Tirano, derivação conotativamente inglesa para traduzir a palavra
“bully”, que não obstante, descreve tão bem uma característica do ser
praticante. A nova geração de filhos do Brasil prende-se a violência escolar
promovida pela prática do bullying, oprimindo seus colegas de classe,
professores, direção, dentre outros, cujo motivo é crescentemente notório: O
desrespeito ao que é diferente.
Não é de hoje que meios midiáticos relatam o avanço da prática do bullying entre estudantes, seja ele por: racismo, preconceito e até mesmo quem é mais bonito do que o outro. Este último ganhou um destaque maior no caso da aluna Ágatha Roque, 15 anos, agredida por uma colega de sala, na cidade de Limeira (SP) por ser muito bonita. Desta forma, é visível a intolerância a diversidade.
Outrossim, é preciso mencionar a intimidação sofrida por grupos minoritários como os homossexuais, os negros e as mulheres. Esse, segundo a Unifesf, mostra que o percentual de violência verbal é de 12,6%, onde apelidos, piadinhas de mal gosto e humilhações são crescente no âmbito escolar.
O Brasil não possui uma lei federal de combate ao bullying. Porém, em Belo Horizonte, a Câmara Municipal aprovou um projeto de lei, cujas escolas e clubes de recreação são obrigadas a adotarem práticas de combate, conscientização e prevenção ao bullying. Nesse ínterim, aumentando as chances de indenização e erradicação das práticas que trazem malefícios a saúde dos estudantes agredidos.
Portanto, o treinamento de professores, pais e alunos por meio de debates e palestras é de suma importância para o ampliamento do respeito e a propagação da conscientização. Com a melhoria da comunicação e nas relações interpessoais, viver em harmonia com o outro e respeitando a sua diversidade, confirmará o pensamento de Mário Quintana, onde: “A arte de viver é simplesmente a arte de conviver”.
Aluna: Larissa
Furtado
Professor: Diogo Didier
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