26 agosto 2013


Não. Eu não vou falar da lindíssima música de Marisa Monte, a qual encabeça esse texto. Também não vou falar de como o beijo é bom, dando múltiplos conceitos sobre ele ou várias formas de fazê-lo. Acho que sabemos beijar o bastante. Também não vou falar sobre amor, carinho, respeito, ou amizade. Na verdade, é o inverso disso. Quando vi as polêmicas em torno do beijo entre o jogador Sheik do Corinthians e o seu amigo, percebi como a nossa sociedade é carente e ignorante. Carente de amor, de carinho de respeito e de amizade. Mas, por outro lado, ignorante, pois ainda confunde essas palavras em prol de um fanatismo idiota, o qual brutaliza os indivíduos igualando-os a muitos animais irracionais.

Tudo isso porque existe uma falsa ideia de que os homossexuais não existem no mundo futebolístico. Ou, que não há torcedores, técnicos e, principalmente jogadores gays. Quem disse isso? Quem inventou esse senso comum? Como ele se perpetua entre nós, em tempos tão "modernos"? As respostas para tais indagações residem no machismo que, volta e meia, ressurge na sociedade. É por causa dessa cultura do macho, a qual polariza a educação de meninos e menina desde cedo, dizendo que o que é de homem e o que é de mulher. "Meninos jogam bola, meninas brincam de boneca", "Meninas se vestem de rosa, meninos de azul" Esses ditames ridículos são os culpados pela formação distorcida de muitos adultos, os quais não conseguem romper esse circulo vicioso e quando o fazem são rapidamente tachados de maricas ou sapatão.

Nesse sentido, é coisa de homem também não demonstrar emoções em público. Chorar está fora de cogitação. Isso mostra fraqueza, feminilidade, características essas restritas ao universo mulheril. Beijar então, não pensar. O beijo entre pais e filhos, por exemplo, pode acabar em tragédia, como a que aconteceu no ano passado quando o pai caminhava com o seu filho de braços dados e foi "confundido" como um casal de homossexuais. Resultado, foram agredidos pelos "Machões" que queriam manter a integridade das suas virilhas preservadas. Se entre parentes próximos casos de violência acontecem dessa forma, imagine entre amigos, colegas ou homossexuais de fato. No primeiro caso, ser amigo, sobretudo se forem dois homens, remete a nutrir certa distância, pouco contato corporal, abraços imprecisos e outras coisas do tipo.

Beijar, nestes casos, não dá, principalmente se for em público. Há o risco de ser xingado, ou violentado por essa sociedade que tolera apenas que homens se cumprimentem com um singelo aperto de mão. Com as mulheres já acontece o contrário. Elas podem se abraçar em público, se beijar e até a andar de braços dados, já que para o deleite dos fornicadores, isso soa até meio sexy, pois boa parte da sociedade nutre o doentio fetiche de ver duas mulheres se acariciando. Toda essa cultura é fruto, entre tantas coisas, da desinformação e da imposição de modelos de conduta pautados no gênero de cada indivíduo. Acontece que nem todos seguem isso à risca e, por isso, são impiedosamente crucificados pela nossa recalcada sociedade. Foi o que aconteceu com o jogado Sheik do Corinthians. Se ele fosse uma pessoa "comum", não famosa, possivelmente estaria morto numa página de um jornal, ganharia uma breve matéria num telejornal e depois serviria de estatística para os muitos casos de homofobia espalhados pelo país.

Mas, como estamos falando de FUTEBOL, o esporte mais querido do Brasil. Aquele que lota campos, com homens exaltados torcendo pelos seus times. Um esporte nacionalista, onde brancos, negros, pobres, ricos, héteros, gays, homens e mulheres, todos se unem por uma só paixão. União mentirosa, pois esse esporte não é de todos. Ele seleciona, ou no caso do jogador do Corinthians, é selecionado por uma torcida de loucos que decide o perfil de torcedor que deve manter intacto os padrões dos grandes times. Ou seja, tem que ser homem, macho, viril. Nada de demonstrar carinho entre outros homens, por mais que estes sejam parentes. Ou amigos, como no caso de Sheik. Tudo isso porque no futebol não pode ter gay. Gostaria muito de saber se um grande atleta do futebol fosse homossexual, mesmo sendo talentoso, se a sociedade iria ignorá-lo por causa da sexualidade dele. Se é que já não exista um e a gente não saiba.

Outro exemplo da homofobia nesse universo foi o caso de outro jogador de futebol, Richardson do São Paulo. Ele que, ao contrário do Skeik, não se intimidou com as ameaças da torcida, do time e da sociedade e continuou seguindo a sua vida como jogador, ao passo que fazia tudo aquilo que qualquer ser humano tem o direito de fazer: ser feliz. Vale lembrar, que esse atraso no futebol não é algo abrangente. Em alguns times estrangeiros, por exemplo, alguns jogadores saíram do armário e mesmo assim continuaram exercendo a sua profissão. Então, o país do samba, do sexo e da pornografia, e do futebol, também se agrupa entre as nações mais assexuadas, hipócritas e homofóbicas do mundo. Tudo isso por que criamos divisões ridículas para os gêneros, como se as nossas genitálias controlassem as nossas mentes e personalidades.

Enquanto isso, torcedores fanáticos e desocupados, times conservadores e hipócritas e a leiga sociedade em geral acredita piamente na ideia de que não há gays no futebol e se há eles devem ser rapidamente expulsos, pois não se enquadram nesse esporte. Coitados! Esses que creem nessas coisas absurdas esquecem que a homossexualidade está em todo o lugar e, muitas vezes, não percebemos. Esquecem também que muitos gays torcem, vão aos estádios, assistem aos jogos de futebol, ou seja, custeiam de alguma forma esse bando de semialfatebizados que são idolatrados por apenas chutarem uma bola. Também se esquecem de que a homossexualidade não impede que o atleta X ou Y seja menos talentoso. Contrariamente a isso, em vários campos onde o gay exerce alguma função ele acaba se sobressaindo dos outros para mostrar que não é apenas superior por ser gay, mas porque ele é bom no que faz e ainda e gay, derrubando o pensamento ridículo de que a homossexualidade remete incapacidade. 

Logo, parem de enxergar gays apenas em salões de cabeleireiros, boates, no mundo da moda ou na mídia. Eles estão por ai exercendo as mais variadas funções. Alguns mais corajosos, se assumem de cara. Outros, com medo da represália social, ainda se escondem em armários, quartos, vestiários e, porque não, esportes diversos. O que importa não é a sexualidade desse indivíduo, mas o que eles tem a oferecer. Geralmente, são pessoas educadas, antenadas, respeitosas e humanas. Então, espero que o inocente beijo do jogador do Corinthians não volte a ser interpretado como uma afronta, mas sim como um avanço. Um passo significativo de um hétero que, inocentemente fez uma brincadeira com um grande amigo e nem sequer imaginou no que iria acontecer, para a construção de uma sociedade mais plural dentro e fora de campo. Quem sabe assim os verdadeiros gays, tanto nas torcidas quanto aqueles que estão jogando em campo, criem coragem para serem livres de verdade. 
Negros no Brasil: A dicotomia entre o sucesso e a liberdade.

