Após um ano de economias e preparações, foliões de diversas
raças, estilos, culturas e afins, unem-se a favor dos 5 dias do “Oba-Oba”.
Carnaval é a época para esquecer as mágoas, arrumar um novo amor, curtir e mais
do que isso, mascarar as lacunas sociais.
Batido o cronômetro carnavalesco,
populações do mundo inteiro ultrapassam fronteiras para cair no samba carioca,
no frevo pernambucano e no axé da Bahia. A euforia marca a felicidade em estar celebrando
os dias onde tudo é permitido.
O governo se mobiliza para
promover a política do “pão e circo”, colocando trios elétricos e blocos
carnavalescos em meio as ruas para divertir o povão. Atrações essas que acabam,
por muitas vezes, em tragédias. Só para exemplificar, o carnaval do Distrito
Federal, em 2014, foi marcado por agressões, furtos e assaltos em meio as
agremiações.
Marcados pelo uso abusivo de
drogas, sexo explícito, brigas e afins, as ladeiras de Olinda ganham destaque
no carnaval. Vidas são jogadas morro abaixo como se não fossem dignas por
pessoas que só querem curtir. Quando o carnaval vai embora leva consigo amores,
sorrisos roubados, beijos e ceifam vidas, deixando mães a deriva.
A época mais esperada acaba, as
dívidas ficam, a vida sem graça, dos que viveram, volta e os problemas sociais
continuam. Desta forma, é preciso despertar o senso crítico dos cidadãos para
ficarem atentos as máscaras da ilusão que o carnaval cria, assim distinguindo o
seu lado positivo e negativo.
Aluna: Larissa Louise Furtado de Moura
Professor: Diogo Didier
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