Ao abordarmos o tema
saúde no Brasil, estamos falando em carência, e essa, está ligada não só a má
infraestrutura oferecida aos hospitais públicos, mas também, na falta de
médicos, sobretudo nas periferias das grandes cidades. Tamanha ausência, dessa
classe trabalhadora, tem acarretado uma necessidade de se contratar médicos estrangeiros;
afim de sanar as dificuldades da população e ajudar a salvar vidas.
Falta de segurança e de equipamentos,
pouca valorização e má remuneração aos profissionais da medicina são fatores
responsáveis pela desassistência destes, a população das periferias. Das quais,
aliados a hospitais cada vez mais virtuais, utilizam-se de equipamentos
cenográficos, apenas, para fazer figurações em espetaculares inaugurações.
Assim, como resposta das’’N’’ precariedades, tem-se aumentado mais e mais o
número de plantões a jato e de médicos chamados fantasmas.
Com a iniciativa de minimizar essas
questões, o governo resolveu criar o programa Mais Médicos, partindo da ideia
de contratar médicos estrangeiros para atender as áreas desassistidas. No
entanto, é importante lembrar que contratar doutores de fora pode não ser a
solução para esses problemas. Quando a questão a se tratar é a falta de
investimentos.
Segundo uma pesquisa feita pela
Universidade de Campinas (UNICAMP), a saúde pública no país está doente, e o
diagnóstico pode ser ainda pior. Dados mostram que para cada 1000 habitantes no
Brasil, há menos de 2 médicos disponíveis. No norte e nordeste, esse número é
ainda mais preocupante, menos de 1 médico para cada 1000 pessoas.
Portanto, percebe-se que é preciso
investir mais na saúde do Brasil, para, não apenas uma melhor assistência à
população, mas também para que os médicos possam atender com qualidade,
sobretudo, os hospitais públicos. Porque o problema não se resume apenas no
local de origem dos médicos, seja de onde tenham vindo, mas sim, quem está
disposto a trabalhar sob o prazo de salvar vidas, independente de sua
localidade.
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