22 junho 2014

A constante busca da sociedade pela beleza


       Os padrões de beleza mudaram muito durante os séculos. Na Pré-História, as mulheres que tinham seios fartos, quadris largos e estavam acima do peso ideal eram mais valorizadas, pois passavam a ideia de fertilidade. Hoje o cenário oposto traz consigo o fardo da magreza, afetando física e psicologicamente mulheres de todas as faixas etárias. 

         Ser esbelta. É assim desde os anos 1960, esse se tornou o foco das modelos que norteiam a moda até hoje. E é se espelhando nelas que muitas mulheres vaidosas se tornam bulímicas ou anoréxicas, tudo pelo que, na visão delas, é o padrão ideal de beleza. Outras vivem numa rotina de exercícios e um regime calculado grama a grama.

        Recorrer a cirurgias plásticas tem sido mais uma alternativa para ter o corpo desejado. Lipoaspirações, silicone, botox; sonho de muitas insatisfeitas consigo. O tipo de coisa até aceitável pela sociedade cada vez mais moderna.

       Nesse sentido, o problema aparece quando tais cirurgias precisam ser feitas a todo custo ou quase nenhum custo, no caso de clínicas clandestinas. Segundo o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremsp), de 300 reclamações contra procedimentos de plásticas 97% são feitas por não especialistas, causando até mortes.

       Diante disso, alternativas como maior fiscalização de clínicas e punições mais severas para os falsos cirurgiões são válidas. Porém, não suficientes se a aceitação de si não for a principal ideia quando se trata de beleza; a mulher precisa de um Narcisismo saudável.


Aluna: Edmara Patrícia
professor: Diogo Didier

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