Gritos que fizeram
história
Sem
dúvidas, é possível observar que o suposto sexo frágil está conseguindo romper
cada vez mais um fragmento do seu estigma fraco. É admirável o que elas
conquistaram ao longo da história. Rompendo silêncios seculares, conseguiram a
liberdade sobre o seu corpo a partir da conquista da pílula anticoncepcional,
conquistaram o direito ao divórcio, ao voto e a inserção no mercado de
trabalho. Hoje, elas abandonaram o estereótipo de dona do lar e mostraram que
também podem ocupar cargos que ates eram considerados exclusivamente
masculinos. Diante disso, é possível observar que a mulher já obteve muitas
conquistas, no entanto ainda há muito a ser feito em prol dela.
Entre
o silencio do passado e anova polifonia, entre as esposas obedientes e as
independentes, a legião de executivas e uma eleição com duas candidatas à
Presidência da República, existe um histórico de proibições e censuras. Estes
foram estagnados em uma longa batalha pela conquista da independência feminina.
Tal vitória resultou no surgimento de mulheres que fizeram e continuam fazendo
a diferença ao longo da história do nosso país. Como exemplo temos Dilma
Rousseff, Anita Garibaldi, que lutou ao lado do seu marido na Guerra dos
Farrapos, e Maria da Penha.
É
importante destacar que mesmo diante de tantas conquistas, a mulher ainda é
bastante inferiorizada. Salários baixos, falta de respeito e violência
infelizmente são as amarras que ainda estão presas ás mulheres. Segundo dados
do IBGE, até o ano de 2012, o salário da mulher ainda é aproximadamente 30%
mais baixo que o do homem, são por tais descasos que cada vez mais pessoas vão
as ruas reivindicar, mostrando que estão dispostas a mudar o modo de pensar da
sociedade, a correr atrás dos seus objetivos e recusar as imposições. Como
disse Clarice Lispector: “Porque há direito ao grito, então eu grito”.
Sendo
assim, fica claro que apesar da ascensão ainda há muita coisa a ser feita em
prol do gênero. O que elas querem de fato é igualdade de salários, mais
representação política, respeito, menos violência e que seus gritos sejam
ouvidos, para que possam caminhar em direção a um mundo onde as reivindicações
por direitos que deveriam ser garantidos a elas, não sejam mais necessárias.
Para que finalmente sejam chamadas de sexo forte. Essas são as Marias citadas
por Milton Nascimento, mulher com força, raça, gana e que tem fé na vida para
alcançar seus objetivos.
Aluna: Juliana Do
Nascimento Ferreira
Professor: Diogo Didier
Maravilhosoooo <3
ResponderExcluirMaravilhosoooo <3
ResponderExcluirArrasou.
ResponderExcluirtop
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