Tema: Cinzas de um Herói.
Desenvolvimento do tema:
A esperança além de tudo, ainda é algo muito emocionante. E no colorido sol do sertão nordestino caminham as cinzas de um forte trabalhador, um fiel patriota sertanejo. Seja como simples meio de transporte ou de destinos, nesta região sobrevive entre a terra e o sol à esperança nas cinzas de um Herói social – O Jegue.
Na música “Apologia ao jumento” Luiz Gonzaga inspirado no Livro: “O Jumento é nosso irmão” de Padre Antônio Vieira, vem nos revela em crônica a vida desse grande brasileiro, um verdadeiro santo do reino animal. O Burrico é o símbolo do progresso no sertão, ele é um membro da família nordestina que, em muito contribuiu para o tocar da vida dessa nação do nordeste, desse povo chamado Brasil.
Toda nação mundial cultua um animal, seja pelos seus serviços prestados ao homem ou por encantamento e, no Brasil o Jerico é o verdadeiro herói do trabalhador nordestino. Ele é a ferradura da sorte na vida de muitos e poucos brasileiros.
Assim, no atual cenário socioeconômico cultural do país, o homem com seu instinto animal de empreendedor repensou os serviços do Jumento para reinventá-los. Igualmente como na evolução natural da vida na terra as espécies animais precisaram adaptar-se as mudanças do planeta. E hoje o Burro vem emprestar seus serviços ao conhecimento intelectual de populações desfavorecidas, quando inspirou um projeto pedagógico classificado por Jegue-Biblioteca onde, ele transporta livros para várias cidades do interior pernambucano formando uma nova nação de leitores.
Já quando falamos em festa junina, ocorre em todo o nordeste brasileiro à tradicional Corrida de Jerico. Competição típica de nossa região que, surgiu de uma brincadeira no inicio da década de 1970 para chamar a atenção das autoridades pelo risco de extinção dos Jumentos nas cidades, deu certo. Atualmente este evento atrai admiradores do mundo inteiro e veículos de comunicação dos mais diversos segmentos sociais para propagar a importância do Asno na vida econômica do homem do campo. É a apoteose do herói sertanejo que, livre dos tradicionais arreios, cela e chicotes o burrico se torna o rei do sertão.
Porém, o homem dentre muitos apelidos preconceituosos acha comum classificar alguém de Burro para lhe atribuindo pouca inteligência, ou ainda, chamar de Jegue se o outro estiver mal vestido. Logo, você ai parado na leitura, empacou feito um Jumento? Que ironia.
Contudo, ainda que desprezado o Burro, o Jegue, o Asno, o Jerico ou mesmo o Jumento povoam as cidades sem descanso ou liberdade – Abram as asas da alegria e venha conosco viver e celebrar a vida desse grande brasileiro – Viva o Jegue!
Casamento:
Diante das adversidades da vida, um agricultor da zona rural e seu Jumento chegam á uma cidadela interiorana na madrugada de véspera da festa de São João. Essa dupla de trabalhadores retorna de um penoso e cansativo dia de trabalho vivido na plantação sob o mais quente sol sertanejo.
Jericó é o nome do agricultor juntamente com seu animal, um Jegue chamado Brasil. Jericó foi convidado pela família simples do noivo para o casamento do seu filho, uma quente festança que acontecerá no amanhecer do dia de São João. Jericó aproveita que a cidade estará em festa e, como não é burro nem nada, resolveu trazer o fruto de sua colheita, os milhos no lombo de seu Jegue Brasil para vender na cidade. Assim, escolheu os degraus da igreja como ponto de venda oficial.
No raia do dia, a família da noiva, gente rica e tradicional da cidade logo percebe o Burro amarrado na pilaste da capela da cidade, isso é um escândalo para uma família tão requintada, assim, esta armada à confusão.
O Padre em defesa do pobre homem e seu animal argumenta em sermão a atitude preconceituosa desta refinada família, e luta pela libertação do preconceito social atribuído ao Jumento.
