Cenário de tragédias: falhas no sistema
O país, historicamente, vem sendo
palco de tragédias, dentre elas estão como principais os acidentes das
aeronaves da Gol em 2006 e da Tam em 2007; o ataque a escola em Realengo e
recentemente a boate Kiss, gerando uma grande preocupação populacional. Eventos
catastróficos que talvez tenham acontecido por falta de informação, a qual, é
refletida na sociedade como uma mediação de difícil acesso, que desencadeia
esse histórico de fatalidades.
Certamente, há que diga que todo
esse contexto gerado se deve a grande falta de estrutura da nação e muitas
vezes as necessidades básicas que nem atendidas pelas políticas públicas aqui
regentes. Fatos bem conhecidos pela massa, estes que ela não reivindica,
deixando assim os governadores "empurrar com a barriga". Segundo
reportagem do Fantástico, as mortes por negligência tem crescido 37,6% ao ano,
isto acontece porque em alguns ambientes há falta de manutenção ou porque
algumas empresas não querem arcar com grandes custos.
Sem dúvidas, a educação, a saúde
e a segurança funcionam como elementos ametais na química, que precisam uns dos
outros para poder se estabilizar, de acordo com a Teoria do octeto. Logo, não
havendo uma coesão entre eles, refletindo isso na nossa realidade, onde pouco
se investe nestes artifícios. Aqui ainda se tem um estigma de fazer tudo de
última hora, assim, não havendo um modo de prevenir tais tragédias, estas que
são expressas por alguns de fatalidade, mas que algumas vezes se trata apenas
de ignorância e descaso com a população.
Portanto, seria importante uma
melhoria no investimento para o atendimento para o atendimento das necessidades
básicas por parte de políticas públicas, mas também dar maior importância a
esses problemas, desenvolvendo um modo de prevenção. Hoje, com toda a
facilidade e interação com o meio social, é possível tratar destes problema,
tirando assim, o rótulo de fatalidade, pois isto se deve a negligência de
muitos, tanto dos que organizam o sistema, quanto dos que não reivindicam por
melhorias.
Aluno: Hugo Felipe
Professor: Diogo Didier
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