           Sob os chicotes dos seus senhores e das marcas cravadas em suas almas, os negros sobreviveram por muito tempo com rastros de um período duro e escravista. Hoje, apesar de se ter passado um bom tempo, os traços da violência ainda persistem em permanecerem abertos, e estes, substituídos apenas, pelo açoite da desigualdade, ignorância e discriminação.

          Fruto de uma herança lusitana e de uma sociedade estratificada socioeconomicamente, o Brasil em seus segmentos, ainda é um país, onde os negros possuem poucas oportunidades; seja nas escolas, um cargo na política ou até mesmo na busca por um emprego. Nesse sentido, o preconceito incubado de uma grande parte das pessoas, aliado a falta de oportunidades, resulta na imagem do negro, ligado a pobreza, ou melhor, a marginalidade.

         Entretanto, os negros, em meio das tantas dificuldades enfrentadas, têm buscado galgar, mesmo que lentamente, um espaço perante a sociedade. E de fato, isso vem acontecendo, seja através da arte, política, educação ou até mesmo na realidade dos negros legitimada pela música. No entanto, apesar de certos avanços, não podemos usar os poucos exemplos, se comparado ao total de habitantes no mundo, que conhecemos e alcançaram o seu espaço, como tese para fantasiar a ideia de uma melhoria no país.

       Segundo uma pesquisa feita pelo IBGE mostra que a taxa de homicídios dos jovens negros é 74% maior que a taxa de homicídios de jovens brancos, em qualquer estado do país. Tal resultado mostra não só o preconceito presente no Brasil, mas também como os negros ainda representam o segmento mais frágil de nossa sociedade.

       O abolicionista Joaquim Nabuco já dizia, “Não basta extinguir a escravidão, é preciso acabar também com a sua obra”. Entretanto, para que isso aconteça, é necessário que se traga à tona, o respeito mútuo entre as pessoas, e o espírito de convivência e cidadania; além é claro, de uma boa educação e investimentos suficientes para subtrair não só o preconceito e a discriminação contra os negros, mas para também, libertá-los de vez, dessas amarras ligadas a pobreza e a exclusão.


Aluno: Paulo Ricardo Mendes da Silva
Professor: Diogo Didier

O QUE A NAÇÃO BRASILEIRA REALMENTE QUER?

1 SÍNTESE

Para o Brasil ser um país de primeiro mundo, NÃO TEM OUTRA FORMA, se não tirarmos o poder do político. E qual é este poder? O dinheiro proveniente dos impostos que pagamos, pois TODAS estas manifestações não irão passar de fogo de palha se NÓS não começarmos no que faz o mundo funcionar (dinheiro). Em segundo lugar, mas conjuntamente, eliminar os privilégios e imunidades dos políticos (em minha opinião eliminar o legislativo e passar o legislativo para O POVO, para o próprio povo criar e aprovar as leis e as mesmas ficarão sob a guarda do judiciário, cabendo apenas aos governantes ratificarem as leis) para que respondam por suas safadezas, para que os mesmos fiquem na coleira do povo e por fim a justiça que TAMBÉM DEVERÁ SER DEMOCRÁTICA, com eleições de juízes.

2 INTRODUÇÃO

Tenho reparado que os manifestantes, assim como todos nós, querem mudanças em toda a política do Brasil, pois as vozes do Brasil gritam que "O GIGANTE ACORDOU" e reivindicam impostos mais justos, preços mais justos, mais liberdade de comércio (que é o ponto chave que determina se uma nação progride, ou regride), menos corrupção (quiças a ausência total dela), mais dignidade com o povo que paga todos estes opressores blindados do estado, mais investimentos em saúde, educação, transporte e estradas. Mas como fazer isto para termos um país de primeiro mundo? 
Todos os manifestantes estão reivindicando, mas não têm um objetivo concreto para estas reivindicações, o que eu acho ariscado, pois desta forma os políticos podem acabar nós aprisionando mais uma vez em suas garras para continuarmos trabalhando feito escravos para enriquecer estes políticos corruptos continuarem mantendo o Brasil no grau mais baixo de desenvolvimento, pois o nosso país NÃO É DEMOCRÁTICO e sim ditatorial "democrático", porque nós só podemos colocar o ditador no poder e depois que ele entra é blindado por artifícios inescrupulosos criados pelos próprios políticos, sem o consentimento do povo, mais ninguém pode fazer nada, pois eles roubam, podem até serem condenados, mas não vão presos e NÃO DEVOLVEM O QUE ROUBARAM, além de serem reeleitos mais tarde. Se disser isto para um político, ou "especialista", vão dizer que é democrático, porque o Estado tem ferramentas para impedir os abusos políticos. Mas porque então isto não acontece?
Todos os países têm defeitos e isto que eu direi agora pode não ser a cura para todas as "doenças", mas eu peço para quem tem uma ideia melhor que complemente nesta carta de reivindicação para termos um país melhor.

3 COMO TERMOS UM PAÍS MELHOR?

3.1 IMPOSTOS (o principal)

Em minha opinião os impostos deveriam ser pagos SOMENTE ao município, ou seja, todo mundo (cada um de nós) pagarmos impostos somente na fonte municipal e isto inclui também o imposto de renda, IPTU, IPTR, impostos sobre produtos e TODOS os impostos estaduais e federais cobrados diretamente do CPF, ou CNPJ serem extintos, pois desta forma não precisaríamos pagar tanto valor de imposto e não seria mais do que uns 4% ou 5% sobre cada produto comprado, cada lucro que o cidadão teria (imposto de renda) e de cada propriedade do cidadão (IPTU, IPTR, IPVA etc.), tudo isto ser pago somente na fonte municipal. Mas e como ficaria com estado e país (Estado)? Simples, o município ficaria com a sua parte e repassaria a parte pertencente ao estado e o estado passaria a parte pertencente do país para o país. Suponhamos que uma cidade pequena gere R$20.000.000,00 de renda anual e que este imposto seja de 5%, isto daria R$1.000.000,00 de imposto e não como ATUALMENTE R$8.000.000,00=40%. Então imaginem que esta seja a média de imposto por cidade do país e juntando todas as cidades do Brasil daria R$570.000.000.000,00, agora imaginem grandes metrópoles, como São Paulo e Rio que geram negócios DIÁRIOS de milhões e até bilhões de reais! Não faltaria dinheiro pra ninguém e teríamos as melhores estradas, os melhores hospitais, a melhor educação, o povo não seria mais humilhado esperando atendimento médico até o seu ente querido morrer na porta de um hospital!