Marcador:
Em toda festa junina a música vem embalada ao som da Sanfona e de seu maestro maior – o Sanfoneiro. Para registrar essa realidade, faremos uma homenagem a Luiz Gonzaga que, pelo viés de suas canções originais, foi quem, mais cantou e encantou o sertão nordestino. Além disso, foi também a partir de Luiz que o Brasil passou a repensar a discussão sobre o Jumento nosso irmão, quando ele apresentou a música Apologia ao Jumento – introdução de nossa história. Contudo, o marcador representará o espírito Sanfoneiro sendo um maestro dessa festança sertaneja. É a branca e colorida luz de paz e esperança por dias melhores para o povo nordestino brasileiro.
Figurino:
Os brincantes simbolizam de modo lúdico dois aspectos visuais que compõem essa trama social – O animal e a região onde ele esta inserido, sem esquecer do povo.
As Damas: Representam à visão regional, o habitar sertanejo onde vive nesta trama nosso personagem, o Jegue. É a imagem alusiva da realidade territorial para proporcionar aos espectadores um elo natural entre a terra e o sol colorido do sertão que aquece essa esperança de viver em liberdade.
Os Cavalheiros: Representam o homem da cidade interiorana. Povo que veste a camisa pela força do Jumento sertanejo. Um misto de homem e animal defensores do trabalho digno e hábitos robustos de viver como verdadeiros heróis do sertão.
As cores dos figurinos têm influência psicológica sobre o olhar dos seres humanos e, na publicidade da imagem não é diferente.
Todas as cores favorecem a comunicação com o homem e os sinais recebidos e emitidos pelo cérebro a partir desse contato visual. Logo, ao realizar um estudo psicológico do animal, percebemos que o Jerico possuidor da cor cinza transmite equilíbrio e estabilidade para o homem. Já o complemento da cor branca nos remete paz, sinceridade, verdade, calma e pureza. Não é a toa que o ser humano confie no Jumento, por natureza é um animal de força e paz.
Na região sertaneja é comum nos depararmos com o tom marrom da terra escura sedenta por água e queimada pelas luzes solares em tons de laranja, rosa e amarelo. Todo esse conjunto de cores revela juventude, alegria, beleza, otimismo e energia. Ações tipicamente presentes nas Quadrilhas juninas do nordeste.
Coreografia:
Um herói nordestino de movimentos e destinos.
Dentro desse contexto histórico e cultural, apresentaremos um corpo coreográfico movimentando a vida cotidiana do Jegue meio a região sertaneja recriada na temática. Apropriando-se dos vários sentidos fonéticos que traduzem a história, realizaremos movimentos descontraídos pela expressão corporal que, farão elo entre história e a musicalidade para simbolizar a homenagem moral ao Jegue.
Construções lúdicas expressarão o caminhar cênico do Jerico quando, de troncos baixos, caminharem os componentes. Recriaremos ainda, a libertação do Jumento do uso tradicional dos arreios e amarraduras do animal em um solo de cavalheiros, além do galope do animal presente em várias marcações coreográficas.
Já o corpo feminino complementará a exibição quando dançam valorizando o uso das saias, já que, as mesmas simbolizam a terra seca sertaneja, trazendo as cores quentes dos raios solares em contato com o chão. Chão este, que caminha o animal no seu ardo trabalho noite e dia.
A Quadrilha realizará típicos passos deste brinquedo, com marcações de anavantú, anarriê, balancê, guanchê, olha a chuva e o serrote. Não podendo faltar o Xaxado dança de pisada na terra seca e oriunda do sertão, além do xote, baião e galope junino.
Utilizando os recursos da liberdade artística que temos, traremos a Corrida de Jericos para o arraial de modo lúdico, sendo este, mais um momento de festa em louvor ao Jumento.
Hoje no mundo vivemos a era do modernismo, e no cenário da dança a contemporaneidade dos passos. Logo, a Quadrilha viverá essa realidade mesclando passado e presente sem esquecer das nossas raízes juninas. O gostoso mesmo é sempre participar da brincadeira com todos, sonhamos que em 2009 seja de muita paz, união e vitórias pra todos, agradecendo com antecipação, viva o São João.
Trilha Sonora:
O repertório musical sintetiza a trama social abordada, repensando os efeitos da mídia radiofônica na vida social do brasileiro nos períodos juninos.
Este conjunto de signos sonoros valoriza nas letras o vigor e os costumes de nosso homenageado. Abordamos sua relação com o homem do campo e seus hábitos com a região sertaneja nesse contexto sociocultural.
