Violência, pobreza e exclusão fazem parte do contexto em
que vive a maioria dos negros no Brasil. Este fato vem ocorrendo ao longo da
história do país em decorrência dos tempos de escravidão, quando os
afrodescendentes eram considerados seres inferiores comparados ao homem branco.
Lamentavelmente, é um dilema que parece não ter fim, já que está entranhado na
memória da nação.
À medida que o Brasil foi se firmando enquanto
país, muitos eventos ocorreram e alguns progressos foram conquistados em meio à
sociedade. Na atualidade, por exemplo, um dos fatos que mais geram uma ideia de
vantagem no que diz respeito à convivência social é o alto índice de
miscigenação que o lugar apresenta. Nem sempre foi assim, mas este cenário é um
dos itens que mais atraem a atenção de outros países do mundo para a mistura do
povo brasileiro.
Entretanto, mesmo sendo uma nação altamente
miscigenada, questões como o racismo insistem em permanecer na sociedade. A
tendência, por parte dos cidadãos, é associar os negros a criminosos, bandidos
ou pobres, isto é, a pessoas de níveis sociais baixos ou negativos. Em
contrapartida, aqueles que apresentam pele clara são geralmente associados a
indivíduos inseridos em camadas sociais mais altas. E o pior é que esta
relação, para a grande maioria dos habitantes, faz sentido.
Várias pesquisas comprovam que o brasileiro é um
ser racista, mas, na verdade, não é necessário tê-las para constatar a
existência dessa problemática. Grande parte da população reconhece que o
racismo realmente existe, porém, poucos assumem cometer atitudes de
discriminação racial. Mas, é comum na mente dos brasileiros, simplesmente pela
cor da pele, identificar a posição social, o contexto familiar ou a profissão
de alguém, como se esta associação tivesse algum fundamento.
Durante muitos anos, o negro foi tratado como um
ser inferior no Brasil, e este é um fato que está enraizado na história da
nação, o qual perdura de forma direta ou indireta até a atualidade. Por esta
razão, é preciso um mudança no contexto social do país, e para isso, se faz
necessária a aplicação de leis que repudiem qualquer demonstração racista.
Aliado a isso, deve haver também uma transformação de pensamento individual, o
que não acontecerá de ontem para hoje.
Aluna: Larissa Ferreira
Professor: Diogo Didier
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