11 maio 2014

Mobilidade urbana: o dilema da sociedade moderna


No século XX, ter um carro significava status, melhor mobilidade pela cidade com rapidez e conforto. Já no século XXI, a história mudou, com os preços dos carros mais acessíveis, uma maior quantidade de gente pôde adquirir esse bem. Os engarrafamentos nasceram nessa mesma época, pois as cidades não estavam preparadas para toda essa frota de carros.

O trabalhador necessita do carro ou do transporte público para se locomover durante o dia, mas atualmente tem faltado qualidade nos transportes públicos e planejamento das vias urbanas. A falta de qualidade de vida agora é geral, pois mesmo para quem tem carro, muitas vezes, o dinheiro gasto com a gasolina e a perda de tempo, não compensam.

O meio ambiente não pode ser esquecido nisso tudo, pois ele também se insere na qualidade de vida. Os quilômetros de engarrafamentos em todos os lugares do mundo só mostra o quanto mais poluído tem ficado o ar. Usar a bicicleta é um bom exemplo de opção melhor para o meio ambiente, para a própria saúde e até mesmo para a locomoção, devido ao seu tamanho.

A frota de veículos tem aumentado muito, pois apesar de não ser sinônimo de velocidade por causa do trânsito, tem se mostrado mais confortável. Segundo uma pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em 2011, 55% dos entrevistados se declararam insatisfeitos com os serviços públicos no Brasil.

Portanto, é necessário que se busque e exija melhorias do transporte público para que valha a pena tanto financeiramente como em relação a velocidade, com menos perda de tempo e menos poluição ao meio ambiente. Com essas melhorias, e fazendo  com que o trânsito flua com vias de acessos melhores, provavelmente, as pessoas priorizariam os serviços públicos e não os veículos.

Aluna: Luana Augusto
Professor: Diogo Didier 

Um comentário:

  1. Criaturas humanas transvestidas de automóveis. Assunto para psicólogos e antropólogos irreverentes escumarem o canto da boca. Começa pela fraqueza humana escondida na potência forte do motor. Passa pela transmutação da imagem, da roupa de aço que confere performance, do isolamento no mundinho confortável, da preguiça orgulhosa, da glamourosa doença inconsciente, por vezes doces abobalhados, do moderno, do fascinado, do mundo da felicidade artificial, da aparência superior, do elitizado, do estratificado, do diferencial, do vencedor, do troféu, eternos agoniados consumidores de uma indústria voraz, volátil, estratégica, competente e espertíssima...:)

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