Com o crescimento e acessibilidade dos diversos meios midiáticos, vemos, atualmente, uma grande quantidade de propaganda destinada à diversos públicos. A publicidade infantil é uma dessas vertentes, que vem crescendo há décadas, e preocupa a sociedade, pois, pode ser abusiva e alienar este público de fácil persuasão.
As crianças são incentivadas, por meio da propaganda, à desejos de compras que podem não representar as escolhas e ideais de seus pais, como alimentos não saudáveis e jogos violentos. Outro hábito comum, é que diversos artistas ou personagens do universo infantil, através de patentes, geram muitos outros produtos, visando o consumo das crianças, como roupas, brinquedos, lanches, mídias digitais, entre outros.
Além disso, existe um pragmatismo sexista, reforçado pela publicidade, de que existem brinquedos e cores específicos para meninos e meninas. . Isso pode gerar na sociedade preconceito e discriminação às crianças que não se adequam a esse padrão, e também às que tenham tendência à transexualidade. Países europeus que aboliram essa prática conseguiram avanços positivos no combate a discriminação.
Com isso, vemos uma alienação no consumismo infantil fortemente arraigado no Brasil, pois, para a criança é uma necessidade adquirir tudo o que os meios midiáticos divulgam e ditam como tendência, mesmo sendo supérfluos. Em sua inocência e imaturidade, elas podem crescer alienadas e sem um bom senso de consumo do que realmente pode ser necessário e economicamente viável para suas condições financeiras.
Portanto, precisamos que a mídia tente regular melhor o efeito persuasivo das propagandas, não mostrando a necessidade da criança comprar nem usar termos imperativos. Além de que os pais evitem comprar tudo que os filhos pedem, pois não se pode ter, ou comprar, tudo.
Aluno: Raffael Araújo
Professor: Diogo Didier
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