Em pleno século XXI, em
uma era tecnológica e avançada em tantos sentidos, causa-nos estranheza que
alguns pensamentos arcaicos ainda estejam imersos em nosso meio. É o caso do
preconceito contra nordestinos.
Bem, sabe-se que o preconceito é algo arraigado na
essência humana. Desde os primórdios de nossa existência, estamos fazendo uma
leitura de tudo que os rodeia, inicialmente embasados nas sensações que nos são
despertadas. No entanto, algumas pessoas se valem tão somente dessa primeira
leitura e emitem juízos de valor.
Foi o caso da ex-estudante de Direito, Mayara Petruso,
que fez um comentário, numa rede social, de caráter preconceituoso, causando
grande repercussão e resultando em uma pena que será paga com serviços
comunitários e multa.
O caso pode ter se encerrado, mas a polêmica que ele
despertou ainda não. Afinal, valores como o respeito não deveriam se extinguir,
ao contrário da crença de “superioridade”.
Nosso país, com 8.515.767 km² de extensão – incluindo as
águas internas – é um tanto quanto “grandinho”. Acrescentemos isso à
miscigenação dos povos que aqui viveram e veremos o quão rica é nossa cultura.
O Nordeste é uma parte do Brasil que muito tem de
louvável: a própria geografia do lugar – privilegiando-o com lindas praias e
paisagens encantadoras –, a contribuição para a literatura – com nomes de peso,
como: Graciliano Ramos, Gregório de Matos, João Cabral de Melo Neto, Jorge
Amado, José de Alencar e Manuel Bandeira –, a sua música, a sua história, o seu
povo trabalhador e alegre. Essa parte do Brasil anseia por reconhecimento e
respeito.
Que não só máquinas evoluam, mas também o pensamento dos
seres humanos, para que um dia entendam que por fora somos todos diferentes,
mas somos em essência iguais.
Aluna: Pollyanna
Cristina Quadros de Souza
Professor: Diogo Didier
Muito bom, Didier.
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