17 junho 2010

O Inicio de uma Longa Jornada

homossexualidade, homossexual, sexo, preconceito discriminação, homofobia
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O Brasil está começando a avançar no quesito homofobia. Recentemente, aconteceu em Brasília a 1° Marcha Nacional da Homofobia. Também pela primeira vez, o nosso país faz uma iniciativa legal para favovecer a público LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transex), este, historicamente marginalizado. Com essa atitude o país tenta se igualar a muitos países de primeiro mundo que tratam dos direitos dos gays.
A importância desse evento resulta na implantação de medidas que visam retardar o crescente número de atos violentos contra homossexuais. A exemplo, temos os estados da região norte e nordeste do país, onde Pernambuco está entre os mais violentos. Além disso, muitos outros estados do país matam silenciosamente homossexuais que, muitas vezes não têm seus direitos garantidos. Para mudar esse quadro, a priori, surgi a lei PL/122 que caracteriza como crime todo e qualquer ato ostensivo contra a integridade da comunidade LGBTT.
Nesse sentido, a marcha que ocorreu em Brasília serviu para cobrar um posicionamento do governo com relação à aplicação dessa nova lei. Mesmo sem a sanção, a marcha conseguiu impulsionar o nosso presidente a olhar com mais apreço os apelos feitos pelos militantes que se fizeram presente. Dentre estes estava o meu primo que foi numa comutiva representando o estado de Pernambuco. Segundo ele, o governo demonstrou muito interesse em discutir e, sobretudo buscar estratégias que melhorem as condições de vida dos homossexuais do Brasil. Ele ressaltou também a receptividade do planalto para dialogar sobre a pauta levada por eles “é muito bom saber que o Governo está aderindo a nossa luta (Joel Farias)”.
Nessa caminhada, um misto de pessoas de todo o país formaram um único coro para propagar o eco da diversidade sexual. O resultado não poderia ter sido outro, ou seja, uma grande onda de alegria, respeito e amor, características que marcam a comunidade LGBTT. Para isso, eles contaram com carros de som, trios elétricos, bandeiras, caricaturas, maquiagem e um inumero arsenal de cores que representam a festiva massa gay.
Dessa forma, acredito que deva ter sido muito importante, para quem estava lá, e até mesmo para quem não estava, pois quem não foi estava bem representado por aqueles que foram lutar pelos direitos que a constituição deveria garantir igualitariamente a todos: O DIREITO A SEGURANÇA. Para que esse direito seja garantido, somente um mega evento, como o da marcha, para mostrar a força que os homossexuais representam para a sociedade.
Portanto, não adianta ignorar a existência dos gays na nossa sociedade. As pessoas têm que entender que as preferênciais sexuais dos outros não qualificam ninguém como inferior ou superior. Por isso, movimentos como esse só ratificam a grandiosidade do amor pregado por um grupo que clama apenas por uma coisa: RESPEITO


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