Isto daria perfeitamente certo e para isto CADA UM deve fazer sua parte. Mas como? Ali entra outro ponto que eu quero abordar, que seria o CONTROLE FEITO PELO POVO, ou seja, como a fonte geradora de imposto seria o município (aliás, o estado não produz o país não produz, ou seja, tudo que é produzido sai DOS MUNICÍPIOS, sem exceção, todo e qualquer lucro é proveniente de algum município) seria muito fácil você controlar e rastrear onde o seu imposto (dinheiro suado que você ganhou para entregar em bandeja de ouro pra o político corrupto e não saber sua real finalidade) pago seria aplicado e para isto seria preciso implantar um sistema semelhante com o sistema dos correios, porém para cada consumidor fazer uma compra, este consumidor terá que fornecer um número de controle de imposto (este número é único e cada número representa uma pessoa), para isto seria necessário fazer um cadastro e cada um poderia acompanhar pela internet através do seu número, pra onde seu dinheiro está indo, em que obra está sendo aplicada e quanto que está sendo gasto em cada obra (materiais/quantidade/preço médio dos produtos, mão de obra), quanto que esta sendo gasto com cada funcionário do município, estado e país, mas para isto funcionar O BRASILEIRO TEM QUE PARAR DE ENTREGAR O DINHEIRO QUE GANHOU DE MÃO BEIJADA PARA O POLÍTICO FAZER O QUE QUISER (COM CERTEZA ABSOLUTA ELE IRÁ ROUBAR) E TODOS NÓS SERMOS FISCAIS DO PAÍS (não só dos impostos, mas com tudo, ou seja, está na hora de sermos democráticos com país e não só na eleição para escolher o político que menos rouba). A HORA É AGORA, OU NUNCA MAIS!
Outra coisa que atrasa demais o desenvolvimento do país é o que o governo vem fazendo com o mercado brasileiro, ou seja, o brasileiro pode comprar somente o que O GOVERNO PERMITE, pois o governo permite compras que saem somente de dentro do seu OLIGOPÓLIO. Se todos pudessem comprar seus produtos sem tantas barreiras (coleiras impostas ao povo pelo governo) isto se resumiria em qualidade de vida, pois aumentaria a concorrência, teríamos produtos bons como nos países desenvolvidos por um preço justo. Como o Brasil vai ser um país de primeiro mundo com um oligopólio tão forte e nós continuarmos pagando preços de artigos de luxo ao lixo? Não tem como!
O que o Guido Mantega faz quando a importação de carros chineses, ou qualquer outro produto aumenta? Ele simplesmente aumenta a carga tributária tornando a compra e importação pelo fornecedor inviável, pois as outras empresas não pagam comissões (contratos de concessões) para o governo e o empresário protegido por estes artifícios e o governo sai ganhando, enquanto o único que perde com isto é o brasileiro que nem vê investimentos com todos estes abusos praticados, ou seja, quem toma aquela poderosa bem naquele lugar somos nós. Aqui vai o "desenho", na respectiva ordem, para quem não entendeu!

Para que vocês entendam o que é um OLIGOPÓLIO, pense no monopólio, porém a nível nacional. Porque o monopólio é proibido no Brasil? Porque ele desfavorece a concorrência, prejudica o desenvolvimento do comércio e torna os produtos com valores extremamente altos e de baixa qualidade. Mas se o monopólio no Brasil é proibido, porque os produtos nacionais e inclusive os importados custam tanto, mesmo sendo inferiores aos vendidos em outros países por muito menos? Isto acontece justamente por causa do oligopólio, pois o governo impõe barreiras (impostos) extremamente elevadas para qualquer cidadão brasileiro que queira comprar um artigo importado por ser melhor e mais barato, porém o imposto deixa a compra inviável, e não bastasse isto, o governo tem um órgão que rouba do cidadão brasileiro com aval legal, que é a receita federal (Qual é o nome que se dá a ação de ficar com algo que é de outro e não seu?). Além disto, o governo ganha comissões altas (dinheiro que fica para o político e não vai para o povo) para proteger estas empresas da concorrência externa (vide quarteto fantástico automotivo aqui no Brasil (iniciais das montadoras são: F, F, V, C)), além dos impostos abusivos para desestimular o povo brasileiro de comprar, leia-se também, desestimular o desenvolvimento e preços mais justos. Alguém já ouviu falar na lei antitruste? Pois o governo brasileiro é pró-truste e quem sai ganhando com isto são os empresários protegidos e os políticos e quem sai perdendo é o povo que tem que trabalhar cinco meses inteiros para sustentar esta safadeza.
Você trabalha anos e economiza um bom dinheiro para comprar seu carro dos... sonhos? Um uno mile usado? Pois é, nos Estados Unidos um ASSALARIADO compra um Camaro, Honda, Toyota, BMW, Mercedes, pois lá são carros normais, enquanto aqui nós pagamos mais caro para comprar um celta, mile, gol, KA do que nos EUA! Mas e daí se aqui o carro tem maior valor? Não é só o carro, tudo aqui tem preços exorbitantes, com um detalhe, nos EUA o salário é 1500 dólares (3000 reais), mas tem um, porém, como nos EUA as coisas chegam a custar à metade isto seria o equivalente a 6000 reias. Isto mesmo, um salário mínimo nos EUA é equivalente a 6000 reais e aqui no Brasil um pouco mais do que um décimo deste valor.
Se isto tudo não for o suficiente para que você veja como é importante do POVO SER DEMOCRÁTICO E TER O CONTROLE DOS IMPOSTOS, então eu sugiro que você confie nos políticos e deixe o Brasil virar um Cuba. O BRASIL NÃO É CUBA! 
O povo brasileiro já cansou de trabalhar só para sustentar empresários e políticos, o povo agora quer também usufruir de seu trabalho.


