07 setembro 2011


Desfrutar dos elementos oferecidos pelo meio ambiente sempre fez parte da luta pela sobrevivência da raça humana. Antes, a interferência do homem não causava tantos danos, visto que os recursos que ele extraia eram suficientes para a manutenção da sua vida na terra. No entanto, hoje, a utilização demasiada da natureza tem causado sérios danos ao planeta, deixando toda população mundial em estado de alerta. Esse clima de atenção também acabou criando alguns conflitos entre aqueles que acreditam que o caos pelo qual a terra está prestes a passar é unicamente resultado da ação do homem e aqueles que preferem ignorar as previsões dos ambientalistas. Enquanto o impasse não se resolve, florestas são desmatadas, rios são assoreados e o ar fica cada vez mais poluído. Tudo isso cria uma aura insalubre para aqueles que buscam o equilíbrio necessário para viver bem.

O progresso pode ser visto como o principal antagonista do atual estado climático da terra. Isto porque, ele tem condicionado o homem a explorar indiscriminadamente os recursos que a natureza pode oferecer. Tal constatação se configura na ideia de mundo globalizado, do qual as pessoas acabam aderindo a um modelo de consumismo sem primar por um ambiente livre de poluentes, estes provenientes das próprias práticas individuais. Esse padrão de vida, que só visa o ter, está esgotando as já escassas reservas que o meio ambiente dispunha. São cada vez mais árvores sendo derrubadas, tanto para extração quanto para a ampliação de terras plantáveis; rios sendo desviados, muitas vezes esquecendo que tal interferência pode alterar para sempre a vida naquela região; e fábricas expelindo resíduos tóxicos na atmosfera, aumentando a já grande ferida do aquecimento global.


Tudo isso gerou um desequilíbrio, do qual o planeta está mostrando os primeiros sinais de desaprovação das ações cometidas pelo homem. Chuvas prolongadas, causando inundações e deslizamento de terra; secas intensas, retirando o sustento de quem depende da água para conseguir o sustento; vendavais, furacões, o mar avançando sobre as faixas territoriais, isso e muito mais são reflexos da fúria da natureza, alertando que algo não está indo bem. Nesse palco de destruição, qualquer cético mudaria de opinião, mas parece que a humanidade parece ignorar os estudos feitos por ambientalistas sobre as transformações climáticas ocorridas nos últimos anos. Constantemente estes profissionais exibem para o mundo o resultando de vários estudos que comprovam, que se nada for feito agora, o planeta não conseguirá regenerar-se.

Toda essa preocupação, aqui no Brasil, não poderia passar despercebido, pois devido a nossa biodiversidade, o mundo se volta para as riquezas existentes nela, sobretudo na Amazônia. Se as previsões para o aquecimento global forem mesmo verdadeiras, nossas matas serão como o berçário da vida no planeta. No entanto, a sociedade brasileira não tem feito muito coisa para manter a salvo toda a riqueza. A começar pelos nossos governantes que deveriam garantir a proteção integral da fauna e flora existente por aqui, mas, muitas vezes, são coniventes com a destruição do nosso ecossistema. 


Do outro lado dessa realidade está a população. Estes também não fazem a sua parte para garantir a perpetuação de tudo o que a natureza demorou centenas de anos para construir por aqui. Pelo contrário, vítimas também do consumismo pregado pela globalização, as pessoas por aqui sujam as ruas, causando graves inundações na época das chuvas, poluem áreas crucias para a manutenção da vida como os mares, mangues e rios, constroem casas em locais desapropriados, obrigando animais a se deslocarem da sua morada. Também caçam predatoriamente animais em extinção, alterando o ciclo natural da vida na natureza e, além de tudo isso, não primam por uma educação que tenha como base a sustentabilidade.

Utilizar os recursos provenientes da natureza sem agredi-la é, portanto, um dos principais desafios do homem moderno. Outro desafio é o de conscientizar a sociedade sobre a importância de preservar o ecossistema, fazendo dele um local, não apenas de extração de recursos, mas também como um manancial da vida, onde futuras gerações poderão desfrutá-lo e manter essa riqueza a salvo, garantindo assim a sua eternalidade. Para isso, a cultura do consumismo, das queimadas, da caça ilegal e tudo o que pode ferir direta ou indiretamente o meio ambiente deve ter sua ação contida, antes que o planeta terra feneça, pois diferente da fênix mitológica, o nosso lar não surgirá das cinzas novamente.

Relembro a casa com varanda
Muitas flores na janela
Minha mãe lá dentro dela
Me dizia num sorriso
Mas na lágrima um aviso
Pra que eu tivesse cuidado
Na partida pro futuro
Eu ainda era puro
Mas num beijo disse adeus.

