10 agosto 2014

Geração celular: de que maneira o uso intenso desse aparelho pode mudar a vida das pessoas?


      A febre que vivemos hoje foi iniciada nos Estados unidos em 1956 com o lançamento do primeiro celular e em 1960 com a criação da internet. Em pleno século XXI, estamos no auge da tecnologia, a cada dia que se passa algo novo é lançado, superando outros até então de última geração. Apesar de essencial ao nosso cotidiano o celular está se tornando um objeto viciante, causador de uma dependência semelhante ao de uma droga, ou de doenças físicas ou psíquicas.

    Segundo informações divulgadas da consultoria Teleco e da Anatel, o número de celulares superam em 20% ao de habitantes. Nas principais cidades do país é visível encontrar as pessoas nas ruas falando ao celular ou trocando mensagens, estando sempre conectado com o mundo. A tecnologia “android” chegou e com ela veio inúmeros aplicativos, o que deixa o usuário ainda mais fixo ao aparelho.

      As atratividades de novos aplicativos, novos celulares e ainda maiores deixam o consumidor mais alienado para comprar. Nomofobia foi o nome dado pelos ingleses para aqueles que descrevem o medo de ficarem sem o celular, em alguns casos as pessoas são submetidas à internação e uso de medicamentos. Os jovens são os principais usuários, estando eles sempre conectados à internet, o que causa além da dependência, uma má interação social, substituindo o presencial pelo virtual.

    O vício no uso de celulares já é algo bastante sério e o uso inadequado ainda causa outros inúmeros problemas. Dores no pulso, dedos, cotovelos, ombros e pescoço são algumas das consequências atribuídas para aqueles que não têm o autocontrole, utilizando de maneira exagerada e incorreta. Numa matéria do jornal “The New York Times” a cada 5 norte americanos 3 procuram ajuda médica por causa das dores e a causa principal sempre está ligada ao uso exacerbado das tecnologias.

     Logo, percebemos o quanto a nossa população é fraca e se torna dependente e submissa a uma tecnologia. Seja para comunicação entre amigos ou uso profissional entendemos que é uma ferramenta de extrema importância, mas devemos usá-la de maneira adequada e em períodos curtos, não permitir que o vício nos domine. Apesar de todas as possibilidades que estas ferramentas nos apresentam, elas jamais serão tão eficientes como nós, e que a comunicação presencial seja mais evidente que a virtual.
Aluno: Vauder Duarte
Professor: Diogo Didier


Um comentário:

  1. Justamente pesquisando para a redação sobre Geração Celular e me deparo com o blod do meu queridíssimo professor, obrigada pelas ideias e direcionamentos relativos ao texto, espero agradar-lhe com o meu assim que terminá-lo. (Samantha, T2 CPV)

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