Abriremos com a música Apologia ao Jumento, canção de autoria de Luiz Gonzaga que dará introdução sobre a infeliz relação entre homem e animal. A partir daí, as musicas farão registro entre o animal, o bicho homem e região sertaneja.
Embaladas por melodias tipicamente juninas e, outros segmentos que complementam a discussão, as canções abordarão a Quadrilha no sertão; o sanfoneiro que anima a festa no interior; o Jegue e sua relação com a religião, uma sutil referência do Jumento que carregou Jesus Cristo para Jerusalém; o sol multicor; o ABC do sertão, costume no vocabulário regional; o Xaxado quanto movimento criado na terra seca do sertão; a vida do Jumento como meio de transporte de luxo no sertão saudosista; a ferradura da sorte que vive com o jumento deixando marcado seu rastro na terra sertaneja; a relação de amor e felicidade da gente do sertão mesmo diante dos problemas sociais identificados; abordaremos de maneira regional os apelidos comuns que são típicos do nordestino e sua realidade social, mas que causam estranhamento nos visitantes que visitam esta terra; o xote da libertação dos arreios impostos pelo homem para o serviu do animal, um grito de libertação pelas rédeas de seu próprio destino, uma cena emocionante que derivará na tradicional Corrida de Jericos, momento do qual, os animais livres das típicas amarrações se tornam os heróis da festa junina em todo o nordeste.
A semente do respeito foi plantada. A arte aqui nos empresta seu casual perfil de entretenimento para alinhar arte com reflexão social. Afinal, o Jumento é tão Burro quanto parece ou como fizemos ele parecer ser?
Fica aqui o sonho de que um novo dia irá raia!
Conjunto:
Esta obra legitimista o nosso papel de agente social que, a partir do viés cultural propiciado pelo segmento junino - a Quadrilha vem reverenciar um herói social nunca antes lembrando e exibido com esse vigor artístico. E é pelas mãos, vozes, com nossa música e bailado, com nosso corpo e alma que essa gente simples de comunidade apresenta no lombo seus sonhos e destinos de felicidade.
Por fim, fazendo o bom uso da sabedoria popular de vários heróis aqui prestigiados como Luiz Gonzaga e Padre Antônio Vieira, a nossa Quadrilha Junina Traque de Massa se despede com um poema de mais um grande herói de vidas – Patativa do Assaré que se vivo fosse abriria mais uma vez suas asas em poesia ao nosso amigo – O Burro.
Poema:
O Burro
Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.
Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.
Mas, contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,
É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.
Patativa do Assaré
Dedicatória:
“Dedico esta obra ao meu amigo, o Burro e aos meus amigos que infelizmente não são Burros nem nada”.
PADRE ANTÔNIO VIEIRA
(Autor do livro: O Jumento é nosso irmão – 1964)
Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.
Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.
Mas, contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,
É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.
Patativa do Assaré
Dedicatória:
“Dedico esta obra ao meu amigo, o Burro e aos meus amigos que infelizmente não são Burros nem nada”.
PADRE ANTÔNIO VIEIRA
(Autor do livro: O Jumento é nosso irmão – 1964)
By Anderson
O texto acima, como vocês já devem ter percebido, trata-se de uma sinopse que conta o enredo trabalhado pela Quadrilha Junina Traque de Massa no ano de 2009. O idealizador desse texto foi o meu grande amigo Anderson que me deu a honra de corrigi-lo. Então, resolvi postá-lo para que todos vejam mais uma manifestação textual que teve a minha singela participação.
Aqui vão os detalhes da correção feita por mim:
Olá Anderson!
Antes de tudo vou responder a sua pergunta inicial: Os meus últimos dias em gaybu não foram mais felizes porque você não estava presente, por mais que você não acredite. Outra coisa: não vou desistir de ficar com você. Lembra quando eu revelei para você que TUDO o que eu desejo na vida eu acabo conseguindo??? Pois é! Isso inclui você também kkkkkkkkkkkkk O tempo é o mestre de tudo, néh verdade?! Esperarei pacientemente...
