01 julho 2013

Ser belo e eternamente jovem: Afinal, existe uma fórmula da juventude?


O peso da idade
            
              Na mitologia, a fonte da juventude era um rio que saia do monte Olimpo e passava pela terra; como vinha dos Deuses, o rio seria capaz de rejuvenescer a quem bebesse de sua água. Hoje, porém, a água deu espaço aos produtos estéticos e os Deuses tornaram-se os padrões impostos pela sociedade, as quais se materializam pelo protótipo de feições jovens e muitas vezes superficiais.

          Em meio à necessidade de um consumo desenfreado, as clínicas estéticas, academias e uma variedade de cremes, surgem para atender e acobertar as marcas do tempo nas pessoas. No desejo de se encaixar nos moldes exigidos na/pela sociedade, as pessoas se submetem as horas de tratamentos, deixando para segundo plano, os valores éticos e morais, além dos limites da vaidade.

         Ao vender sonhos de beleza eterna, as indústrias cosméticas em parceria com os meios comunicativos, vendem a ideia de que para ser feliz é preciso ser jovem e bonito. Embora o mercado publicitário agregue a ideia da beleza ao conceito de saúde e inteligência, fica implícito na mensagem, que a essência das pessoas foi perdida em um pote de um caro creme rejuvenescedor.

        Segundo o Instituto Brasileiro de Cosméticos, o número de pessoas, na maioria mulheres, que vem recorrendo aos usos de produtos de beleza corresponde aproximadamente a 63,5%, ou seja, mais da metade. Entretanto, os homens também não ficam atrás, na busca pelo corpo ‘’aparentemente’’ saudável, eles acabam fazendo o uso das academias ou até mesmo de anabolizantes. Ambos, movidos pelo desejo de continuarem jovens e bonitos.


        Nunca se deu tanta atenção à beleza e ao medo de envelhecer quanto hoje. No entanto, da mesma forma que o belo e o jovem são pautados como fundamentais outros fatores também são. Portanto, é preciso deixar que as marcas do tempo emanem sobre a nossa pele e as pessoas passem a valorizar o interior de cada um, porque no final não é a jovialidade que vai importar e sim o nosso caráter.

Aluno: Paulo Ricardo Mendes da Silva
Professor: Diogo Didier

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