07 abril 2013

Violência doméstica



Título: É preciso romper as barreiras do silêncio

Cuidar do lar, ser esposa, educar os filhos e ainda ser agredida. Infelizmente é a realidade enfrentada por muitas mulheres. A violência domestica é uma das principais causas de morte feminina no Brasil, que vem aumentando com o passar do tempo. Mesmo com a lei Maria da Penha, um grande número de mulheres ainda tem medo de denunciar seus agressores.

 “Um gosto estranho de metal se fez sentir forte na minha boca, enquanto um borbulhamento nas costas me deixou perplexa”. Em uma entrevista dada a revista TPM, foi essa a frase dita por Maria da Penha Maia, que sobreviveu a duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido e com um tiro de espingarda ficou paraplégica. Foi a partir daí que ela resolveu se engajar na luta pelos direitos da mulher e na busca pela punição dos culpados. Então, foi criada a Lei foi Maria da Penha no ano de 2006.

Mas Infelizmente, ainda existem muitas “Marias” que são agredidas constantemente, algumas têm medo de denunciar, pois dependem economicamente dos companheiros. Outras ainda vivem com a ilusão de que um dia a situação será diferente, que o seu tão amado esposo irá parar de lhe agredir. É bem provável que isso não aconteça. Um agressor sempre será um agressor e isso não vai mudar enquanto essa mulher não tomar uma atitude.

A ausência de denúncias é um dos principais agravantes que impedem as investigações sobre o uso da violência contra a mulher.  Isso resulta na triste cena do sangue inocente que escorre nas mãos daqueles que elas escolheram para ser seu companheiro, e que em momento algum mostraram sinais de companheirismo. Mas aos poucos isso está mudando.

Antes conhecidas como o “sexo frágil”, hoje, felizmente as mulheres estão ganhando vez e voz.  Muitas estão perdendo o medo de denunciar e estão ajudando a lei a punir de forma mais rápida os agressores.  O que se espera é que cada vez mais mulheres percam o medo e denunciem seus agressores, para que eles não continuem cometendo esses crimes.

Aluna: Juliana do Nascimento Ferreira
 Prof: Diogo Didier

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