04 agosto 2013

Tempo e homem: quem controla quem?


  Rápido, sistematizado e imponderável. Estas são as qualidades atribuídas ao tempo cujo o homem atrela-se a tais características para conviver em sintonia com a ampulheta irreversível natural. Contudo, por vezes o ser humano se torna refém deste que tem por objetivos maiores envelhecer o pretérito, correr do presente e acelerar o futuro a cada “tic-tac” do relógio. 

   Desde sempre o homem buscou para si um melhor aprimoramento das coisas tendo por base o tempo. Entretanto, houveram fases em que o mesmo passou a condicionar práticas produtivas, sociais e econômicas do “cérebro pensante”. Temos a exemplo as Revoluções Industriais, onde o homem passou a ter aspectos mecanizados e repetitivos para produzir mais à medida do compasso dos ponteiros que eram inimigos dos trabalhadores das indústrias do século XIX.

   Hoje, porém, nós animais racionais ainda somos submetidos e subservientes aos aspectos cronológicos como: o envelhecimento gradativamente incontrolável; o ritmo de vida que seguimos para acompanhar as transformações temporais e a incerteza do nosso porvir. Afinal, a única certeza que temos é que, como bem afirmava Cazuza, “o tempo não pára”. E sempre estamos, direta ou indiretamente, indo e prosseguindo para o que ele nos proporciona.

   Vale salientar que o homem também conseguiu tirar proveito do tempo: evoluindo, construindo e lapidando. Angariou evoluções a cada época, mentalmente e socialmente; construiu riquezas e objetos palpáveis e imateriais com objetivos futuros; e lapidou  seus conhecimentos os saberes e valores conquistados e melhorados no passar das Eras.

     O ser humano e o tempo sempre caminharam juntos. Por vezes um se sobressaia em detrimento do outro, porém ambos se necessitam para continuarem perpetuando-se. Portanto, devemos viver e aproveitar cada segundo o qual nos foi dado galgando novos horizontes. Afinal, se não possamos controlar o tempo, façamos dele nosso aliado.

Aluno: Cléston Francisco

Prof°. Diogo Didier

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