16 junho 2013

Onde protestar: no concreto ou no virtual?

           Passeatas, marchas e protestos. Esta é a realidade que permeia a sociedade tanto no meio físico quanto no meio virtual, sobrepujando assim suas ideias, valores e expressões. Afinal, como bem afirma o sociólogo Luíz Scarpa: “ Para ganhar a massa, tem que mostrar a cara”, essas pessoas lutam para conseguir seus direitos na sociedade.    
         O homem, em meio às suas constantes revoltas, sempre buscou a concretização dos seus ideais. E vem conseguindo. Temos como consequência destas formas de protestos a deposição de presidentes, liberação de pensamentos tabulados e, em casos mais extremos, a independência de alguns países, como foi o caso do país indiano.
             O advento do meio virtual também ajudou nestes movimentos, difundindo os pensamentos que antes só poderiam serem expressos físicamente. Entretanto, esses protestos nem sempre são tão fáceis ou conquistados de maneiras simples, por vezes é preciso que alguém, ou alguns, precise morrer.
        Um dos casos mais chocantes de protestos foi o ato de um jovem chamado Mohammed, que se autoimolou como forma de denúncia à primavera árabe, na Tunísia. Contudo, muitos como ele, também se submetem à torturas e outros tipos de violação dos direitos humanos, como foi o caso de milhares de pessoas que, durante a ditadura militar brasileira, detiveram seus ideais intactos em meio a tanta repressão.
        Portanto, para terem seus direitos vistos pela sociedade, muitos apelam às praticas de vandalismos como os atos de queima de pneus, atear fogo em ônibus ou lançamentos de pedras e visitas indesejadas ao congresso nacional. É quando surge a opressão de militares para a contenção destes movimentos, o que nos remonta a ideia de que para se conseguir algo no nosso país, precisamos primeiramente comprometer a sociedade e/ou os cofres públicos brasileiros.
        As soluções a serem tomadas são: a liberdade de expressão; aceitação e legitimação de pensamentos e ideais alheios e reformas legislativas para igualdade entre as pessoas. Pois, muito sangue já foi derramado nesta caminhada árdua.

                                                                                  Aluno: Cléston Francisco

                                                                                  Prof°: Diogo Didier

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