Título: É preciso romper as
barreiras do silêncio
Cuidar
do lar, ser esposa, educar os filhos e ainda ser agredida. Infelizmente é a
realidade enfrentada por muitas mulheres. A violência domestica é uma das
principais causas de morte feminina no Brasil, que vem aumentando com o passar
do tempo. Mesmo com a lei Maria da Penha, um grande número de mulheres ainda
tem medo de denunciar seus agressores.
“Um
gosto estranho de metal se fez sentir forte na minha boca, enquanto um
borbulhamento nas costas me deixou perplexa”. Em uma entrevista dada a
revista TPM, foi essa a frase dita por Maria da Penha Maia, que sobreviveu a
duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido e com um tiro de espingarda
ficou paraplégica. Foi a partir daí que ela resolveu se engajar na luta pelos
direitos da mulher e na busca pela punição dos culpados. Então, foi criada a
Lei foi Maria da Penha no ano de 2006.
Mas
Infelizmente, ainda existem muitas “Marias” que são agredidas constantemente,
algumas têm medo de denunciar, pois dependem economicamente dos companheiros.
Outras ainda vivem com a ilusão de que um dia a situação será diferente, que o
seu tão amado esposo irá parar de lhe agredir. É bem provável que isso não
aconteça. Um agressor sempre será um agressor e isso não vai mudar enquanto essa
mulher não tomar uma atitude.
A
ausência de denúncias é um dos principais agravantes que impedem as
investigações sobre o uso da violência contra a mulher. Isso resulta na triste cena do sangue
inocente que escorre nas mãos daqueles que elas escolheram para ser seu
companheiro, e que em momento algum mostraram sinais de companheirismo. Mas aos
poucos isso está mudando.
Antes
conhecidas como o “sexo frágil”, hoje, felizmente as mulheres estão ganhando
vez e voz. Muitas estão perdendo o medo
de denunciar e estão ajudando a lei a punir de forma mais rápida os agressores.
O que se espera é que cada vez mais
mulheres percam o medo e denunciem seus agressores, para que eles não continuem
cometendo esses crimes.
Aluna:
Juliana do Nascimento Ferreira
Prof: Diogo Didier
Infelizmente ainda ocorre esse tipo de covardia...
ResponderExcluirLamentável!