22 junho 2014

A constante busca da sociedade pela beleza


 A dupla face da beleza

    Buscar o estereótipo perfeito tem levado muitos indivíduos a serem escravos do consumo,da mídia e de si mesmo. A prática do culto ao corpo coloca-se hoje como um padrão de vida que atravessa todas as esferas sociais e faixas etárias. Apoiado numa ideia na qual o corpo se torna ao mesmo tempo um espaço de liberdade e aprisionamento, a beleza parnasiana mostra sua dupla face: Ora a perfeição estética e por outro lado o risco a saúde.

    O sexo femenino é o mais atingido pela dicotomia da beleza. Historicamente o estereótipo ideal passou por diferentes mudanças, no início do século XIX, por exemplo, eram apreciadas as mulheres mais largas e com formas arredondadas. Em contrapartida, a sociedade de hoje tem como padrão o corpo cada vez mais magro. Visto que os meios midiáticos são os principais ditadores do pensamento errôneo de que ser feliz está restrito ao ser belo.

    Cada vez mais indústrias de cosméticos criam métodos para o rejuvenecimento, que dessa vez não está atribuído apenas a mulher, os homens também ocupam lugares e usufruem de muitos recursos de beleza que antes estavam limitados ao sexo femenino. A busca consciente pelo belo está atrelada a satisfação própria, diferente disso ter o corpo como objeto de culto pode contribuir para transtornos físicos e mentais.

    Segundo pesquisas realizadas pela OMS, crianças e jovens entre 9 à 20 anos sofrem de algum distúrbio alimentar, pois mesmo novos já afirmam ser insatisfeitos com o corpo. Sendo as mais frequêntes a anorexia e a bulimia doenças ocasionadas pelo culto à magreza.

    Portanto é importante a sociedade saber usar os recursos estéticos de forma moderada. É necessário também estimular pesquisas voltadas às consequências da busca exagerada pelo estereótipo perfeito, criando meios preventivos para os possíveis riscos a saúde.
                          
                                                                                                                                                                 Aluna: Nathalia Emmanuella.
Professor: Diogo Didier

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