3.2 POLÍTICOS 

A palavra política quer dizer politika (do grego) que é a pessoa que nasce nas "cidades" (entenda-se Brasil) livres e iguais perante a lei detentores de dois direitos, isonomia (igualdade perante a lei) e isogoria (o direito de expor suas opiniões sobre quais ações sua cidade deve tomar ou não). Mas o povo brasileiro realmente pode exigir alguma coisa benéfica para si no atual sistema arcaico político? O povo brasileiro consegue exercer seu direito político de forma soberana? Será?
Nosso sistema atual de política não é muito diferente do período monárquico do Brasil, pois muita coisa ainda funciona de tal forma. O nosso ditador "político" eleito de forma democrática pelo povo, quando assume o poder ele se torna blindado e o povo perde o acesso e a liberdade de exigir os seus direitos, direitos estes que os políticos pagos com nossos impostos superfaturados têm o dever de zelar, porém para os políticos o mais importante é dificultar (ELIMINAR) o controle dos impostos para o povo, somente o congresso decide qual lei é a melhor e ainda ajeitam falcatruas para se protegerem mais ainda como a PEC37, tirando do controle órgãos que vem dando mais ou menos certo, pois a única finalidade do político não é a política, mas sim o próprio interesse=ditadura.
Uma forma de eliminar a corrupção seria indubitavelmente o povo tendo controle total do imposto que é pago em seu país (vide IMPOSTOS deste artigo), pois dinheiro é poder e se o político não tiver o controle do dinheiro, SOMENTE então o povo pode exercer a DEMOCRACIA.
Umas das medidas a serem tomadas seriam a de que NENHUM político poder autopromover o seu salário, mas sim SOMENTE O POVO que poderá dar aumento para o político através de um plebiscito. Como seria realizado? Se os brasileiros tiverem ótimas condições de se manter, boa qualidade de vida e uma infraestrutura boa (saúde, educação, lazer etc.) os políticos recebem aumento, pois estão trabalhando direito (o país se desenvolve e o povo ganha mais), mas quando o Brasil começa a ir mal, novo plebiscito para reduzir os salários, pois funcionário trabalha, funcionário ganha, ou seja, nada mais justo, pois será igual ao cidadão comum e trabalhador que dá duro o dia inteiro.
Outra medida seria QUALQUER LEI que interfira de forma direta no povo somente poderá ser aprovada mediante plebiscito também, inclusive as leis de iniciativa dos próprios deputados e vinculadas ao interesse próprio.
Outra medida seria a extinção da imunidade diplomática dos políticos e a extinção do foro privilegiado, pois o político que cometa abusos ele deve responder perante a lei e arcar com todas as consequências que qualquer cidadão comum arcaria, pois só assim o povo conseguirá exercer a real democracia e manter o político na coleira, que é o seu devido lugar e não como acontece atualmente em que o nosso político mantém o seu povo na coleira, pois o político TEM QUE TEMER A NAÇÃO (DEMOCRACIA).
Reflitam bem de como era no Brasil imperial e compare com o que ocorre hoje, pois é não é muito diferente do Brasil colônia, pois ainda continuamos dando ouro em troca de espelhinhos, isto somente porque a nossa política NÃO É DEMOCRÁTICA.
Colocamos os legisladores no poder (o que é um erro, pois permitimos a eles legislarem qualquer coisa, mesmo que vai contra a democracia) e o que eles legislam? Quais são as leis realmente benéficas que eles criam para o povo? Ultimamente não criaram nada que favoreça o cidadão e quando falo o cidadão, eu refiro-me a todos os setores de desenvolvimento, pois as únicas coisas que eles vêm fazendo são criar leis para se protegerem e camuflar toda a sujeirada que fazem.
O congresso agora está funcionando um pouco mais, mas somente para abaixar a poeira, pois o legislativo nacional é tão inútil quanto o legislativo estadual e municipal, ambos deveriam ser extintos. Pense bem, quanto que estes INÚTEIS (senadores, deputados e vereadores) consomem (SUGAM) por ano do já tão explorado plebeu para sustentar esta monarquia? Um deputado consome milhões por ano, fora os milhões e até BILHÕES QUE UM deputado chega a roubar todos os anos. O absurdo É TAMANHO que os próprios deputados assumem que são incompetentes. Isto que dá nos votarmos em analfabetos e ENTREGARMOS O NOSSO DIREITO DEMOCRÁTICO para estes ASNOS legislarem, por isto que nosso sistema legislativo, embora seja uma cópia dos EUA, é um fiasco e por isto a mais de 500 anos o brasileiro não é tratado como merece.
Só analisem o que o senador Ricardo Ferraço disse em entrevista ao Jornal da Globo em 05/07/2013 na matéria sobre parlamentares ACELERANDO votações no congresso nacional após protestos "Eu defendo que o senado possa fazer tudo aquilo que não fez. Você pode me perguntar assim-Ah, mas está fazendo em razão da pressão popular? - É verdade, mas está fazendo". Só por ali vocês podem ter uma ideia do absurdo que o legislativo é, pois estes ratos não querem nada com nada, só aprontam tretas em prejuízo do povo para encher o bolso deles de dinheiro, ou seja, se o povo NÃO EXIGE eles trabalham para o povo, mas sim somente para si. Se você tivesse uma empresa e funcionários assim, o que você faria? Demissão por justa causa.
Como o legislativo é um tremendo fiasco EU PROPONHO a extinção do legislativo dês da esfera federal, até a esfera municipal, mas daí vão vir os "especialistas" de uma figa, que geralmente são burocratas e/ou filiados a partidos políticos que só querem o mal do povo e vão dizer que "isto é impossível, pois a constituição não permite, tem que ser criada uma nova constituição e os gastos vão ser extremamente elevados com plebiscitos e tralálá e trolôlô, mas tem um, porém, a constituição federal foi feita pelo povo e se ela não está sendo efetiva o povo pode criar uma nova constituição numa boa. Vejam só o que diz o artigo 14 da Constituição Federal "Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular.", ou seja, O POVO pode requerer um plebiscito COM TODO O CONTEÚDO PRESENTE NESTE ARTIGO para ser aprovado, ou não, mediante vontade popular e todos podem ficar tranquilo, pois se não existir mais estes abutres chamados senadores, deputados e vereadores, tenho certeza absoluta que serão necessários INÚMEROS plebiscitos para gastar somente o que UM DEPUTADO ESBANJA, e a vantagem é que a lei aprovada pelo povo terá eficácia e este gasto será muito bem aproveitado, diferente com os bilhões que deputados e companhia gastam por anos sem nenhum retorno para a população, mas sim um tremendo retorno para os bolsos deles.
Como isto funcionaria? Seria assim, o povo terá que requerer plebiscito para que alguma lei, tanto faz se for uma lei para garantir um direito básico, ou uma lei para garantir algum lazer ao povo, ser aprovada, ou não, mesma coisa vale para as leis propostas pelo presidente, governador, ou prefeito cabendo então ao povo aprovar ou reprovar. Estas leis ficaria sob guarda da justiça federal, justiça estadual e prefeitura para lei federal, estadual e municipal respectivamente. Nos municípios não existirão mais subprefeituras e este município será todo dividido por várias regiões, onde os moradores de cada região elegerão um ouvidor que terá voz ativa na prefeitura, porém este ouvidor NÃO SERÁ REMUNERADO, uma vez que ele mora na mesma região, ou seja, todos os benefícios sugeridos por ele refletirão nele também, já que ele mora no mesmo local e irá desfrutar da mesma infraestrutura.
Outra coisa seria a reeleição, tanto para prefeito, governador e presidente, quantas vezes o candidato quiser, sendo a reeleição, em minha opinião, a cada dois anos, pois se o mesmo está sendo um ótimo ADMINISTRADOR e não dono da casa da mãe Joana, como ocorre atualmente, o povo só tem a ganhar com isto e pode reelegê-lo quantas vezes quiser, mas para isto o legislativo como ele é deve ser EXTINTO e temos que assumir a DEMOCRACIA e começarmos a tomar nossas próprias decisões e não entregarmos em bandeja de ouro para esta máfia do legislativo (como é atualmente).
Por fim ANALFABETO NÃO VOTA. Por quê? Simples, pois é INADMISSÍVEL existir analfabetos numa nação que quer ser exemplo para o mundo (Mas nós não queremos ser exemplos, apenas melhorar o país! Então pula fora, pois a ideia não é esta e sim ser um país pioneiro num sistema totalmente democrático.), por tanto só por este motivo analfabetos não votariam, pois os mesmos não existiriam, mas não bastasse isto, sendo analfabeto é mais fácil de ser manipulado, pois o meso não consegue expandir a mente (e consequentemente tomar a melhor decisão), pois o mesmo vive, de certa forma, isolado dos acontecimentos do país o que dizer então do mundo, sem leitura de jornal, revista, internet, o analfabeto só vai no que "me disseram". Claro que existem analfabetos que têm ideias revolucionárias, mas infelizmente são a exceção.

