24 março 2013

“As Amazonas Brasileiras”




“A sabedoria das mulheres não é raciocinar, é sentir”. A frase do sociólogo Immanuel Kant mostra que não é de hoje que existe esse pensamento machista na sociedade de que mulher é o “sexo frágil”. E, por isso, não pode assumir cargos elevados nas empresas e instituições. Mas esse pensamento vem sido transformado. Mesmo que muito lentamente.

O cenário atual do Brasil em relação ao preconceito contra a mulher ainda é alarmante. Uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (DIEESE) mostra que as mulheres recebem 74% do que é pago ao homem, ou seja, o trabalho feminino ainda é muito desvalorizado pelas empresas em comparação ao do homem. Mesmo que as mulheres venham tentando assumir seu espaço tem sido muito difícil, pois a sociedade tem demorado a adaptar-se ao acontecimento.

A mulher tem aparecido cada vez mais no mercado de trabalho, na ciência e na política, mas não é porque a sociedade a sociedade tem facilitado, mas sim por sua busca constante pela igualdade que é imputada e garantida às mesmas pela constituição brasileira. As mulheres com seus espíritos incansáveis, como os das amazonas da mitologia grega que lutavam desbravadamente por sua liberdade, e da mesma forma que as amazonas um dia precisaram lutar contra o exército do mitológico guerreiro Aquiles, as mulheres brasileiras também precisam todo dia enfrentarem “gigantes” reais do cotidiano.

É mister que a sociedade entenda que a mulher é tão capaz profissionalmente quanto o homem, oxalá que possamos instaurar esse pensamento rapidamente, pois se isso não acontecer não teremos uma sociedade democrática com direitos igualitários como é previsto na constituição nacional.

Aluno: Rubens Barbosa Lauriano
Professor: Diogo Didier

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