Capaz
de convencer, raciocinar e lutar por seus interesses. Estas são as qualidades
do homem em seu processo evolutivo e interpessoal. Entretanto, em meio a estas
pluralidades adjetivas, todos objetivam apenas um interesse: manter relações
com outros para que possam conseguir se sobressair nesta realidade do “quem
vence é o mais forte”. Afinal, o homem ainda encontra meios para continuar a
interagir politicamente, economicamente e socialmente.
Desde outrora, nós animais
racionais, buscamos incessantemente meios de subsistência. Temos a exemplo as
Idades das Pedras, onde a cada Era se conheciam novas técnicas que
possibilitavam o “cérebro pensante” a angariar novos espaços e conseguir se
manter durante gerações. Contudo, o que era conquistado por esses povos era um
bem mútuo e não único como acontece nos dias de hoje.
Atualmente, os que dominam os meios
equipamentistas e produtivos normalmente sobrepuja seu poderio de forma egoísta
e arrogante, menosprezando os que não acompanharam estas evoluções seculares.
Como bem afirma o historiador Paulo Rossan: “o homem evolui regredindo”, ou
seja, sua evolução trouxe como consequência a primitividade de atitudes até
então irracionais como a busca e o desejo incansável do “ter”.
Vale salientar que o homem atual se
espelha na ostentação e nos “status” como consequências de uma vida agradável.
Em contrapartida, muitos sobrevivem de forma marginalizada nas calçadas, onde a
alimentação e o respeito são conseguidos esporadicamente a esses desfavorecidos
economicamente, criando um cenário paradoxal de pessoas do mesmo elenco: uns
sobrevivendo e outros (sobre) vivendo.
O homem conseguiu vencer barreiras,
criar objetos e manter relações entre si, mas ainda não conseguiu tratar o
próximo como seu igual. O que deve-se ter como solução é a igualdade humana em
diversos âmbitos da vida, pois, o homem vem vivendo, convivendo e sobrevivendo
sobre patamares formados por pessoas oprimidas pela segregação de outras.
Aluno:
Cléston Francisco
Prof°.
Diogo Didier
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