3.3 JUSTIÇA

Outra coisa errada no Brasil é a justiça, pois é inadmissível que o cargo de juiz seja vitalício. Para a justiça funcionar de forma correta e célere, o juiz deveria ser ELEITO PELO POVO e por um período não superior a dois anos, sendo facultada a reeleição. Mas dois anos não é pouco? É pouco sim e a ideia é esta, pois o juiz deve mostrar TRABALHO e caso o exercício de X juiz não tenha sido satisfatório, este juiz NÃO SERÁ REELEITO, assim como se qualquer juiz for processado por crime imediatamente perderá o cargo e nunca mais poderá concorrer a outro cargo, assim como os candidatos que já cometeram algum tipo crime nunca poderão ser eleitos. Só assim para termos um país mais justo. Imagine aquele juiz tradicional, arrogante, que acha que tem o poder do mundo nas mãos e faz o que quiser perante o povo se ele seria realmente assim se o mesmo fosse eleito? Será que ele trabalharia com tanta falta de vontade e aceitaria se corromper tão facilmente? Não, pois pelo mesmo processo que os políticos passarão após perderem os seus privilégios o juiz também passará, ou seja, será julgado por tribunal comum, pois o mesmo não será na qualidade de juiz, daí a importância do juiz ser eleito, para que o mesmo possa arcar com as consequências na forma mais severa da lei, caso contrário nossa justiça (sendo atualmente uma das mais ineficientes e injustas do mundo) continuará ruim como está, ou seja, o juiz que foi pago por uma famosa montadora alemã dá ganho de causa para a montadora, indo contra a decisão primária e favorável do juiz aqui do sul, decisão esta que favoreceria todos os donos daquele tipo de carro (quem está um pouco ligado nos acontecimentos sabe do que estou falando). Então pra que continuar com um sistema judiciário tão podre e falido quanto o sistema legislativo e tributário "foderal" onde os juízes trabalham um contra os outros e consequentemente contra o povo? Pra que favorecer um sistema onde os juízes se protegem e dão a pena máxima para o ladrão de galinha?
Outra questão é o aumento da violência em quantia e gravidade, pois infelizmente temos policiais comprados por um salário de fome que fazem parte da causa dos protestos, mas por aquela merreca que ganham todos os meses preferem protegem em excesso as autoridades enquanto a população fica a mercê dos assaltantes que após te roubarem ainda tocam fogo em você, pois a legislação proíbe você de se defender, pelo fato de proibir você de ter arma, ou seja, a legislação favorece o bandido, pois as forças policiais pagas por nós estão mais preocupadas em proteger as autoridades também pagas por nós e não obstante ainda tem um efetivo muito reduzido de policiamento ostensivo.
Por falar em legislação que defende o bandido e desprotege o cidadão de bem e pagador de impostos, outra coisa que é TÃO LÓGICA QUANTO 2+2, é a questão da punição para menores infratores, não estou falando de tapar o sol com peneira como todos vem fazendo quando trazem a tona a discussão sobre a redução da maior idade penal, mas sim estou falando daqueles asnos semi letrados do congresso criarem uma lei simples e eficiente atribuindo o grau da penalidade de acordo a tipificação do crime cometido, ou seja, não interessa se o bandido tem 10 anos de idade, 12, 14, ou 17, se cometeu um crime hediondo, ou com uma tipicidade comum a um bandido adulto, esta mesma criança, pré adolescente, adolescente, ou quase adulto será julgada e cumprirá pena de adulto, não estou falando em ir preso junto com adultos, mas simplesmente da punição ser aplicada como seria a um maior de 18 anos e sem fixa limpa após o comprimento da pena. Por exemplo, tem uma criança de 12 anos de idade, que matou alguém queimado enquanto vivo, de forma premeditada, detenção de 30 anos e sairá da cadeia só com 40 anos. Posso estar sendo radical com este exemplo, mas existem casos assim de assassinatos de extrema crueldade até com crianças mais novas, mas são muito raros, mas existem. Outra possibilidade bem vinda seria a prisão perpétua existir. Se fulano é extremamente incapaz de conviver em sociedade pelo seu desequilíbrio, deixar pelo resto da vida trancafiado e TRABALHANDO, mantendo este indivíduo ativo.
 E por fim, para mudar o Brasil, primeiro o BRASILEIRO TEM QUE MUDAR, ou seja, reflita em cada ação que você faz, como por exemplo: você devolveu o troco que recebeu a mais, ou você pagou a menos e o comerciante não notou mas você notou? Você que é comerciante explora os seus clientes com preços abusivos, ou trata seus empregados como descartáveis? Você se diz indignado com a situação do Brasil, mas você faria mesma coisa se chegasse ao poder? Você se sente bem ao ver um pobre coitado em sofrimento, ou faz gozações de deficiências dos outros? Você se acha o maior e trata os outros como capachos? Se a resposta for SIM para todas estas perguntas, VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE QUERER UM BRASIL MELHOR, POIS VOCÊ ESTÁ ONDE VOCÊ MERECE ESTAR, agora se a resposta for NÃO para TODAS estas perguntas, parabéns, pois você é uma peça do quebra-cabeça para tornar o Brasil melhor.

4 CONCLUSÃO

Eu creio que o brasileiro, podendo desta forma exercer a verdadeira democracia, possa transformar o Brasil num pais de primeiro mundo, mas como todos podem ver, nós todos vamos ter que começar a sermos pró-ativos e não simplesmente largarmos tudo nas mãos de políticos e ficarmos torcendo para que eles sejam honestos, ou seja, nós temos que nos preocuparmos mais com o Brasil do que com futebol, carnaval, programas de baixaria na TV, BBB e Cia para assumirmos o controle do país. Muitos para deturpar isto irão dizer "mas terá muitos gastos com plebiscitos", sim terá gastos, mas existe outro gasto mais justificável do que o povo decidir o que é melhor para seu país? Não existe e com certeza os gastos com elefantes brancos, funcionários públicos corruptos e políticos ladrões são muito maiores. Após as conquistas, NÃO PENSEM EM ENTREGAR TUDO NOVAMENTE PARA AS MÃOS DOS POLÍTICOS, caso contrário toda nossa revolta SERÁ EM VÃO.
Sou contra a violência e não incito qualquer tipo de violência, mas isto vai ter que mudar, nem que para isto o povo invada na marra o congresso e se as autoridades blindadas não permitirem, então faltará muito para uma guerra civil. PASSEATAS, MAS SEM VIOLÊNCIA E POR FAVOR, MANIFESTANTES, EXPULSEM OS MILITANTES PARTIDÁRIOS E VÂNDALOS DO MEIO DAS PASSEATAS. Um aviso para os partidos políticos: PAREM DE USAR AS MANIFESTAÇÕES PARA SE AUTOPROMOVEREM, ISTO NÃO TEM HAVER COM PARTIDOS POLÍTICOS E VOCÊS SE QUEIMAM CADA VEZ MAIS COM ISTO.



Assinado: Nação Brasileira






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             Pessoas que emergem das vielas escuras da periferia, das veredas de concreto e aço, das frias e perigosas madrugadas buscando satisfazer os desejos insaciáveis e voluptuosos de muitos. Todos os protagonistas desse cenário são pessoas marginalizadas e pobres, crianças de rua que anseiam um prato de comida e seres prostituídos pelos vícios e falta de oportunidades. Palco esse em que os artistas principais tornam-se invisíveis no espectro sombrio e imperceptível formado pela sociedade.

