Desde
á Antiguidade, o uso de ervas alucinógenas era feito como ferramenta para
alcançar a transcendência espiritual. Atualmente, o uso de ervas como a maconha
além de ser utilizado como válvula de escapismo por muitos, apresenta
benefícios medicinais já comprovados cientificamente. Porém, ainda não são
acessíveis à população, porque a erva é considerada ilegal.
Segundo
o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, o Brasil é um dos líderes em
pesquisas sobre o uso terapêutico da maconha. Em países onde o uso para fins
medicinais é legalizado, médicos recomendam o uso para aliviar os sintomas de
diversos distúrbios e doenças crônicas. No Brasil, em 2014, alguns casos de
convulsões agudas foram tratados com o uso do canabidiol, substância
proveniente da maconha que atua diretamente no sistema nervoso central
reduzindo radicalmente o número de espasmos, o que mobilizou inúmeras famílias
em redes sociais em prol da legalização do composto e sua comercialização.
No
país onde bebidas alcoólicas e tabaco são comercializados livremente e tidos
como lícitos, o canabidiol que poderia estar salvando vidas e reduzindo
sofrimentos físicos é vetado. Segundo o IBGE aproximadamente 31,6% da população
brasileira sofre com algum tipo de doença crônica como, por exemplo, o câncer,
a AIDS e a esclerose múltipla. Os que têm acesso à substância precisam dispor
de uma condição financeira alta, visto que o medicamento é importado dos
Estados Unidos, ficando assim boa parte da população sem acesso ao benefício.
Portanto,
é necessário que o uso seja permitido e que também haja gerenciamento nos
recursos destinados às pesquisas científicas. É preciso conceber a maconha além
do uso alucinógeno, mas também como um meio de melhoria para a qualidade na
saúde da população brasileira.
Aluna: Débora
Raiane
Professor: Diogo Didier
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