O dilema de ir e vir
Em meados do
século XVIII, com o surgimento da Revolução Industrial, ficou cada vez mais
evidente o ascendente número de motoristas nas estradas do país. No Brasil,
paulatinamente o direito de transitar é um desafio, sobretudo nas área
metropolitanas. Atualmente, o quantitativo de transportes públicos e a
estruturação das estradas, infelizmente não acompanha a evolução da sociedade
que utiliza desse meio; partindo do princípio que não há uma proposta voltada
especificamente para o problema.
Hoje, trabalhadores,
estudantes e pessoas especias diariamente passam por enormes dificuldades do
início ao término das suas viagens. Super lotação, ausência na qualidade dos
transportes públicos, assédio e roubo, tudo isso regido por empresas de
transportes que cobram altos preços pelas passagens. Tornando-se válvula de
escape para o começa das inquietações da população. Desta forma, fica difícil
entender como o país que a menos de 35 dias antes da Copa do Mundo irá suprir
as necessidades existentes do Brasil.
De acordo com o
(IBGE), cerca de 49,8%da sociedade possui um veículo de locomoção particular,
hoje o mesmo instituto de pesquisa também ressalta que a capacidade estrutural
para o deslocamento dos transportes não chega a 30% do esperado. Tudo isso
sendo guiado pelas políticas públicas que ao invés de se preocupar
primeiramente com a estruturação das vias do país, preocupou-se em reduzir o
(IPI), agravando ainda mais a problemática e lucrando cada vez mais com os
acontecimentos.
Portanto, é
necessário que as redes governamentais se conscientizem que o direito de ir e
vir seja de qualidade para todos que desfrutam dos meios de locomoção quando
precisar. Que os tributos sejam investidos, de fato, as necessidades da
população, não perpetuando assim a ideia de pão e circo que diariamente e
propagada a sociedade brasileira.
Aluna: Juliana da Silva
Cavalcanti.
Professor: Diogo Didier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário