabilitação. Carreiras de sucesso destruídas por famílias que não se entendem, ora pela falta de diálogo, ora pela nociva relação que o dinheiro, ou excesso dele, resulta. Ou seja, por mais que se tente, poucas são as explicações capazes de definir o porquê de trajetórias brilhantes acabarem tão cedo e sem uma causa aparente.

Na verdade, uma das causas dessa autoaniquilação é o modelo de vida do qual a nossa sociedade nos impele seguir. Para pessoas não famosas, já é determinado certos padrões a serem seguidos, como a conquista de um bom emprego, a compra de uma casa, de um carro e o investimento do dinheiro em bens que possam render ainda mais lucros futuros. Tudo isso não estaria errado se aliado a essa cobiça estivesse também à busca pelo equilíbrio interno, pelo respeito ao ser humano e a autoaceitação das próprias falhas no intuito de corrigi-las. Se entre nós, meros mortais, isso não acontece, imagine então com as celebridades. Elas são obrigadas a viverem escondidas, numa vida blindada que acaba trancafiando-as, além dos bens, sua personalidade, aprisionando assim tormentos como ansiedade, angustia, frustração, sentimentos ruins que quando eclodem são tão destrutivos como a erupção de um vulcão fossilizado. O resultado são suicídios, overdoses e mortes inexplicáveis no auge da carreira destes.

Preponderante a essa análise, mas não menos importante, está à ociosidade. Muitos artistas se preocupam tanto em acumular riquezas que se esquecem de fazer algo em prol das outras pessoas. Poucos são aqueles que investem o seu dinheiro em causas humanitárias, as quais além de acalantar a alma e melhorar a vida de indivíduos mais necessitados, ajudariam muitos deles a sanar suas próprias carências. Contudo, o que ocorre é o isolamento. Muito dinheiro no caixa, mas pouca utilidade para ele, o que resulta em desorientação, falta de foco e ampliação dos tormentos já mencionados há pouco. Logo, investir passaria pelo crivo de deixar um legado, este muito além do artístico, mas um legado humanístico, o qual se não resolvesse, pelo menos traria um pouco mais de paz aos corações e mentes desolados de muitos famosos que vivem paradoxalmente: à luz dos grandes palcos e na escuridão dos seus sofrimentos.

Esse é o preço a ser pago por tanto sucesso: viver entre a luz e a escuridão. Muitos artistas internacionais como Elvis Presley, Marilyn Monroe, outros nacionais como Cazuza, Elis Regina, Raul Seixas e Renato Russo, conheceram os dois lados da fama, mas acabaram sucumbindo ao que era mais perigoso, que na maioria das vezes é intenso, porém passageiro. Talentos inquestionáveis se perdem, seja por uma vida de inconformidades, seja por que conquistaram tudo o que queriam: fãs, dinheiro e estrelato, despertando as mais singelas emoções no público. Em contrapartida, esqueceram-se de dominar os próprios sentimentos e entraram no mundo insólito da solidão, numa luta egoísta contra si mesmo. Estes artistas devem ser lembrados, não apenas pelo seu indiscutível talento e legado, mas como modelos de resistência e, principalmente de referência, para que futuros artistas possam se espelhar, não nas suas fragilidades, mas na força da qual eles emanaram para serem felizes e semear a felicidades, através das artes, nos corações dos seus fãs.

"As mais grandes almas do mundo estão frequentemente sujeitas aos mais poderosos demônios... Forças proporcionais competem, até que o tempo ou uma escolha crucial determina o caminho... A escolha da luz não é simples de se fazer, a sombra está sempre lá para assistir... O desaparecimento da maior Diva da música pop é uma tragédia e uma perda inaceitável para os seres humanos que viviam ao som de sua voz divina... sua voz que sozinha poderia iluminar a vida e curar nossos corações.... mas sua perda também é um corrimão, cuja expressão violenta nos lembra que a vida é um conjunto de escolhas que leva-nos ao nosso eu mais profundo, no fundo dentro de nós mesmos... Eu não posso expressar a vastidão da minha dor... As palavras não seriam justas... então hoje, cada vez que minha alma estiver sangrando... Eu vou cantar com os olhos fechados... mas desta vez para ela... I Always Love You (Eu sempre vou te amar)..."

Lara Fabian

03 fevereiro 2012

Carlos Moreira

A nossa vida é um carnaval

A gente brinca escondendo a dor

E a fantasia do meu ideal

É você, meu amor

Sopraram cinzas no meu coração

Tocou silêncio em todos clarins

Caiu a máscara da ilusão

Dos Pierrots e Arlequins...

