23 março 2014

Carnaval: as duas faces da alegria.


A ilusão mascarada de realidade

     Espalhada por todo o Brasil em uma mistura de ritmos e de gente, assim é a festa de Momo, ou popularmente conhecida como carnaval. Milhares de pessoas esperam o ano todo para a chegada dessa festividade, alguns guardam dinheiro para curti-la, outros gastam até o que não tem. O que vale mesmo é curtir os cinco dias de festa com tudo o que tem direito. Mas, será que vale realmente a pena?

     São cinco dias de euforia, música alta, bebidas a vontade e extrema liberdade. Os problemas parecem sumir, ninguém mais deve ao banco, nem ao mercado, todas as pessoas são do mesmo nível social, acabaram as diferenças. Nesse período ninguém dorme, tanto adultos quanto adolescentes viram noites em festas, bebem sem limites e acabam, inconscientemente, causando brigas e ocasionando mortes.

     É também no carnaval onde algumas garotas se exibem, usam o corpo como arma de sedução, bebem exageradamente e acabam sendo usadas por vários homens. Não sabem seus nomes, nem de onde vieram, e muito menos vão vê-los novamente, pelo simples fato que ao chegar no final da festa serão descartadas como algo sem valor. Muitas acabam adquirindo DST’s, algumas curáveis, outras não.

     O uso de máscara no carnaval é algo bem sugestivo. Tendo em vista que elas servem tanto para transformar em momentos deslumbrantes o que causa dor e sofrimento, como também para ocultar os problemas, fazendo as pessoas esquecerem que eles existem. Porém, quando chega a quarta-feira de cinzas e a realidade bate à porta, os contratempos retornam fazendo lembrar que tudo não passou de ilusões.


     O carnaval é mostrado pela mídia como algo maravilhoso, e é assim que a maioria das pessoas o enxergam. Muitas delas são levadas, através de propagandas, a desprezar a moderação e cometer o exagero. Com isso, esquecem que as consequências causadas nesses cinco dias de festa, podem acarretar dor pelo resto da vida.

Aluna: Julyanne Albuquerque
Professor: Diogo Didier

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