Entre
o mundo virtual e o real
A atividade lúdica
sempre esteve presente no cotidiano social. Entretanto, com a Revolução
Tecnológica, os jogos eletrônicos passaram a arrebatar milhões de jovens
brasileiros, levando-os ao gasto de tempo exacerbado e também à fuga da
realidade.
Entre os vários
benefícios ocasionados pela tecnologia; os prejuízos causados pelo gasto de
horas em frente a aparelhos eletrônicos são imensuráveis. Além da agressividade,
como mostra o caso dos irmãos Willian Buckner (16) e Joshua (14), que atiraram
contra uma rodovia uma rodovia estadual em Tenessee, Estados Unidos, após jogar
“Grand Theft Auto”, são gerados problemas de postura, sedentarismo e até
obesidade.
Ainda pode-se
considerar a interferência nas relações e interações grupais. Já a fuga da
realidade é ocasionada pela vontade de ser o melhor, já que na vida real nem
sempre é possível. Consequentemente, o desempenho nas aulas é a área mais
afetada, de acordo com o psiquiatra Daniel Spritzer, coordenador do Grupo
Estudos sobre Adições Tecnológicas (Geat).
Assim, tendo-se em
vista o grande poder de alienação que os aparelhos eletrônicos possuem, algumas
hegemonias políticas tentaram utilizar-se dessa ferramenta a fim de manipular a
população. Com o propósito de reforma educacional, os alunos da rede pública em
Pernambuco receberam “tablets” sem nenhum tipo de instrução quanto ao uso,
ocasionando a criação de uma rede de jogos internos que dispersava-os durante as
aulas.
Portanto, estabelecer
uma eficiente restrição legal para a execução de jogos eletrônicos seria uma
das maneiras de resolver os prejuízos ocasionados por esses. Além disso, é
necessário obter um bom senso através de propagandas que instruam o tempo ideal
do uso de tecnologias para que haja a separação do mundo virtual do real.
Aluna: Acsa Macena
Professor: Diogo Didier
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