10 agosto 2014

O uso da Maconha para fins medicinais


Desde á Antiguidade, o uso de ervas alucinógenas era feito como ferramenta para alcançar a transcendência espiritual. Atualmente, o uso de ervas como a maconha além de ser utilizado como válvula de escapismo por muitos, apresenta benefícios medicinais já comprovados cientificamente. Porém, ainda não são acessíveis à população, porque a erva é considerada ilegal.
Segundo o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, o Brasil é um dos líderes em pesquisas sobre o uso terapêutico da maconha. Em países onde o uso para fins medicinais é legalizado, médicos recomendam o uso para aliviar os sintomas de diversos distúrbios e doenças crônicas. No Brasil, em 2014, alguns casos de convulsões agudas foram tratados com o uso do canabidiol, substância proveniente da maconha que atua diretamente no sistema nervoso central reduzindo radicalmente o número de espasmos, o que mobilizou inúmeras famílias em redes sociais em prol da legalização do composto e sua comercialização.
No país onde bebidas alcoólicas e tabaco são comercializados livremente e tidos como lícitos, o canabidiol que poderia estar salvando vidas e reduzindo sofrimentos físicos é vetado. Segundo o IBGE aproximadamente 31,6% da população brasileira sofre com algum tipo de doença crônica como, por exemplo, o câncer, a AIDS e a esclerose múltipla. Os que têm acesso à substância precisam dispor de uma condição financeira alta, visto que o medicamento é importado dos Estados Unidos, ficando assim boa parte da população sem acesso ao benefício.
Portanto, é necessário que o uso seja permitido e que também haja gerenciamento nos recursos destinados às pesquisas científicas. É preciso conceber a maconha além do uso alucinógeno, mas também como um meio de melhoria para a qualidade na saúde da população brasileira.


Aluna: Débora Raiane                    
Professor: Diogo Didier

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