31 agosto 2014

Tema: Entre o prazer e a necessidade: um olhar crítico sobre o mundo da prostituição.


Por trás das cortinas, o teatro dramático da prostituição.
       
     Assim como em um espetáculo teatral, onde no final fecham-se as cortinas para esconder o elenco, a prostituição metaforiza isso. Escondidos por trás das cortinas do capitalismo, mulheres e crianças buscam vieses de como sobreviver, muitas vezes encurralados e sem opções sobre seu estado econômico e social.

       Como maioria, a área sexual é mais habitada por mulheres. Sobre isso, pesquisas mostram que os motivos pelos quais isto ocorre, em boa parte das vezes, estão ligados aos recursos financeiros, provenientes da falta de emprego, decorrente da escassez educacional.

       Anteriormente, iludidas por condições melhores de vida, encontram-se mulheres e crianças que acabam sendo traficadas e/ou exploradas sexualmente, preenchendo assim o mercado da prostituição. E as que estão nas ruas, patrocinadas por cafetões ou trabalhando para si, resta o apoio do governo.

       A mais recente tentativa é a Lei Gabriela Leite, baseada em países como África do Sul e Alemanha, que pretende assegurar mais direitos, mas se for analisado clinicamente, apoiam a exploração e a cafetinagem, visto que nesses países mostram cerca de 50% desde sua aprovação.

       Portanto, procurar soluções a curto prazo é inviável para a prostituição, visto que isso já ocorre a um longo espaço de tempo. Porém, não bloqueia o governo de procurar estratégias e formas de administração que beneficie ou suporte os profissionais do sexo, buscando caminhos alternativos, tais como investimentos na educação.



Aluna: Larissa Furtado
Professor: Diogo Didier

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