05 abril 2015

Homofobia: a intolerância que mata


Preconceito: o verdadeiro pote de ouro no fim do arco-íris

      Os homossexuais sempre foram julgados pela sociedade, na Idade Média eram condenados à fogueira e na Segunda Guerra Mundial eram enviados a campos de concentração. Atualmente, os que não morrem por intolerância são humilhados e rebaixados por sua sexualidade. Constatando - se assim, que vivemos numa neo-idade média, onde as pessoas que são diferentes do padrão concretizado pela sociedade são mandadas para a “fogueira” ou são marcadas por sua diferença.

         Drauzio Varella define a homossexualidade como uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Pode-se afirmar que esta é a melhor definição a se fazer a cerda do tema, pois a homofobia não passa da ignorância que agride aqueles que possuem uma sexualidade fora do padrão estabelecido pela sexualidade. E essa indignação com o passar do tempo se transforma na intolerância que mata mais de 300 pessoas da classe LGBT no Brasil, por ano, segundo dados do Grupo Gay da Bahia.

        A maioria das pessoas considera a sexualidade como uma escolha, o que chega a ser ridículo, pois ninguém escolhe sofrer preconceitos ou ser heterossexual. O psicanalista e escritor Freud dividiu as fases psicossociais da formação sexual humana, os quais em síntese dizem que apenas aos 18 anos temos certeza de nossa sexualidade. Vale ressaltar também que outros animais também podem apresentar características homossexuais, tais como: moluscos, répteis, aves e outros mamíferos.

      A religião é um dos fatores que mais geram indignação e intolerância ao grupo LGBT, mas ironicamente todas elas pregam o amor ao próximo. E na política ainda não há uma lei estabelecida ou bem fundamentada para o acatamento e a justiça dos homossexuais. Ou seja, a “ilha” em que eles vivem não possui segurança, respeito ou consideração a sua sexualidade.  

      O racismo e a discriminação em torno dos homossexuais são graves e eventualmente vão tomando maiores proporções. Para evitar que a situação fique pior é necessário uma série de mudanças na estrutura legislativa no Brasil, tornando mais complexas e diretas as leis que se referem à classe LGBT; além de reeducar as crianças tanto nas escolas, como em suas casas para serem mais respeitosas com essa classe e consequentemente quando crescerem não façam parte desse mar homofóbico.  

Aluna: conceição Maria de Souza
Professor: Diogo Didier

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