Ter
liberdade de ser feliz e viver intensamente, exonerando os padrões de uma
sociedade conservadora e estereotipada, pode corroborar em severas punições.
Nesse contexto, se enquadra perfeitamente a realidade dos homossexuais que
estão submetidos ao preconceito exacerbado, por não se adequarem aos paradigmas
perpetuados por um meio social heterossexualizado. Dessa forma, o Brasil
contabiliza corriqueiramente inúmeros casos de agressões físicas ou verbais
contra estes indivíduos. Fato que denota mais uma problemática para nação,
visto que esta integra em sua população pessoas equivocadas que exercem comportamentos brutais de
intolerância ao se depararem com algo diferente dos modelos comuns.
Nessa
atmosfera, muitos sociólogos intelectuais tentam explicar a situação da
homossexualidade nesta nação. Estes afirmam que por trás da intolerância existe
uma educação emitida de maneira equivocada, principalmente no período infantil
das pessoas. Assim, nos cenáculos familiares os pais perpetuam ou até impõe aos
seus filhos protótipos héteros, onde as meninas devem brincar de boneca e os
garotos jogarem bola exercendo características machistas. Com isso, tais
indivíduos crescem com opiniões distorcidas de indiferença contra os
homossexuais. Fatos que refletem uma educação arcaica que trata da sexualidade
como tabu. A partir daí são formados seres humanos intolerantes e homofóbicos.
No
entanto, mesmo diante de tanta violência, no Brasil não há nenhum artigo
constitucional que assegure os direitos do grupo LGBTT( Lésbicas Gays
Bissexuais Travestis Transgêneros). A ausência de uma legislação só aumenta os
crimes cometidos cotidianamente contra esses cidadãos, preço amargo que estes
podem pagar com a própria vida por não seguirem as regras da sociedade
brasileira. Nesse contexto, foi divulgado pela Revista Scientific American a
lamentável notícia que o Brasil é campeão mundial de crimes contra
homossexuais, na qual a manchete irradiava o índice: A cada dois dias um homossexual
e assassinado em solo brasileiro. Hermético problema que aflige fatalmente a
vida dessas pessoas, por violência com requinte de covardia.
Diante
desta realidade, o pesquisador magistrado em antropologia Luiz Mott, argumentou
em defesa dos homossexuais no país. De maneira críticas aos órgãos públicos, o
mesmo enaltece a necessidade de leis que abracem aqueles pertencentes ao grupo
(LGBTT). Este também defendia a tese de um método educacional que transmita os
vários ângulos da sexualidade, sem barreiras nem preconceitos, pois assim a
sociedade evoluiria respeitando as diferenças alheias.
Portanto,
faz-se irrefutável a necessidade de políticas públicas que possibilitem os
homossexuais a transitarem de forma segura pelas ruas do Brasil, sem sofrerem
agressões físicas ou psicológicas por certos estigmas sociais. Do mesmo modo
que a educação precisa ser retificada diante a abordagem
do tema sexualidade. Para que assim os brasileiros passem a respeitar as
discrepâncias pessoais de cada um. Destarte, todos terão a liberdade de viver
bem. Afinal ser feliz é ser livre.
Aluna: Mirella França
Professor: Diogo Didier
Nenhum comentário:
Postar um comentário