11 maio 2014

Deficientes Físicos: Como sobrevivem nesta sociedade ineficiente?


       Sob um olhar discriminado, julgado e desrespeitado, sobrevivem os deficientes físicos em meio às intempéries da vida. Em uma sociedade onde, historicamente, os deficientes físicos vivem à parte, existiu um tempo onde crianças que nascessem com limitações físicas eram banidas. Ao mesmo tempo, estes que diariamente são tratados pela maioria como invisíveis, são personagens coadjuvantes da peça intitulada vida, cujos desafios principais são lutar contra os vilões da desigualdade, do preconceito e da exclusão.

            No âmbito social, vê-se uma política pública que encara o problema da exclusão de modo parcial, onde dois dos principais causadores dessa cegueira pública são faltas de educação e de assistência especial a esses grupos que vivem à margem da sociedade. Porém, nenhum atinge o tocante do assunto, que é a perda de auto-estima e de identidade de pertencer a um grupo social organizado, compartilhando, assim, ideias.

            Além disso, existe a dura realidade escolar vivenciada por esses portadores de deficiências, sendo bastante limitada. A maioria das instituições públicas de ensino não está apta a atender as peculiaridades desse grupo. Mesmo consistindo uma política onde a educação deve ser igualitária a toda sociedade, não estamos preparados para ver as pessoas com NEE de forma natural, porque não fomos estimulados a perceber essas diferenças no período escolar, tornando, assim, contraditórias.

            O problema central da humanidade nesta era de incertezas é a busca, às vezes desesperada, da identidade e do reconhecimento social. Portanto, percebe-se que, diante de uma sociedade ineficiente, os verdadeiros deficientes são as pessoas que julgam, discriminam e maltratam com gestos ou palavras pessoas com NEE. Assim, é preciso que haja uma mudança no pensamento social para uma consciência de inclusão, voltando-se também a uma transformação no sistema educacional, tornando assim uma política igualitária para atender a essas pessoas, garantindo seus direitos.


 Aluna: Rosely Bezerra
Professor: Diogo Didier

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