30 março 2014

Drogas: válvulas de escape ou caminho para a morte?


      Há quem diga que a ilicitude tenha surgido no tempo dos primórdios, e assim, tenha sido estagnada, juntamente, com alguns fatores históricos. Porém, em pleno século XXI, uma parte da sociedade, adepta ao entorpecente, vem sendo submissa dos desejos que no passado eram tidos apenas como uma fonte de busca para experiências transcendentais. Com isso, uns usam-na apenas como uma fonte de evasão; enquanto outros, para a autodestruição.

      As constantes polêmicas que giram em torno das drogas, sejam licitas ou ilícitas, estão levantando questionamentos relacionados à necessidade de consumo. Segundo pesquisas públicas, aproximadamente 22,8% dos consumidores entendem os motivos, as quais os levam a exagerar nas doses alucinógenas. Isso mostra, claramente, que além de não ter sido pulverizada, a 'canabbis', por exemplo, tem utilidade primordial.

         Nesse mesmo âmbito, o exagerado consumo vem ocasionando em diversos fatores prejudiciais à saúde do adepto. Em algumas regiões da Amazônia, com objetivos religiosos, a existência do cipó alucinógeno - mais conhecido como 'cipó das almas' - está ocasionando uma repressão usual. Consumida de forma clandestina, o sarmento tem o poder de transcender o cunho espiritual fazendo com que o ser tenha todas as barreiras da consciência aniquiladas, e sucessivamente, constantes náuseas prejudiciais ao organismo humano.

         Outrossim, o álcool, com seus efeitos euforizantes, também possui suas opiniões adversas. Como se sabe, o excesso pode ocasionar em diversos fatores degenerativos, como por exemplo, acidentes contínuos. Porém, há quem o use apenas para aliviar as dores e aflições. Recentemente, a Associação Brasileira de Estudos do Álcool (ABEAD) realizou pesquisas, das quais, constatou-se que cerca de 17,9% dos ditos 'alcoólicos' consumiam o etílico para dispersar as pressões rotineiras; enquanto, aproximadamente, 5,6% dos pesquisados alegaram consumir à bebida para enaltecer à euforia.

         Portanto, a inibição das drogas não será a solução mais adequada; tendo em vista que muito antes do homem ter ciência do que era, realmente, certo e errado, o tóxico já se fazia presente entre as diversas populações. Por isso, cabe à sociedade respeitar aquele que faz o uso para satisfazer um prazer pessoal; já relacionado aqueles que a consomem para a aniquilação pessoal, o aceitável é que programas de acolhimento sejam criados visando a assolação desse vício.


Aluno: Carlos Jefferson M. de Souza
Professor: Diogo Didier

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