Há quem diga que a ilicitude tenha surgido no tempo dos primórdios, e
assim, tenha sido estagnada, juntamente, com alguns fatores históricos. Porém,
em pleno século XXI, uma parte da sociedade, adepta ao entorpecente, vem sendo
submissa dos desejos que no passado eram tidos apenas como uma fonte de busca
para experiências transcendentais. Com isso, uns usam-na apenas como uma fonte
de evasão; enquanto outros, para a autodestruição.
As constantes polêmicas que giram em torno das drogas, sejam licitas ou
ilícitas, estão levantando questionamentos relacionados à necessidade de
consumo. Segundo pesquisas públicas, aproximadamente 22,8% dos consumidores
entendem os motivos, as quais os levam a exagerar nas doses alucinógenas. Isso
mostra, claramente, que além de não ter sido pulverizada, a 'canabbis', por
exemplo, tem utilidade primordial.
Nesse mesmo âmbito, o exagerado consumo vem ocasionando em diversos
fatores prejudiciais à saúde do adepto. Em algumas regiões da Amazônia, com
objetivos religiosos, a existência do cipó alucinógeno - mais conhecido como
'cipó das almas' - está ocasionando uma repressão usual. Consumida de forma
clandestina, o sarmento tem o poder de transcender o cunho espiritual fazendo
com que o ser tenha todas as barreiras da consciência aniquiladas, e
sucessivamente, constantes náuseas prejudiciais ao organismo humano.
Outrossim, o álcool, com seus efeitos euforizantes, também possui suas
opiniões adversas. Como se sabe, o excesso pode ocasionar em diversos fatores
degenerativos, como por exemplo, acidentes contínuos. Porém, há quem o use
apenas para aliviar as dores e aflições. Recentemente, a Associação Brasileira
de Estudos do Álcool (ABEAD) realizou pesquisas, das quais, constatou-se que
cerca de 17,9% dos ditos 'alcoólicos' consumiam o etílico para dispersar as
pressões rotineiras; enquanto, aproximadamente, 5,6% dos pesquisados alegaram
consumir à bebida para enaltecer à euforia.
Portanto, a inibição das drogas não será a solução mais adequada; tendo
em vista que muito antes do homem ter ciência do que era, realmente, certo e
errado, o tóxico já se fazia presente entre as diversas populações. Por isso,
cabe à sociedade respeitar aquele que faz o uso para satisfazer um prazer
pessoal; já relacionado aqueles que a consomem para a aniquilação pessoal, o
aceitável é que programas de acolhimento sejam criados visando a assolação
desse vício.
Aluno: Carlos Jefferson M. de Souza
Professor: Diogo Didier
Gostei muito :D
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