O aumento do poder de consumo da população acentuou um problema bastante presente na sociedade: a produção descontrolada de lixo. Os produtos se tornaram cada vez mais descartáveis e duram até outro mais moderno e bonito aparecer no mercado. Com a oferta e o consumo em alta, gera-se mais lixo, que na maioria das cidades é descartado em local inadequado, ocasionando uma preocupação com o destino dos resíduos.
Estudo realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) revela que foram produzidos 64 milhões de resíduos sólidos. Desse total 37,5% foram enviados para os lixões. O maior problema dos lixões está no fato de que o líquido e o gás produzido na sua decomposição, o chorume e o gás metano respectivamente, são tóxicos e contribuem para a poluição do meio ambiente.
Nesse sentido, têm-se elaborado medidas que contribuem para a diminuição da quantidade de lixo que vai para os lixões e aterros sanitários. A coleta seletiva é uma delas, pois indica que os resíduos sejam separados facilitando sua reutilização e reciclagem por empresas que possuem uma política sustentável. Porém, menos da metade dos municípios brasileiros possuem esses programas e a população não se preocupa com o descarte correto do seu lixo.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determina que a partir de 2014 todos os municípios brasileiros devem substituir os lixões por aterros sanitários. Esta não é uma tarefa fácil, pois a construção de aterros necessita de altos investimentos e nem sempre os governantes estão dispostos a obedecer à lei. Porém, essa substituição será bastante benéfica, pois diminuirá a emissão de gases, podendo usá-los na produção de energia elétrica para a população.
Com tantos projetos que visam diminuir a produção do lixo, que contamina o lençol freático, a água, fauna e a flora, resta a sociedade pôr em prática tais medidas. É necessário que a população se conscientize e eduque a si e ao próximo sobre a separação do lixo, que aumenta a vida do planeta. E que os governos façam mais investimentos que contribuem até para a melhora da saúde da população.
Professor: Diogo Didier
Nenhum comentário:
Postar um comentário