Como já diria Thomas Malthus, a sociedade cresce em progressão
geométrica. E, quando a horizontalização não emite mais espaços, a sociedade
tende a crescer verticalmente. Com isso, os prédios tomam conta de diversas
cidades, muitas vezes desestruturando paisagens e criando ilhas de
calor, enquanto os que estão embaixo sofrem com diversos problemas.
Marcado como um processo capitalista, essa tendência se
apoia em diversos fatores. Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, o
processo já atingiu todo um desenfreamento para suprir a quantidade de
moradores. Mostrando um crescimento populacional que exige a readequação de
espaços para a construção de edifícios.
As capitais do Nordeste são marcadas por um processo de
verticalização padrão litorâneo. Todavia, a cidade de Recife é considerada como
a cidade roubada. Pois, as esferas governamentais tendem a doar espaços para as
construtoras, de modo ideal e sem planejamento urbanístico. Porém, uma
parte da sociedade se mobiliza para fiscalizar isso no movimento Ocupe
Estelita, que visa proteger a cidade de uma arquitetura mal planejada.
O arquiteto e professor Luis Amorim, da UFPE, disse que:
"As cidades são um misturado de gente.". Acolá, se o crescimento
vertical criar proporções ainda maiores, a própria sociedade vai sofrer com
isso. Visto que, inevitavelmente, os prédios dificultam a passagem de ar,
produzem mais lixos e modificam o panorama da cidade.
Em linhas gerais, a verticalização das cidades surge para
suprir o crescimento urbano provocado pelo homem. Contudo, caso isso não seja
fiscalizado pelas esferas governamentais e a sociedade, um crescimento
descontrolado trará malefícios para o seu redor. Desta forma, é preciso
delimitar áreas e ocupar a cidade de forma correta.
Aluno: Claudio Silva
Professor: Diogo Didier
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