25 novembro 2013

Saindo da Caverna

           
               É comum observar pessoas cometendo erros e culpando sua natureza humana como se a falta de escrúpulos e irresponsabilidade fosse uma característica irracional do homem. Tal ato impede que alguns assumam seus erros com dignidade e aprendam com eles, transformando a sociedade em um conjunto de “errantes inconscientes”.

                O ato de errar origina-se da falta de perspectiva acerca de algum fato e sobreposição do impulso à racionalidade. Tal erro pode acontecer tanto em situações simples e não intencionais como de um pai para um filho, até em situações mais graves e intencionais como um homicídio, por exemplo. Cabe ao ser humano se render ou não ao erro e aprender com ele.

                Uma pessoa que erra e não admite seu erro pode ser comparada aos homens da Caverna de Platão que, imersos na escuridão da ignorância, preferem observar sombras a ver a dura realidade. Em tal teoria, cujas interpretações são diversas, a escuridão da caverna pode ser vista como a cegueira daquele que erra, sabe que errou, mas prefere ignorar seu ato.

                Todos estão passíveis ao erro, já que muitas vezes o ser humano age por impulso. Entretanto, assumir que não agiu de maneira correta, aprender com o erro e seguir em frente é necessário para que o homem e a sociedade como um todo cresça moralmente e evolua caverna à fora.

 Gabriela Layme.

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