31 agosto 2014

Sertão: O drama de quem vive isolado no Brasil


          Em meio às muitas características apresentadas pela Região Nordeste do Brasil, a que mais se destaca é a seca. Com a escassez de chuva e a baixa umidade, o que gera um clima seco, esse problema cíclico e natural só vem se abatendo cada vez mais forte no semiárido nordestino. E traz prejuízos não apenas ao âmbito social, mas também, drasticamente, à agricultura e pecuária do interior brasileiro.
   
            O sofrimento de quem fica e persiste em não abandonar a identidade está marcado na luta diária pela sobrevivência, situação ainda agravada pelo descaso público. Já dizia Ariano Suassuna: “Alguns avistam a seca, poucos enxergam a seca.” Euclides da cunha também levantou seu olhar para esse drama, reconhecendo a bravura do homem do sertão: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte.”

          Diante de um problema tão antigo como este e ao mesmo tempo tão previsível, fica evidente a completa ausência de políticas públicas permanentes, sem contar com a inexistência de apoio a assistência técnica contínua que garanta a alternativa para a sobrevivência dos produtores rurais. A falta desses recursos, diante das intempéries  que a natureza produz de tempos em tempos no sertão, acentua ainda mais os prejuízos.

        Portanto, fica fácil perceber que uma situação lamentável como essa não parece ter sensibilizado de forma efetiva os governantes. O semiárido precisa de projetos e programas a longo prazo. Só após investimentos em programas estruturantes para o desenvolvimento de atividades em meio a esse ambiente hostil é que esse setor irá obter uma melhora.

Aluna: Mariana Machado
Professor: Diogo Didier

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