Enquanto ao seu texto, confesso que fiquei maravilhado. Não esperava algo tão bom (estou sendo sincero). Isto por que ele contempla uma estrutura coerente-coesiva que me agrada muito. Quando nós contruimos um texto temos que fazer uso de um imenso arsenal de conhecimentos paralelos, no intuito de levar o leitor a inferir sobrte a temática que será abordada. Em se tratando de uma sinopse isso é fundamental, visto que a ideia é fazer um panorama, meio que superficial do tema que será posteriormente exposto. Ainda nesse sentido, o seu texto apresenta um elo coerente muito bom, ou seja, a partir do primeiro parágrafo até o último eu consigo entender a mensagem que está sendo veículada. Isso parece besteira, mas não é. O texto que será veiculado para público tem que primar pela simplicidade e, sobretudo pela legitimidade, ou seja, qualquer leitor ao ler o seu texto vai compreendê-lo de formal total ou parcial.
Mesmo gostando MUITO do seu texto, eu acabei encontrando algumas pequenas falhas no quesito coesão. Isso, em parte, me deixou muito feliz, pois entre a coesão e a coerência a segunda é a mais importante para o texto. É claro que a junção de ambas faz com que o texto fique perfeito. A coesão nada mais é do que as falhas gramaticais que o texto pode apresentar. Se essas falhas não forem tão graves, o texto não perderá muito com isso. Caso contrário, resultará na contaminação da estrutura semântica do corpus do texto, dificultando a interpretabilidade. Como fora mencionado, o seu texto apresentou algumas falhas (poucas) na base coesiva:
• Falhas de pontuação (Você usou varias vezes o travessão (-) no lugar de usar os dois pontos (:);
• Vírgulas desnecessárias (O uso exagerado de vírgulas deixa o texto muito pausado e isso prejudica a leitura);
• Divisão errônea de alguns parágrafos (Alguns paragrafos foram divididos na hora errada, prejudicando a progessão textual);
• Uso da oralidade em texto formal (PRA) (Se o texto foi estruturado na formalidade prevista na gramatica, o uso de um termo da oralidade acaba descontruindo tudo o que foi dito anteriormente. Utilize as marcas da oralidade se a ocasião em que o texto será apresentado permitir. Caso contrário evite;
• Evite colocar as conjunções opositivas no inicio do parágrafo (Não é errado colocar as conjunções em inicio de parágrafo. Entretanto, em se tratando das conjunções opositivas isso ganha outro viés. Elas servem de conectivos para contrapor ideias que estão próximas ( entre pontos ou vírgulas). No inicio dos parágrafos esse tipo de conjunção só é utilizada quando vc constrói um raciocinio e, em seguida desconstrói no outro;
• "É a branca e colorida luz de paz e esperança por dias melhores para o povo nordestino brasileiro". Essa frase, na minha opinião, está deslocada no texto. Ela não apresenta nenhuma falha gramatical, porém, acretido que se colocada em outro momento de texto engrandecerá ainda mais a temática abordada.
Teve um parágrafo específico que me chamou muito atenção:
"Todas as cores favorecem a comunicação com o homem e os sinais recebidos e emitidos pelo cérebro a partir desse contato visual. Logo, ao realizar um estudo psicológico do animal, percebemos que o Jerico possuidor da cor cinza transmite equilíbrio e estabilidade para o homem. Já o complemento da cor branca nos remete paz, sinceridade, verdade, calma e pureza. Não é a toa que o ser humano confie no Jumento, por natureza é um animal de força e paz."
Esse trecho ficou MUITO BOM!
Você não imagina como eu fico emocionado em ver um texto tão bem escrito. Não estou exagerando. Adoro ler algo com conteúdo, que me transporte para outra realidade, que ative todos ou parte dos meus conhecimentos armazenados. Enfim, sou meio exagerado neh?! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Antes de mais nada quero lhe agradecer por ter entregue o seu trabalho nas minhas mãos. Imagino o quão dificil foi ter pesquisado sobre a vida do Jegue. Agradeço também pela confiança, pois nos conhecemos a pouquissimo tempo, neh?! Bjoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Aqui vão os detalhes da correção feita por mim:
Olá Anderson!
Antes de tudo vou responder a sua pergunta inicial: Os meus últimos dias em gaybu não foram mais felizes porque você não estava presente, por mais que você não acredite. Outra coisa: não vou desistir de ficar com você. Lembra quando eu revelei para você que TUDO o que eu desejo na vida eu acabo conseguindo??? Pois é! Isso inclui você também kkkkkkkkkkkkk O tempo é o mestre de tudo, néh verdade?! Esperarei pacientemente...