            Desde sempre, nossas ruas protagonizaram espetáculos de horror e malefícios que esteve inerente, e ainda continua, ao ser humano a partir de algumas necessidades, tais como: falta de educação, apoio e assistência. Mas, em um local onde o brilho do luar resplandece sobre todos, infelizmente, não abrange a outros. E assim continuam penando sobre uma trilha a qual dificilmente sairão dela.

            E, em se tratando do Brasil, é comum, pelo menos em nosso meio social, pessoas como estas passarem despercebidas ou, até serem percebidas, porém, pelo desprezo de muitos transeuntes. Crianças e adultos que mendigam sua alimentação; jovens que por falta de oportunidades e pela corrida tecnológica pelo emprego acabam ficando no limbo do ostracismo sediado pela discriminação e pelo preconceito de muitos “cidadãos”.

            À noite a cena se repete, portanto, com novos personagens no “reality show” de massacres e perturbações que ferem a alma de muitos corpos que buscam na prostituição um atalho para afogar as mágoas oferecidas pelo prazer do outro. Como bem é versado por um famoso cantor brasileiro “eu amo esse corpo que a plebe deseja embora ele seja prenúncio do mal”, ou seja, seres em busca de desejos não realizados com seus parceiros tornam a “comprar mercadorias descartáveis”, demonizando, assim, a figura prostituída.

            É notório que o crescimento dessa massa invisível e sem perspectiva tende a crescer. Estatísticas mostram que a cada 10 pessoas 6 são marginalizadas e invisíveis em uma sociedade com tons de preconceito e discriminação. O ideal a se fazer é igualar nossos direitos aos deles e que os mesmos possam legitimados.


Aluno: Cléston Francisco
Professor: Diogo Didier
Cenário de tragédias: falhas no sistema

O país, historicamente, vem sendo palco de tragédias, dentre elas estão como principais os acidentes das aeronaves da Gol em 2006 e da Tam em 2007; o ataque a escola em Realengo e recentemente a boate Kiss, gerando uma grande preocupação populacional. Eventos catastróficos que talvez tenham acontecido por falta de informação, a qual, é refletida na sociedade como uma mediação de difícil acesso, que desencadeia esse histórico de fatalidades.

Certamente, há que diga que todo esse contexto gerado se deve a grande falta de estrutura da nação e muitas vezes as necessidades básicas que nem atendidas pelas políticas públicas aqui regentes. Fatos bem conhecidos pela massa, estes que ela não reivindica, deixando assim os governadores "empurrar com a barriga". Segundo reportagem do Fantástico, as mortes por negligência tem crescido 37,6% ao ano, isto acontece porque em alguns ambientes há falta de manutenção ou porque algumas empresas não querem arcar com grandes custos.

Sem dúvidas, a educação, a saúde e a segurança funcionam como elementos ametais na química, que precisam uns dos outros para poder se estabilizar, de acordo com a Teoria do octeto. Logo, não havendo uma coesão entre eles, refletindo isso na nossa realidade, onde pouco se investe nestes artifícios. Aqui ainda se tem um estigma de fazer tudo de última hora, assim, não havendo um modo de prevenir tais tragédias, estas que são expressas por alguns de fatalidade, mas que algumas vezes se trata apenas de ignorância e descaso com a população.

Portanto, seria importante uma melhoria no investimento para o atendimento para o atendimento das necessidades básicas por parte de políticas públicas, mas também dar maior importância a esses problemas, desenvolvendo um modo de prevenção. Hoje, com toda a facilidade e interação com o meio social, é possível tratar destes problema, tirando assim, o rótulo de fatalidade, pois isto se deve a negligência de muitos, tanto dos que organizam o sistema, quanto dos que não reivindicam por melhorias.

 Aluno: Hugo Felipe

Professor: Diogo Didier
Visto no Terra

A decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer o registro das uniões estáveis de casais homossexuais, em maio de 2011, retrata a luta do movimento LGBT na conquista de direitos. Na lista das tantas vitórias já obtidas junto ao Poder Público, ainda não consta, porém, um dos principais objetivos: a criminalização da homofobia.

Neste especial o Terra selecionou importantes decisões que configuraram avanços na garantia de igualdade de direitos - em relação a heterossexuais - para gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, bem como a tramitação do projeto de lei que criminaliza a discriminação contra essa fatia da sociedade.

Igrejas inclusivas
10/09/2006


É fundada, no Rio de Janeiro, a Igreja Cristã Contemporânea, voltada predominantemente para o público gay. A instituição, que prega o Evangelho de Jesus Cristo e se diz aberta a pessoas independentemente da orientação sexual, contabilizou na época mais de 1,2 mil fiéis e seis filiais espalhadas pelo Brasil.

Levantamento da BBC Brasil revelou que é intenso o crescimento de fundações de igrejas inclusivas no Brasil. Segundo especialistas, seriam pelo menos dez diferentes congregações, com mais de 40 missões e delegações. Concentradas, principalmente, no eixo Rio-São Paulo, elas somam em torno de 10 mil fiéis e a maioria (70%) é composta por homens.

Cirurgia para mudança de sexo
18/08/2008


O Diário Oficial da União publica portaria que prevê a realização da cirurgia para mudança de sexo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos hospitais públicos dos Estados. Pelo texto, cabe à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde adotar as providências necessárias à plena estruturação e implantação do processo transexualizador, definindo os critérios mínimos para o funcionamento, o monitoramento e a avaliação dos serviços.

O pedido para a cirurgia, chamada de transgenitalização, pode ser feito em postos de saúde, que dão início do processo. A partir disso, inicia-se a etapa preparatória. Entre a solicitação e a cirurgia deverão se passar, obrigatoriamente, dois anos, período em que o paciente vai se submeter a um acompanhamento psicológico, para ter certeza do que vai fazer.

Adoção por casais homoafetivos
27/04/2010


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decide manter a adoção de duas crianças concedida a um casal de lésbicas do Rio Grande do Sul. Um recurso do Ministério Público do Estado contestava a decisão da 7ª Câmara Cível, que permitiu que as duas mulheres fossem responsáveis legais pelas crianças.

Em 28 de abril do mesmo ano, com o precedente aberto, outro casal homoafetivo conseguiu a guarda de uma criança, no município de Tangará da Serra (MT). Nos dois casos, um dos pais já era responsável legal da criança. Os pedidos requeriam a extensão do direito ao companheiro.

Direito de usar o “nome social”
19/05/2010


Servidores públicos federais travestis ou transexuais conseguem o direito de usar o 'nome social' (como preferem ser chamados) em cadastros dos órgãos em que trabalham, crachás de identificação, no endereço de e-mail servidor e na lista de ramais do órgão.

Outra concessão semelhante foi no Estado do Ceará, onde estudantes travestis e transexuais podem usar os nomes sociais nos documentos internos das escolas. No Rio Grande do Sul, desde 17 de maio de 2012 é aceito como documento oficial a Carteira de Nome Social, que pode ser feita em todo o Brasil, mas só vale no Estado.

