06 abril 2014

Homofobia: A intolerância que mata



Ter liberdade de ser feliz e viver intensamente, exonerando os padrões de uma sociedade conservadora e estereotipada, pode corroborar em severas punições. Nesse contexto, se enquadra perfeitamente a realidade dos homossexuais que estão submetidos ao preconceito exacerbado, por não se adequarem aos paradigmas perpetuados por um meio social heterossexualizado. Dessa forma, o Brasil contabiliza corriqueiramente inúmeros casos de agressões físicas ou verbais contra estes indivíduos. Fato que denota mais uma problemática para nação, visto que esta integra em sua população pessoas equivocadas  que exercem comportamentos brutais de intolerância ao se depararem com algo diferente dos modelos comuns.

Nessa atmosfera, muitos sociólogos intelectuais tentam explicar a situação da homossexualidade nesta nação. Estes afirmam que por trás da intolerância existe uma educação emitida de maneira equivocada, principalmente no período infantil das pessoas. Assim, nos cenáculos familiares os pais perpetuam ou até impõe aos seus filhos protótipos héteros, onde as meninas devem brincar de boneca e os garotos jogarem bola exercendo características machistas. Com isso, tais indivíduos crescem com opiniões distorcidas de indiferença contra os homossexuais. Fatos que refletem uma educação arcaica que trata da sexualidade como tabu. A partir daí são formados seres humanos intolerantes e homofóbicos.

No entanto, mesmo diante de tanta violência, no Brasil não há nenhum artigo constitucional que assegure os direitos do grupo LGBTT( Lésbicas Gays Bissexuais Travestis Transgêneros). A ausência de uma legislação só aumenta os crimes cometidos cotidianamente contra esses cidadãos, preço amargo que estes podem pagar com a própria vida por não seguirem as regras da sociedade brasileira. Nesse contexto, foi divulgado pela Revista Scientific American a lamentável notícia que o Brasil é campeão mundial de crimes contra homossexuais, na qual a manchete irradiava o índice: A cada dois dias um homossexual e assassinado em solo brasileiro. Hermético problema que aflige fatalmente a vida dessas pessoas, por violência com requinte de covardia.

Diante desta realidade, o pesquisador magistrado em antropologia Luiz Mott, argumentou em defesa dos homossexuais no país. De maneira críticas aos órgãos públicos, o mesmo enaltece a necessidade de leis que abracem aqueles pertencentes ao grupo (LGBTT). Este também defendia a tese de um método educacional que transmita os vários ângulos da sexualidade, sem barreiras nem preconceitos, pois assim a sociedade evoluiria respeitando as diferenças alheias.


Portanto, faz-se irrefutável a necessidade de políticas públicas que possibilitem os homossexuais a transitarem de forma segura pelas ruas do Brasil, sem sofrerem agressões físicas ou psicológicas por certos estigmas sociais. Do mesmo modo que a educação precisa ser retificada diante a abordagem do tema sexualidade. Para que assim os brasileiros passem a respeitar as discrepâncias pessoais de cada um. Destarte, todos terão a liberdade de viver bem. Afinal ser feliz é ser livre.

Aluna: Mirella França
Professor: Diogo Didier

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