No século XX, ter um carro significava
status, melhor mobilidade pela cidade com rapidez e conforto. Já no século XXI,
a história mudou, com os preços dos carros mais acessíveis, uma maior
quantidade de gente pôde adquirir esse bem. Os engarrafamentos nasceram nessa
mesma época, pois as cidades não estavam preparadas para toda essa frota de
carros.
O trabalhador necessita do carro ou do
transporte público para se locomover durante o dia, mas atualmente tem faltado
qualidade nos transportes públicos e planejamento das vias urbanas. A falta de
qualidade de vida agora é geral, pois mesmo para quem tem carro, muitas vezes,
o dinheiro gasto com a gasolina e a perda de tempo, não compensam.
O meio ambiente não pode ser esquecido
nisso tudo, pois ele também se insere na qualidade de vida. Os quilômetros de
engarrafamentos em todos os lugares do mundo só mostra o quanto mais poluído
tem ficado o ar. Usar a bicicleta é um bom exemplo de opção melhor para o meio
ambiente, para a própria saúde e até mesmo para a locomoção, devido ao seu
tamanho.
A frota de veículos tem aumentado muito,
pois apesar de não ser sinônimo de velocidade por causa do trânsito, tem se
mostrado mais confortável. Segundo uma pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada), em 2011, 55% dos entrevistados se declararam insatisfeitos
com os serviços públicos no Brasil.
Portanto, é necessário que se busque e
exija melhorias do transporte público para que valha a pena tanto
financeiramente como em relação a velocidade, com menos perda de tempo e menos
poluição ao meio ambiente. Com essas melhorias, e fazendo com que o
trânsito flua com vias de acessos melhores, provavelmente, as pessoas
priorizariam os serviços públicos e não os veículos.
Aluna: Luana Augusto
Professor: Diogo Didier
Criaturas humanas transvestidas de automóveis. Assunto para psicólogos e antropólogos irreverentes escumarem o canto da boca. Começa pela fraqueza humana escondida na potência forte do motor. Passa pela transmutação da imagem, da roupa de aço que confere performance, do isolamento no mundinho confortável, da preguiça orgulhosa, da glamourosa doença inconsciente, por vezes doces abobalhados, do moderno, do fascinado, do mundo da felicidade artificial, da aparência superior, do elitizado, do estratificado, do diferencial, do vencedor, do troféu, eternos agoniados consumidores de uma indústria voraz, volátil, estratégica, competente e espertíssima...:)
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