Inclusão do companheiro na declaração de IR
29/07/2010


Parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional dá direito aos homossexuais de incluir o companheiro ou companheira como dependente na declaração do Imposto de Renda. A decisão ocorreu após a consulta de uma servidora. O parecer foi baseado no princípio de igualdade perante a lei e lembrou que o mesmo benefício é concedido a casai heterossexuais. 

O texto afirma ainda que o direito tributário não se presta à regulamentação e organização das conveniências ou opções sexuais dos contribuintes. 'A afirmação da homossexualidade da união, preferência individual constitucionalmente garantida, não pode servir de empecilho à fruição de direitos assegurados à união heterossexual.'

INSS
10/12/2010


Decreto garante, de forma definitiva, o direito de homossexuais receberem pensão pela morte de seu cônjuge. A norma foi adotada com base em conceitos do Código Civil Brasileiro e da Constituição que garantem o bem-estar do cidadão sem nenhum tipo de discriminação, dizia a publicação do Diário Oficial da União (DOU).

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagava desde 2000 pensões às pessoas que demonstrassem ter tido uma união estável com um homossexual, mas apenas para cumprir uma sentença judicial e não por determinação do Executivo. Sendo assim, antes, o direito poderia ser revogado a qualquer hora em algum tribunal.

Reconhecimento da união estável
05/05/2011


O Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece o registro das uniões estáveis de casais homossexuais. A votação foi unânime e estendeu aos casais homoafetivos os mesmos direitos que os heterossexuais. Na maioria dos votos imperou argumentos relacionados aos direitos universais à liberdade, à dignidade humana e do princípio da proibição de atos discriminatórios.

O plenário, no entanto, não delimitou o alcance e limites da decisão. Com isso, questões como autorização a casamentos civis entre gays ou o direito de registro de ambos os parceiros no documento de adoção de uma criança ainda podem ser contestados na Justiça. Com o reconhecimento, os magistrados abriram espaço para que gays tenham acesso a heranças e pensões (alimentícia ou por morte), além do aval de tornarem-se dependentes em planos de saúde e de previdência.

Cônjuge na identidade militar
29/06/2012


Nove meses após se tornar o primeiro militar a se casar com uma pessoa do mesmo sexo na história da Marinha do Brasil, o cabo João Silva conseguiu, finalmente, incluir o nome de seu cônjuge, o gestor público Cláudio Nascimento, em sua identidade militar. Com a decisão, Cláudio passou a ter todos os direitos e benefícios de um militar, como já ocorria em casais heterossexuais.

Após esbarrar na resistência da Marinha em reconhecer os direitos de seu marido, João conseguiu a intervenção do governo federal no caso, via Ministério da Defesa. "Depois que o ministério da Defesa interveio, e a Marinha acatou, o documento que demorava 48 horas saiu em trinta minutos, super rápido", disse o militar.

Licença-maternidade a pai adotivo gay
30/08/2012


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concede, pela primeira vez na história, o benefício de licença-maternidade a um pai adotivo que vive em união estável homossexual. O beneficiado foi o bancário Lucimar Quadros da Silva, que teve o direito reconhecido dois anos após a adoção da criança.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concede, pela primeira vez na história, o benefício de licença-maternidade a um pai adotivo que vive em união estável homossexual. O beneficiado foi o bancário Lucimar Quadros da Silva, que teve o direito reconhecido dois anos após a adoção da criança.

Criminalização da homofobia
02/04/2013


A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República apresenta o texto inicial de um substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122, que trata da criminalização da homofobia, a integrantes do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais (LGBT). Com um texto mais enxuto do que a proposta inicial, o substitutivo classifica como crimes de ódio e intolerância os crimes contra esses segmentos. 

A expectativa é que com o novo texto seja possível acelerar a aprovação da matéria, que tramita desde 2006 e, assim, chegar a uma lei que criminalize especificamente os crimes de natureza homofóbica. A proposta de substitutivo será discutida pelos integrantes do Conselho Nacional de Combate a Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que podem propor alterações. Após concluído, o texto do substitutivo pode ser apresentado pelo senador Paulo Paim (foto), que é relator do projeto na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.

Casamento civil gay
14/05/2013


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprova uma resolução que obriga os cartórios de todo o País a converterem uniões estáveis homoafetivas em casamentos civis. A decisão não 'legaliza' o casamento gay no País - para isso, seria necessária a aprovação de uma lei no Congresso Nacional. Na prática, a resolução autoriza a celebração do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, direito já previsto a casais heterossexuais.

Antes, os cartórios de 12 Estados brasileiros e do Distrito Federal já haviam recebido ordens das corregedorias dos tribunais de Justiça para que passassem a celebrar o casamento civil entre homossexuais, bem como a conversão de união estável homoafetiva em casamento civil. Porém, os outros Estados não tomaram a mesma iniciativa, e os cartórios deles poderiam aceitar ou negar o pedido. Um cartório ainda pode negar o casamento civil a um casal gay, mas o oficial poderá sofrer sanções administrativas. Nesses casos, a CNJ orienta que os casais comuniquem eventuais recusas aos juízes-corregedores de seus Estados.

Em 1º de março de 2013, o direito a casamento civil para casais homossexuais já havia entrado em vigor no Estado de São Paulo. Após um mês de vigor da nova norma, a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP) identificou um aumento de quase 4 vezes no número de casamentos homossexuais.

