Álcool e direção: uma química perigosa
Baseada no
sistema utilizado nos Estados Unidos, a Lei Seca entrou em vigor no Brasil no
ano de 2008 com o objetivo de diminuir os elevados índices de mortes ocorridas
no trânsito. A Lei paulatinamente tem se tornado mais rigorosa e aplicando em
alguns casos punições severas. No entanto, mesmo diante de leis e inúmeros
anúncios que visam evitar tragédias, algumas pessoas, certamente por
negligência optam por dirigir alcoolizadas. Além disso, a mídia exerce uma
forte influência sobre o consumo de bebidas alcoólicas, mesmo com o famoso
“slogan” “se beber não dirija”.
É fato que
vivemos numa sociedade formada por seres racionais que sabem discernir entre o
certo e o errado. No entanto, muitos deixam-se alienar pela mídia, a qual
expressa a idéia de que o consumo de bebidas alcoólicas é sinônimo de “status”.
De certa forma, esta maneira de chamar atenção acaba aguçando o interesse de
alguns, estes por sua vez buscam no álcool uma forma de se tornarem mais
sociáveis, o que resulta em alguns casos em diversas calamidades, causadas pela
perigosa mistura entre álcool e direção.
Indubitavelmente,
os efeitos da implantação da lei têm sido satisfatórios, mesmo que por trás
dela haja um interesse em poupar os gastos dos cofres públicos, as punições
muitas vezes são aplicadas. Há quem diga que quando “mexe no bolso” as pessoas
passam a sentir o peso das leis. É lamentável perceber que para haver respeito
a vida é preciso tomar medidas severas. Isto porque, algumas vezes a sociedade não
é educada de modo a perceber que não se trata de multas ou qualquer tipo de
punição, mas sim de vidas.
Felizmente, a
mudança no cenário de tragédias no trânsito tem sido comprovada em números. Isto
porque, segundo dados da Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo, de 2008 a 2012 o número de
mortes reduziu de aproximadamente 30% para 18,7% no Brasil todo. Estes dados
mostram que a implantação da lei tem poupado a vida de muitos. Alem disso, tem
contribuído de forma significativa para que o brasileiro se conscientize.
Portanto, se
torna fácil perceber que a lei vem diminuindo os elevados índices de acidentes
no trânsito. No entanto, ainda há muito a ser feito. É preciso que haja de fato
uma preocupação com a vida e não apenas com os gastos, e mais fiscalização nas
rodovias brasileiras, para isto é necessário um maior investimento por parte
das políticas públicas. Mas sobretudo, é preciso que a população faça a sua
parte se reeducando e lembrando que para o “Carpe Diem” não é necessário beber
e dirigir.
Aluna: Juliana Nascimento
Professor: Diogo Didier
muitoo bom,me ajudou mt!
ResponderExcluirobrigada :D, tbm me ajudou
ResponderExcluirSinceramente, se considerarmos o fato de ser uma redação de cunho dissertativo argumentativo, esse texto está com a qualidade defasada. Mal vê-se a opinião do redator, muita exposição nos parágrafos de desenvolvimento e a falta, na introdução, de mostrar o que pensa sobre os efeitos da lei seca prejudicaram o texto.
ResponderExcluirPerfeito, magnífico texto.
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