Rápido,
sistematizado e imponderável. Estas são as qualidades atribuídas ao tempo cujo
o homem atrela-se a tais características para conviver em sintonia com a
ampulheta irreversível natural. Contudo, por vezes o ser humano se torna refém
deste que tem por objetivos maiores envelhecer o pretérito, correr do presente
e acelerar o futuro a cada “tic-tac” do relógio.
Desde sempre o homem buscou para si um
melhor aprimoramento das coisas tendo por base o tempo. Entretanto, houveram
fases em que o mesmo passou a condicionar práticas produtivas, sociais e
econômicas do “cérebro pensante”. Temos a exemplo as Revoluções Industriais,
onde o homem passou a ter aspectos mecanizados e repetitivos para produzir mais
à medida do compasso dos ponteiros que eram inimigos dos trabalhadores das
indústrias do século XIX.
Hoje, porém, nós animais racionais
ainda somos submetidos e subservientes aos aspectos cronológicos como: o
envelhecimento gradativamente incontrolável; o ritmo de vida que seguimos para
acompanhar as transformações temporais e a incerteza do nosso porvir. Afinal, a
única certeza que temos é que, como bem afirmava Cazuza, “o tempo não pára”. E
sempre estamos, direta ou indiretamente, indo e prosseguindo para o que ele nos
proporciona.
Vale salientar que o homem também
conseguiu tirar proveito do tempo: evoluindo, construindo e lapidando. Angariou
evoluções a cada época, mentalmente e socialmente; construiu riquezas e objetos
palpáveis e imateriais com objetivos futuros; e lapidou seus conhecimentos os saberes e valores
conquistados e melhorados no passar das Eras.
O ser humano e o tempo sempre
caminharam juntos. Por vezes um se sobressaia em detrimento do outro, porém
ambos se necessitam para continuarem perpetuando-se. Portanto, devemos viver e
aproveitar cada segundo o qual nos foi dado galgando novos horizontes. Afinal,
se não possamos controlar o tempo, façamos dele nosso aliado.
Aluno:
Cléston Francisco
Prof°.
Diogo Didier
boaa!!!
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