05 junho 2010

As Marcas do Terror



O mundo anda assustado com a crescente onda de atentados terroristas, no entanto, poucas pessoas sabem decifrar o enigma para o uso de tanta violência. Na realidade, o motor impulsionador das revoltas gira em torno dos pensamentos de cunho ideológico, político e religioso, contribuindo para infindáveis atritos. O resultado disso são sangrentas batalhas, fatalmente ocasionando um elevado número de vítimas, na sua grande maioria civis.

Quando esse assunto vem à tona, pensam-se instantaneamente em manifestações, homens-bomba e em tudo o que possa caracterizar as marcas do terror. Historicamente, entretanto, nem sempre esses foram os objetivos dos ataques terroristas. Isto porque, a princípio, as revoltas dos grupos extremistas tinham como base a questão religiosa ou as disputas territoriais. Na atualidade, a razão para o uso de tanta violência pode ser datado a partir do momento em que os EUA, representado pelas Nações Unidas – ONU, cria em 1948 o estado de Israel, dando inicio a uma das mais fincadas batalhas territoriais da história.

Em meio a isso, cresceu entre os EUA e os mulçumanos um clima de animosidade que, anualmente resulta num crescente número de mortos. A exemplo disso pode ser mencionado a tragédia de 11 de setembro, acontecimento que abalou as estruturas da sociedade em todo o mundo. Possivelmente, a cobiça pelo petróleo, matéria-prima encontrada em abundância nos emirados-árabes, pode ter sido a causa para o uso de tanta brutalidade. Nesse sentido, seria incoerente tentar equiparar os ataques que são constantemente noticiados, mas a inesperada exibição das bombas nucleares em Hiroshima e Nagasaki, pelos norte-americanos, foi também um dos maiores atentados cometidos contra a humanidade, porém, infelizmente, pouco se discutiu sobre essa tragédia que fulminou milhares de vidas.

Na tentativa de defender uma ideologia, os terroristas continuam utilizando a intolerância e a hostilidade como ferramentas para resolverem as questões de ordem político-social e religiosa. O resultado disso tudo são os elevados índices de mortes nos campos de batalha que, segundo a ONU, passam de 30 mil por ano, entre civis e soldados. Por mais assustador que possam parecer esses dados, não se pode atribuir um juízo de valor sem antes analisar, critica e historicamente uma questão: o que leva certas pessoas a cometerem atos tão brutais em nome de determinados ideais nacionalistas?

4 comentários:

  1. Meu amigo o seu blog esta excelente. E muito criativo, além de com informações muito pertinente com a realidade do mundo. depois vou lêr cada texto e comentar pois pelo que pude ver em lêr alguns são excelente, para bens, um agrande abraço, Julio Moura.

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  2. Valeu Julio! Vou tentar melhorar a cada texto, trazendo temas que são pertinentes a todos os gostos!

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  3. Diogo a foto me fez lembrar de outros artigos que li sobre o WTC,e me fizeram pensar se foi realmente um ataque terrorista ou um sacrifício, diga-me sua opinião.(MUITAS COISAS NÃO BATEM COM O QUE A MÍDIA TENTA MOSTRAR...)

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  4. Olá Heitor! Na minha concepção seriam as duas coisas. Nós devemos lembrar que existe um toque de sacrificio desse povo que ,historicamente, luta para ter de volta a terra que conquistaram, após a diáspora israelita. Imagine que você faz parte de uma nação e que ,de repente, alguém diz que a terra que você viveu durante anos não lhe pertence !!!!! Pensou? Bom! A conclusão é óbvia: o povo quer o seu lugar de volta.
    A mídia, nesse sentido, coloca em foco a nação de maior poder aquisitivo, criando vilões e mocinhos para a questão do terrorismo. Cabe a você, vasculhar as instâncias históricas que estão intrincadas nessa temática.
    Qualquer dúvida é só falar, tá bom?! Abraços...

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