19 agosto 2013

Não é de hoje que escrevo. Muitos antes de me tornar professor, na infância, eu já tinha uma relação com as palavras. Nesta época, lembro-me bem que costumava escrever pequenos versos num caderno mirrado, o qual ganhara junto ao material escolar ofertado pelo governo. Nele também mantinha o hábito de copiar as músicas que mais gostava de ouvir, para depois ver se escrevi certo cada letra. Desde sempre, não sabia explicar essa relação com a palavra escrita. Sentia uma imensa necessidade de escrever qualquer coisa, por mais ilógico que fosse. Com o passar dos anos, essa escrita foi ganhando novas conotações e contornos diferenciados. Tudo isso se deu não só por causa do meu exercício quase semanal com os textos escritos, mas com a minha capacidade de olhar o verbo e verbalizar esse olhar de uma maneira muito particular. Muito minha. Uma relação íntima e unitária que se estabelece sempre em que algo me chama atenção, convidando o meu olhar a enxergar a realidade além do que o meu biológico globo ocular pode captar.
Para isso, poderia trazer vários conceitos acadêmicos que pudessem explicar como se processa a escrita, desde a sua construção mental até a materialização no papel. No entanto, me dou o direito de me despojar dos academicismos para retratar o que sinto quando escrevo algo. Na verdade, eu não possuo uma única maneira de escrever. Nem tão pouco procuro temas específicos para direcionar meu olhar. Escrevo aquilo que inquieta meu ser. Aquilo que me perturba, ou que, no mínimo, fere o que eu acredito ser correto, humano e digno de ser discutido. Então, para entender bem o meu traçado com a palavra, é preciso entender um pouco do que é essa avalanche chamada Diogo Didier. Nunca tentei me conceituar. Acho que nenhum ser humano consegue se definir por completo. Entretanto, algumas coisas em mim são tão perceptíveis que acabam resvalando em meus textos. Entre essas coisas, as palavras felicidade e liberdade são as principais. Em minha mente, ser feliz é ser capaz de se libertar das amarras que nós mesmos criamos. É arrebentar as correntes da ignorância. É vencer as barreiras da discriminação. É trancafiar o preconceito e viver sem tabus, sem bloqueios, aproveitando cada momento que a vida pode oferecer.
Essa filosofia de vida, (se é que pode ser chamada de filosofia), é a essência dos meus textos. Escrevo sobre o que quero, como quero e do jeito que quero. Esses quereres nem sempre são vistos e lidos da melhor forma possível. Vez ou outra alguém se manifesta contrário ao que eu escrevo e isso é bom, pois confronta o meu eu e me faz pensar sobre o ponto de vista do outro. No entanto, geralmente o meu ponto de vista é tão persuasivo que não me permito retroceder a opiniões tachativas e limitadas. Na verdade, escrevo para romper as limitações alheias. Para mostrar a quem está do outro lado que existe outro olhar sobre o mesmo objeto. Faço isso para alargar as mentes daqueles que são hipnotizados por esse sistema de marionetes denominado de sociedade, onde alguns ditam e muitos obedecem sem questionar. Não posso ver tudo isso e ficar inerte, como se o mundo a minha volta não me pertencesse. Ele me pertence. Como pertence aos meus parentes, amigos, colegas, alunos e tantos indivíduos que passam ou passaram pela minha vida. Então, é no exercício da palavra que percorro as questões dessa gente oprimida e mostro a elas que há uma possível saída e que esta não é impossível de ser realizada, visto que ela reside dentro de nós mesmos.
Dentre os muitos temas, destacam-se os polêmicos. Entende-se aqui por polêmica todos aqueles assuntos que a sociedade trata superficialmente, ou pior, aqueles que ela insiste em não querer ver o outro lado. Entre esses temas, os que giram em torno da sexualidade humana são os mais comuns em meus escritos. Nunca me conformei com essa ideia tacanha do sexo mecanizado, que só se realiza para reproduzir um novo ser. Nesse sexo sacralizado, o qual desconsidera o animal que orbita nossas mentes no ato da cópula. Nesse sexo limitado, que não encara a sexualidade humana de forma plural, limitando os indivíduos a seguirem moldes preestabelecidos. Não me conformei e ainda não me conformo, pois vejo o quão perigoso são os discursos daqueles que defendem uma ideia de uma sociedade puritana, onde o sexo é meramente realizado para fins nascituros.  Por outro lado, não desejo, nem escrevo, que a sociedade entre numa onda de libertinagem e baderna. Não propago a intolerância nem tão pouco a transgressão da ordem vigente. Apenas gosto de pontuar a mudança, a qual começa lentamente nas mentes de alguns e pode alcançar grandes proporções se chegar ao todo. Gosto de provocar.
Acontece que a minha capacidade de verbalizar não se limitou apenas a atmosfera do sexo e suas variáveis. Com o passar do tempo e a prática redacional, eu comecei a enxergar o mundo de outra forma, a começar pelo meu mundo.  Minha vida, minha casa, meu bairro, as pessoas que nele vivem e em seguida o Brasil. Todos começaram a ser vistos por mim por outros ângulos. Eu não mais andava pelas ruas alheio as coisas que me circundavam. Agora, tudo me chamava atenção, como ainda chama. O ponta pé inicial para isso foi quando uma grande professora que tive disse que eu deveria ler o mundo a minha volta. Nunca pensei em ler a realidade e nela as suas variadas cores, formas, objetos e pessoas. Sempre pensei em leitura como algo clássico, erudito, restrito ao ambiente literário proporcionado pelos livros e seus autores mais renomados. Só mais tarde entendi que a citação da professora nada mais era do que a visão de outro grande mestre, o saudoso Paulo Freire, o qual lutou para que tantas crianças e adultos pudessem enxergar um mundo em volta deles. A partir dai, comecei a ver tudo diferente. A questionar as coisas. A ser mais observador. A aguçar meus sentidos, começando pela visão e, a posteriori, a audição e o tato. Incrivelmente, como esse exercício, comecei a ver melhor as coisas que não via antes. A não só ouvir, mas a entender o que ouvia. E a captar com mais sensibilidade na pele aquilo que escapava dos outros sentidos.
Desde então, ando transformando a minha escrita. Se estou na rua e vejo um mendigo, procuro ver o que levou aquele indivíduo a tal situação. Se alguém joga lixo no chão, mesmo podendo guardar para direcionar ao lugar correto, me questiono sobre o porquê de tanta inconsciência. Se presencio algum caso de preconceito com o diferente, tento buscar estratégias que sejam capazes de explicar o que leva os iguais a se tratarem como estranhos. Faço isso também ao ouvir uma música, ao ler um poema, ao ver uma tragédia na mídia. Procuro me sensibilizar com a desgraça alheia. Tento tomar partido em alguns momentos, mas como sou muito pequeno, só me resta à palavra para registrar a minha insatisfação e, quem sabe, motivar a ação de alguém, de fato, poderoso. Nesse sentido, escrevo não só porque sou professor, ou para provar algo para mim mesmo ou para o outrem, que muitas vezes nem sei quem é. A escrita para mim é um instrumento de subversão. Com ela eu tenho o poder nas mãos e consigo utilizá-lo em prol dos meus propósitos. A cada texto feito, sinto que uma nova batalha foi vencida. Não sei se ganharei a guerra. Acho que estou distante de tal proeza. Entretanto, continuo belicoso na frente de batalha e convido comigo outros soldados com coragem o bastante para brigar pelas causas das quais eu acredito.
Por tudo isso, escrevo. Para libertar as minhas inquietações, que no fundo no fundo, não são só minhas. Escrevo para ressuscitar ideias que andavam embalsamadas, esquecidas e renegadas. Escrevo, porque é na palavra que encontro a verdade da minha existência, o verdadeiro sentido de ainda está vivo. Escrevo por necessidade, pois não conseguiria permanecer vivo sem conseguir registrar o que acredito, penso e sinto. Escrevo por profissão, pois é através do ato redacional que tenho recolhido grandes frutos para minha vida. Escrevo ainda por contemplação, detalhando aquilo que o outro não é capaz de ver sozinho. Escrevo e quero continuar escrevendo para alimentar meus sonhos e realizar meus desejos. Escrevo para ser compreendido, lido, interpretado, questionado, aplaudido ou simplesmente lembrado. Escrever me oferece tudo isso e ainda me dá a chance de ser eu mesmo. A escrita possibilita essa interação. Ela não é egoísta, nem restringe aqueles que procuram navegar em suas águas. Pelo contrário, ela está sempre aberta a quem estiver disposto a compartilhar coisas bacanas e construtivas através das suas inúmeras facetas.  Por isso escrevo e sei que no futuro colherei frondosos frutos dessa árvore chamada escrita. Enquanto isso, continuarei o meu trabalho como semeador da palavra, para que outras pessoas possam futuramente ser donas do seu próprio jardim.