Enquanto ao seu texto, confesso que fiquei maravilhado. Não esperava algo tão bom (estou sendo sincero). Isto por que ele contempla uma estrutura coerente-coesiva que me agrada muito. Quando nós contruimos um texto temos que fazer uso de um imenso arsenal de conhecimentos paralelos, no intuito de levar o leitor a inferir sobrte a temática que será abordada. Em se tratando de uma sinopse isso é fundamental, visto que a ideia é fazer um panorama, meio que superficial do tema que será posteriormente exposto. Ainda nesse sentido, o seu texto apresenta um elo coerente muito bom, ou seja, a partir do primeiro parágrafo até o último eu consigo entender a mensagem que está sendo veículada. Isso parece besteira, mas não é. O texto que será veiculado para público tem que primar pela simplicidade e, sobretudo pela legitimidade, ou seja, qualquer leitor ao ler o seu texto vai compreendê-lo de formal total ou parcial.
Mesmo gostando MUITO do seu texto, eu acabei encontrando algumas pequenas falhas no quesito coesão. Isso, em parte, me deixou muito feliz, pois entre a coesão e a coerência a segunda é a mais importante para o texto. É claro que a junção de ambas faz com que o texto fique perfeito. A coesão nada mais é do que as falhas gramaticais que o texto pode apresentar. Se essas falhas não forem tão graves, o texto não perderá muito com isso. Caso contrário, resultará na contaminação da estrutura semântica do corpus do texto, dificultando a interpretabilidade. Como fora mencionado, o seu texto apresentou algumas falhas (poucas) na base coesiva:
• Falhas de pontuação (Você usou varias vezes o travessão (-) no lugar de usar os dois pontos (:);
• Vírgulas desnecessárias (O uso exagerado de vírgulas deixa o texto muito pausado e isso prejudica a leitura);
• Divisão errônea de alguns parágrafos (Alguns paragrafos foram divididos na hora errada, prejudicando a progessão textual);
• Uso da oralidade em texto formal (PRA) (Se o texto foi estruturado na formalidade prevista na gramatica, o uso de um termo da oralidade acaba descontruindo tudo o que foi dito anteriormente. Utilize as marcas da oralidade se a ocasião em que o texto será apresentado permitir. Caso contrário evite;
• Evite colocar as conjunções opositivas no inicio do parágrafo (Não é errado colocar as conjunções em inicio de parágrafo. Entretanto, em se tratando das conjunções opositivas isso ganha outro viés. Elas servem de conectivos para contrapor ideias que estão próximas ( entre pontos ou vírgulas). No inicio dos parágrafos esse tipo de conjunção só é utilizada quando vc constrói um raciocinio e, em seguida desconstrói no outro;
• "É a branca e colorida luz de paz e esperança por dias melhores para o povo nordestino brasileiro". Essa frase, na minha opinião, está deslocada no texto. Ela não apresenta nenhuma falha gramatical, porém, acretido que se colocada em outro momento de texto engrandecerá ainda mais a temática abordada.
Teve um parágrafo específico que me chamou muito atenção:
"Todas as cores favorecem a comunicação com o homem e os sinais recebidos e emitidos pelo cérebro a partir desse contato visual. Logo, ao realizar um estudo psicológico do animal, percebemos que o Jerico possuidor da cor cinza transmite equilíbrio e estabilidade para o homem. Já o complemento da cor branca nos remete paz, sinceridade, verdade, calma e pureza. Não é a toa que o ser humano confie no Jumento, por natureza é um animal de força e paz."
Esse trecho ficou MUITO BOM!
Você não imagina como eu fico emocionado em ver um texto tão bem escrito. Não estou exagerando. Adoro ler algo com conteúdo, que me transporte para outra realidade, que ative todos ou parte dos meus conhecimentos armazenados. Enfim, sou meio exagerado neh?! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Antes de mais nada quero lhe agradecer por ter entregue o seu trabalho nas minhas mãos. Imagino o quão dificil foi ter pesquisado sobre a vida do Jegue. Agradeço também pela confiança, pois nos conhecemos a pouquissimo tempo, neh?! Bjoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Em seguida vai um trecho da Campeã do São João de 2009
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