Essa marchinha famosa – Turbilhão – talvez você não saiba, é de autoria de Moacyr Franco. Dela transcrevi apenas uma parte, a que melhor expressa o que penso em relação à festa de Momo.

Hoje é quarta feira de cinzas, e com ela o carnaval termina. Foram dias maravilhosos, de alegria, euforia, emoção, festa, encontros e felicidade. A grande maioria da população brasileira esperou o ano inteiro para poder “celebrá-la”. Aliás, dizem os especialistas, nosso país só começa mesmo a “funcionar” depois das festividades.

De fato, como na marchinha do Moacyr, a vida do brasileiro é um carnaval. Mas diferentemente das frases utópicas citadas acima, a festa se presta apenas a esconder a dor. Na verdade, não só ela, mas também o desespero, a angústia, o medo, a solidão, a falta de ideal, o esvaziamento do ser, o abandono da alma. Cinco dias de “folia” para extravasar tudo aquilo que se acumulou na consciência e tornou-se entulho no coração durante um ano inteiro. Convenhamos, é pouco...

Mas vamos celebrar! E celebraremos o que? Eu não sei... Talvez as adolescentes totalmente embriagadas, vomitadas de cerveja, jogadas num canto das ladeiras de Olinda ou abandonadas no fundo do salão de um clube qualquer. Garotas sem pais, sem família, sem amigos, sem perspectivas, sem sonhos, usadas como diversão nas mãos de gente matreira, pedaços de carne para se apalpar, beijar, lamber, saborear, transar... Depois vem a realidade crua e fria: descarta, joga no lixo, ninguém é de ninguém.

Quem sabe celebramos a vida dos garotos que consomem lança perfume, cocaína, maconha, crack e bebida alcoólica para ficar “ligados”, “espertos”, fazer “bonito” diante dos amigos. Aí vem aquela doideira, o estado propício para dar uma garrafada em alguém, para juntar um bando e começar uma briga, desferir golpes que destroem faces, roubam sonhos, ceifam vidas.

Talvez estejamos a celebrar o beijo vulgarizado, a futilidade elevada à enésima potência, a vaidade alçada ao platô mais alto, a sensualidade derramada como perfume barato, à vulgaridade posta como alto estilo, o ser humano transformado em “besta”, animal não racional, ou como bem disse o Alceu Valença: “bicho maluco beleza”!

Não seja tímido! Ainda há muito mais a se celebrar... Não esqueçamos o sexo descompromissado, as orgias, o "amor" feito nos motéis, com dois, com três, com vários. E ainda tem os bailes, sexo ao vivo, ali mesmo no salão, ou a “pegação” dentro do carro, no meio da rua, no canto do muro, detrás do matagal. Vale tudo! E vale mesmo! Ultrapassa até a letra do Tim Maia, que dizia que “só não vale dançar homem com homem e nem mulher com mulher”. No carnaval, pode homem com homem, mulher com mulher, travesti, transexual, bissexual, é sexo “livre, leve, solto”. O importante é ter prazer, não importa como, nem muito menos com quem.

Celebremos também as mortes! Por que não? Morte por assalto, por estupro, por briga de bar, por briga de rua, por causa de mulher, por causa de homem, por causa de nada! Celebremos as mortes dos que sofreram overdose, dos que entraram em coma alcoólica e se foram, dos que pegaram seus carros, dirigiram velozmente, atropelaram transeuntes, mataram inocentes, chocaram-se com alguma árvore, ou com um poste qualquer. Ali deixaram esvair suas vidas: tenras, frívolas, fúteis... E o que vem em seguida? Apenas horror: o IML recolhendo corpos e os pais chorando na calçada e dizendo: “onde foi que eu errei”... Não esqueçamos ainda da legião de anônimos que se matou por causa da angústia, da solidão, da falta de paz, da falta de "chão".

Hoje é quarta feira, os clarins irão se calar, a máscara da ilusão vai cair, a vida vai nos chamar de volta a realidade, nossa consciência talvez acorde do sono profundo no qual mergulhou nestes dias. Sim, amanhã nos depararemos com o saldo na “conta”, a dor no peito, o vazio na alma, a ressaca moral, espiritual, emocional, a sensação de que nos coisificamos, perdemos nossa essência, nossa solução interior, nossa inteireza, nosso ser.

Aí talvez alguém diga: socorro! Fomos assaltados! Roubaram nossa alegria, nossa felicidade! Fomos arrastados pela multidão – não só dos blocos – mas pelo “sistema”, nos tornamos massa de manobra, sujeitamo-nos ao que não somos, experimentamos o que abominamos, curtimos o que nos dá náusea, achamos bonito o que é feio, chamamos de alegria o que produz morte e dor.

