A ideia de “fim do mundo” tem gerado
diferentes formas de encarar o planeta como um verdadeiro lar. Os antigos Maias
acreditavam que esse fim era mais um rito de passagem do que um findar
humanitário propriamente dito. E, por mais falhas que tenham sido tais
profecias, os seres humanos ainda polemizam-nas refletindo através destes
questionamentos sua crença e medo de um fim próximo.
Segundo o psicólogo norte-americano
Bruce Hood, “nascemos com o cérebro desenhado para encontrar sentido no mundo.”
Tal citação pode ser caracterizada pelo medo que existe em acreditar
exageradamente num fim para a humanidade como forma de desviar-se dos demais
problemas que se fazem presente atualmente, como por exemplo: os buracos na
economia e as porcentagens exageradamente preocupantes.
No atual século é possível ainda
estabelecer uma base de estudos voltados ao destino da humanidade, baseando-se
tanto em fatos religiosos quanto histórico científicos. Biblicamente, o
apocalipse acontecerá em questão de tempo. No mundo, cerca de metade da
população baseia sua vida no cristianismo; que por sua vez acredita no fim como
eterno, e/ou para dar lugar a um novo começo, considerando as diferentes e
modernas maneira de interpretar o fim dos tempos.
A astronomia, a geografia e outras
ciências por sua vez, encorajam ainda mais a crença nos fenômenos naturais como
sendo indicativos de um fim próximo. A passagem de cometas, os vários terremotos
e inundações que vem assustando o planeta recentemente, tem trazido ainda mais
perturbação na mente humana. Isso se dá devido a constante mudança similar da
mente, enfatizando utopicamente algo que deveria ser encarado como natural.
É
difícil dizer se vão ocorrer grandes ou pequenas catástrofes, mas já se sabe
que a intensidade das catástrofes vai crescer. Isso por que o mundo é como um
espelho: reflete a ação do homem, e em resposta disso usa a natureza como
resposta. Portanto, desprendendo-se de tabus proféticos e mitológicos, o mundo
seria um lugar realmente habitável; e, isso por sua vez refletiria a melhoria
na ação exercida pelo homem à natureza, aperfeiçoando assim, o equilíbrio
pré-estabelecido nos primórdios da humanidade.
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