Minha casa era modesta mas
eu estava seguro
Não tinha medo de nada
Não tinha medo de escuro
Não temia trovoada
Meus irmãos à minha volta
E meu pai sempre de volta
Trazia o suor no rosto
Nenhum dinheiro no bolso
Mas trazia esperança.

Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.

Relembro bem a festa, o apito
E na multidão um grito
O sangue no linho branco
A paz de quem carregava
Em seus braços quem chorava
E no céu ainda olhava
E encontrava esperança
De um dia tão distante
Pelo menos por instantes
encontrar a paz sonhada.

Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.

Eu venho aqui me deito e falo
Pra você que só escuta
Não entende a minha luta
Afinal, de que me queixo
São problemas superados
Mas o meu passado vive
Em tudo que eu faço agora
Ele está no meu presente
Mas eu apenas desabafo
Confusões da minha mente.

Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam.

Recebi, comprovei e estou repassando e peço:

É DE IMPORTÂNCIA E INTERESSE PÚBLICO!!!É longo mais vale a pena...

COLEGAS PROFESSORES



Envio este e-mail com a esperança de chegar ao conhecimento de todos os professores, políticos, senadores, deputados, vereadores, presidente da republica, pais, alunos, enfim de todo o Brasil, a realidade da nossa Educação: O discurso Hipócrita sobre a valorização da educação, DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, OS PROFESSORES.

Meu nome é Líbna Naftali Lucena Ferreira, sou professora de Artes Visuais da rede de ensino municipal de Monteiro, cidade localizada na microrregião do Cariri Ocidental da Paraíba, à 300 KM da capital João Pessoa. Pois bem, estou passando por grandes dificuldades, além de constrangimentos, com risco de ser exonerada do cargo de PROFESSORA, agora o motivo é risonho, absurdo: simplesmente pelo fato de ter passado no mestrado em artes visuais na UFPB e requer uma licença para cursar o mestrado. Meu Deus, eu pensei que seria uma satisfação para sistema educacional do município ter no quadro de professores uma mestranda, pelo contrario estão me obrigando a voltar para sala de aula, me atende mal, o discurso deles é que eu não tenho direito, além de dizer na minha cara que não é de interesse público.

Fui na minha inocência falar com a Prefeita do município, depois de dá entrada em muitos requerimentos solicitando a licença e ser todos indeferidos, esta que ganhou o prêmio de melhor prefeito da região Norte/Nordeste, ela falou que não era de interesse da prefeitura e sim meu, pois só iria enriquecer o meu currículo, depois disso eu fiquei sem palavras, só agradeci atenção e sair.
Na minha persistência novamente depois de muitas idas lá, fui falar com a secretaria de Educação, e mais uma vez fiquei abismada com o discurso tão fajuta dos gestores sobre a Educação. A secretaria de EDUCAÇÃO falou: Líbna você está fazendo mestrado em quê? eu Respondi em Artes Visuais, minha área de atuação. E Ela disse: Você sabe que agente dá prioridade para as disciplinas essenciais. Eu disse: disciplinas essenciais!? Ela disse: Sim, Português, Matemática. É para não acreditar, não é mesmo? Mas foi exatamente isto que ela falou, uma secretaria de educação com preconceito com todas as outras disciplinas e principalmente com a minha Artes, lógico que eu repliquei: Secretaria, Artes é uma área de conhecimento, obrigatória em todas as fases do ensino básico de acordo com a LDB 9.394/96, mas neste momento ela exaltou-se, e para evitar mais um constrangimento, cale-me. Novamente, oriento-me fazer um novo requerimento, acho que o 10º, e disse não é mais comigo, agora vai ficar a critério do Secretario da Administração e do judiciário, segui suas orientações. Além disso, ela ainda falou que primeiro pensa no melhor para os alunos depois os professores, pensei comigo mesmo: uma professora qualificada, especializada não será bom para os alunos?

Mas, a novela não terminou recebi um telefonema da secretaria da administração para comparecer na secretaria, ao chegar recebi o despacho da solicitação da licença INDEFERIDO, não era mais novidade para mim, e em conversa com o secretario ele comunicou que não tinha direito a licença e não podia passar por cima da lei, ainda falou que não era de interesse público, eu o questionei e ele explicou que o ministério publico não entende a contratação de uma pessoa para substituir enquanto faço o meu mestrado por 2 anos, e ainda falou que a solução é contratar um advogado, e enquanto não se resolve eu devo permanecer em sala de aula, pois na ausência de 30 dias posso ser exonerada por motivo de abandono de cargo.