Mas saiba, alguém lucrou muito com isto! Você tem alguma idéia quem foi? Além do mais, não se engane, na festa de Momo, há uma enorme indústria lucrando por trás de cada manisfestação, seja a que acontece nos palcos, nos trios, nos blocos, nos salões ou nos desfiles. Eles sempre ganham, você sempre perde...

Finalizo com outra marchinha de carnaval. Esta é do Luis Bandeira, tão famosa quanto à primeira, também não menos real. Lamento informar, mas restaram apenas cinzas, silêncio e solidão. Os confetes ficaram no salão, vão para o lixo mais tarde...

É de fazer chorar

quando o dia amanhece

e obriga o frevo acabar

ó quarta-feira ingrata

chega tão depressa

só pra contrariar...

Com respeito a quem gosta do carnaval, sinceramente, espero que tenha valido a pena... Mas posso lhe afirmar, com absoluta certeza, não valeu não...

Visto no: Genizah


Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.


Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. ..

Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.

É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.

Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.

Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.

Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.

Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.


- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.

Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram.

Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.

Hoje a realidade é diferente.

Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.

Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.

Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.

A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.

Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.

Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).

Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense!

O famoso jeitinho brasileiro.

Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.

Brasileiro se acha malandro, muito esperto.

Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?

Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?

Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.

Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?

Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo..


Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.

Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.

Temos petróleo, álcool, biodiesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?



Por Arnaldo Jabor

"Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração."
Steve Jobs

Um abraço

O que você faz quando está com dor de cabeça, ou quando está chateado?
Será que existe algum remédio para aliviar a maioria dos problemas físicos e emocionais?


Pois é, durante muito tempo estivemos à procura de alguma coisa que nos rejuvenescesse, que prolongasse nosso bom humor, que nos protegesse contra doenças, que curasse nossa depressão e que nos aliviasse do estresse.
Sim, alguma coisa que fortalecesse nossos laços afetivos e que, inclusive, nos ajudasse a adormecer tranquilos.


Encontramos! O remédio já havia sido descoberto e já estava à nossa disposição. O mais impressionante de tudo é que ainda por cima não custa nada.
Aliás, custa sim, custa abrir mão de um pouco de orgulho, um pouco de pretensão de ser autossuficiente, um pouco de vontade de viver do jeito que queremos, sem depender dos outros.


É o abraço. O abraço é milagroso. É medicina realmente muito forte. O abraço, como sinal de afetividade e de carinho, pode nos ajudar a viver mais tempo, proteger-nos contra doenças, curar a depressão, fortificar os laços afetivos.
O abraço é um excelente tônico. Hoje sabemos que a pessoa deprimida é bem mais suscetível a doenças. O abraço diminui a depressão e revigora o sistema imunológico.


O abraço injeta nova vida nos corpos cansados e fatigados, e a pessoa abraçada sente-se mais jovem e vibrante. O uso regular do abraço prolonga a vida e estimula a vontade de viver.


Recentemente ouvimos a teoria muito interessante de uma psicóloga americana, dizendo que se precisa de quatro abraços por dia para sobreviver, oito abraços para manter-se vivo e doze abraços por dia para prosperar.
E o mais bonito é que esse remédio não tem contraindicação e não há maneira de dá-lo sem ganhá-lo de volta.
* * *


Já há algum tempo temos visto, colado nos vidros de alguns veículos, um adesivo muito simpático, dizendo: Abrace mais!
Eis uma proposta nobre: abraçar mais.
O contato físico do abraço se faz necessário para que as trocas de energias se deem, e para que a afetividade entre duas pessoas seja constantemente revitalizada.


O abraçar mais é um excelente começo para aqueles de nós que nos percebemos um tanto afastados das pessoas, um tanto frios no trato com os outros.
Só quem já deu ou recebeu um sincero abraço sabe o quanto este gesto, aparentemente simples, consegue dizer.


Muitos pedidos de perdão foram traduzidos em abraços...
Muitos dizeres eu te amo foram convertidos em abraços.
Muitos sentimentos de saudade foram calados por abraços.
Muitas despedidas emocionadas selaram um amor sem fim no aconchego de um abraço.


Assim, convidamos você a abraçar mais.
Doe seu abraço apertado para alguém, e receba imediatamente a volta deste ato carinhoso.
Pense nisso! Abrace mais você também.

Redação do Momento Espírita, com base em palestras de
Alberto Almeida, na cidade de Matinhos, nos dias 29, 30 e 31
de março de 2002 e no texto intitulado Um abraço, de autoria ignorada.
Em 07.06.2010





Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados

Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil. Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente. Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira. Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia. Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos. Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.

BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL.

Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

FIM