Ideal
de beleza Parnasiana
Desde
a Grécia Antiga, o ideal de beleza era obtido de forma matemática, baseada na
famosa proporção áurea. Atualmente, o modelo de beleza parnasiana disseminado
pelos meios midiáticos mostra homens e mulheres que passam por procedimentos
estéticos e cirúrgicos que são concebidos como o protótipo ideal de beleza
moderna, quando geralmente a realidade de quem presencia ou aprecia é distinta
desses padrões.
Seja
nos filmes ou em novelas o(a) mais belo(a) é sempre o(a) que tem o final feliz.
As crianças são bombardeadas com essas informações desde cedo resultando em uma
busca incessante pelo padrão de beleza pré-estabelecido. Advindo a isso, tem-se
conseqüências como os distúrbios alimentares. Segundo o IBGE aproximadamente
47,8% das jovens entre 12 e 16 anos no país sofrem ou já sofreram algum tipo de
distúrbio alimentar por não gostarem de seus corpos.
Apesar
dessa busca existir entre homens e mulheres, elas são as mais influenciadas.
Segundo pesquisa realizada pelos meios midiáticos, o número de cirurgias
plásticas em mulheres no país entre 2009 e 2012 cresceu 120%. A busca pelo
corpo perfeito nas academias, pelo rejuvelhecimento ou pelo certo número no
manequim são reflexos disso. No contexto social moderno, não há a ideia de
aproveitar o transcorrer dos anos, mas sim lutar contra eles e estar no mesmo
patamar de beleza das pessoas emanadas pela mídia.
Portanto,
é necessário que a sociedade consiga conceber que essa beleza propagada não é
um modelo obrigatoriamente a ser seguido, que esse ideal é individual; o que
pode ser considerado belo para uma pessoa talvez não seja para outra. Partindo
desse princípio, será possível deixarmos de ser marionetes dos meios midiáticos
e passarmos a nos aceitar como realmente somos.
Aluna: Débora Raiane
Professor: Diogo Didier
Nenhum comentário:
Postar um comentário