“Se me perguntares por
que eu escrevo, direi que faço para viver. Preciso me despojar em palavras,
para esvaziar as alegrias do corpo, as dores do peito, a angústia da alma.
Necessito da palavra para expressar esses seres que coabitam dentro de mim.
Eles são mais fortes do que eu, possuindo-me na árdua tarefa de me descrever no
papel. Nessa labuta, o caminho para a perfeição textual é íngreme, mas o meu eu
peregrino não está disposto a desistir dessa vereda poética. Quero sempre ter fôlego
suficiente para compartilhar essa minha ânsia de escrever, pois sei que ela
nunca será vã. Desejo apenas dizer tudo aquilo que me inquieta através do
verbo. Verborrágico não sou, pois não preciso dificultar a linguagem. Sou um
simples amante do texto espalhando essa paixão para quem estiver disposto a se
apaixonar por ela”.
Diogo Didier
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