Agora eu me pergunto, como vou permanecer em sala de aula se estou a 300 km de Monteiro, fazendo o mestrado? Será que realmente vou perder meu emprego? Isto é o discurso medíocre, hipócrita da valorização do profissional da educação.

Desde o momento que comuniquei que tinha passado na seleção do mestrado, não tive um incentivo sequer, um apoio, felicitação, por parte da administração: educação, administração, ao contrario só muitos não, barreiras, impasses, e constrangimentos, de chegar em casa arrasada.

Espero que todo o Brasil tenha conhecimento deste ABSURDO, que está acontecendo em MONTEIRO/ PARAÍBA, um município que está lutando para conquistar o selo UNICEF, que tem como slogan a cidade da ARTE E CULTURA, que contradição, não acha? Discriminando a disciplina Artes, com o discurso de não ser essencial. Logo sabendo que o UNICEF valoriza tanto a educação e principalmente a Arte. Será que realmente o município de Monteiro irá conquistar o selo UNICEF?

FICA O AQUI O MEU REPÚDIO, E A MINHA INDIGNAÇÃO. DIVULGUEM POR FAVOR Líbna Naftali Arte/ Educadora - Mestranda em Artes Visuais UFPB


Visto no Observador Político

A polêmica é certa quando o assunto é o projeto de lei que “criminaliza a homofobia“. Mas basta ir além do papo superficial para ver que há muitos detalhes que são pouco debatidos, em especial pela grande mídia. E a Internet tem um papel fundamental para facilitar a qualquer pessoa o aprofundamento dessa discussão,que envolve uma demanda social pelo respeito a um direito fundamental.

Comecemos pela Constituição, que literalmente diz ser dever da República do Brasil “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Está no inciso IV do art. 3º. E quem se arriscar na leitura do Código Penal verá que matar alguém por motivo fútil eleva a pena mínima e a máxima para o crime de homicídio. Está lá no art. 121, § 2º.

Assim, quem navega pode descobrir que o Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006 (original PL 5003/2001) não exatamente “criminaliza” a homofobia: o objetivo na verdade é proibir expressamente o que já não é aceito pela lei. Sendo bem preciso, o que o projeto pretende é incluir essa e outras formas de preconceito entre aquelas que a lei 7.716/89 já veda com todas as letras. O art. 8º desta lei, por exemplo, prevê reclusão de um a três anos para quem recusar o atendimento a alguém em um restaurante ou bar por conta da raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. O mesmo passaria a valer para a homofobia.

E aí é possível ir além disso. Quem se dispuser a usar a Internet para ler o PLC 122/06 vai entender que a proposta vai muito além da homofobia. O texto fala expressamente em “preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”. Ou seja, todos aqueles que sentem pena dos heterossexuais, como o jurista Ives Gandra Martins, podem ficar tranquilos que o projeto também pensou neles. E nesses termos o projeto também pune eventuais machismos que prejudiquem as mulheres no ambiente de trabalho. Ou quem impeça um transsexual de usar o elevador social.

Mas nenhuma dessas nuances você vai descobrir com uma atitude passiva diante dos debates. A imprensa profissional não vai abrir mão do apelido do projeto de lei. Dizer que ele “criminaliza a homofobia” dá peso para a manchete e facilita a linguagem do telejornal que as pessoas vêem na sala de jantar. A tendência será uma tematização binária, contra ou a favor, em um preto e branco que ignora os tons de cinza, ou melhor, o leque de cores que tonaliza essa temática.

E há outras perspectivas que só uma postura ativa, curiosa, investigativa e dedicada pode revelar. Uma delas é a crítica de que dificilmente o direito penal poderá promover o fim do preconceito. Basta lembrar que, pela já citada que a lei 7.716/89, preconceito de raça é expressamente previsto como crime específico desde 1989. É necessário desenvolver políticas públicas mais trabalhosas que a mera ameaça de cadeia.

Outra perspectiva, que está no título desse post, é a de que não faz muito sentido brigar pelo “direito” de quem tem preconceito. A liberdade de expressão, como garantia, precisa ser levada a sério. Sem isso, surge essa visão míope de quem defende haver um direito a ofender outras pessoas, um direito a machucar verbalmente outros seres humanos maldizendo. Se o levarmos a sério, é inclusive possível fazer um humor de altíssima qualidade.

Muito disso você pode encontrar facilmente no verbete da Wikipédia sobre Homofobia, valendo a pena experimentar as versões em outras línguas, como espanhol. Mas mesmo os sites da Câmara e do Senado trazem informações muito ricas. A Internet está aí pra você. E você, está aí pra Internet?