A dupla face da beleza
Buscar o estereótipo perfeito tem levado muitos indivíduos
a serem escravos do consumo,da mídia e de si mesmo. A prática do culto ao corpo
coloca-se hoje como um padrão de vida que atravessa todas as esferas sociais e
faixas etárias. Apoiado numa ideia na qual o corpo se torna ao mesmo tempo um
espaço de liberdade e aprisionamento, a beleza parnasiana mostra sua dupla
face: Ora a perfeição estética e por outro lado o risco a saúde.
O sexo femenino é o mais atingido pela dicotomia da
beleza. Historicamente o estereótipo ideal passou por diferentes mudanças, no
início do século XIX, por exemplo, eram apreciadas as mulheres mais largas e
com formas arredondadas. Em contrapartida, a sociedade de hoje tem como padrão
o corpo cada vez mais magro. Visto que os meios midiáticos são os principais
ditadores do pensamento errôneo de que ser feliz está restrito ao ser belo.
Cada vez mais indústrias de cosméticos criam métodos para
o rejuvenecimento, que dessa vez não está atribuído apenas a mulher, os homens
também ocupam lugares e usufruem de muitos recursos de beleza que antes estavam
limitados ao sexo femenino. A busca consciente pelo belo está atrelada a
satisfação própria, diferente disso ter o corpo como objeto de culto pode
contribuir para transtornos físicos e mentais.
Segundo pesquisas realizadas pela OMS, crianças e jovens
entre 9 à 20 anos sofrem de algum distúrbio alimentar, pois mesmo novos já
afirmam ser insatisfeitos com o corpo. Sendo as mais frequêntes a anorexia e a
bulimia doenças ocasionadas pelo culto à magreza.
Portanto é importante a sociedade saber usar os recursos
estéticos de forma moderada. É necessário também estimular pesquisas voltadas
às consequências da busca exagerada pelo estereótipo perfeito, criando meios
preventivos para os possíveis riscos a saúde.
Aluna: Nathalia Emmanuella.
Professor: Diogo Didier
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