O educador no contexto atual do Brasil
enfrenta alguns problemas estruturais e humanos. A má remuneração, o baixo
investimento no professor e na estrutura escolar são exemplos de limitações
enfrentadas por estes que desempenham um dos principais papéis na construção da
sociedade. A cobrança por melhores resultados mesmo com o quadro acima está
entre as principais causas da falta de profissionais na área da educação.
Avanços na educação e na qualificação do
professor vêm sendo impulsionados desde 1996, quando foi aprovada a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Nesse período, os investimentos
feitos nas escolas e em profissionais cresceram consideravelmente em municípios
e no país. Mesmo assim, a educação e o educador não têm ganhado da sociedade o
respeito e o espaço que necessitam para formar o cidadão que vai se tornar
parte colaboradora dela e do estado.
A defasada figura do professor no meio
social dificulta a renovação da geração destes profissionais. Dados da Fundação
Carlos Chagas (FCC), mostram que apenas 2% dos alunos do Ensino Médio desejam
cursar alguma Licenciatura, sendo sua maioria de escolas públicas e mulheres. E
quando perguntados da motivação da não escolha, afirmaram que a profissão é
desvalorizada socialmente, mal remunerada, com rotina desgastante e o
desinteresse e desrespeito dos alunos podem colocar em risco a vida do professor.
O investimento no profissional que tem
seu principal papel baseado na excitação de outros para a busca de
conhecimentos é essencial para a construção de seres transformadores do seu
meio. A sociedade brasileira precisa despertar para a importância do professor
na sua construção. Segundo Abdeljalil Akarri, consultor da Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a melhoria na
condição social e trabalhista do professor é base para a uma educação e, consequentemente,
uma sociedade melhor.
Aluno: Vitor Florencio de Santana
Professor: Diogo Didier
Nenhum comentário:
Postar um comentário