28 junho 2015

Qual o preço a se pagar pelo progresso sem limites?


        Com a globalização, ocorrida nos séculos XV e XVI, houve a necessidade de evolução em âmbitos sociopolítico-econômicos.  Assim, iniciou-se as melhorias nas infraestruturas populacionais e tecnológicas, que perpetuam-se até os dias atuais. Isto porque, parece existir uma instância de progresso constante, que muitas vezes não causam melhorias a toda população.

        A implantação de tecnologias e indústrias no país tem ocorrido de forma rápida. O levantar de prédios, armazéns, shoppings e estradas faz parte do cotidiano de quem constrói e de quem observa. No entanto, essas melhorias acabam saindo de forma cara para o bolso e para a sociedade.

      Dessa forma, acaba-se precisando de formas para suprir os gastos ocasionados por esse progresso. O aumento dos impostos e contas cobradas pelos serviços é uma das consequências enfrentadas pela população. Todavia, o que ocorre é o atendimento voltado apenas para as minorias populacionais, excluindo as minorias sociais que contribuíram, também, para o progresso.

         Além disso, existem também os impactos ambientais e culturais que são degradados sem muitas considerações. Projetos como o Novo Recife, são exemplos de um progresso que para por cima de vários fatores. Assim, percebe-se cada vez mais a lacuna entre o progresso econômico e o sociopolítico.

        Portanto, deve-se cobrar das políticas públicas o atendimento das necessidades de toda a população, para que não haja uma intensa segregação social. Precisa-se implantar formas de avanço corretas e que não causem tanto impacto. Para que, dessa forma, possa-se causar um crescimento nas cidades, de modo que todos possam fazer proveito do progresso que contribuíram de forma justa.


Aluna: Vitória Larissa
Professor: Diogo Didier

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