16 junho 2013

Centro, Metrópole, Megalópole: As Fragilidades Das Cidades Brasileiras

           
           Sabe-se que, atualmente, as políticas de desenvolvimento estão sendo vistas como fatores de extrema importância, já que as disputas para tornar-se um país emergente é realidade de vários países. Isto faz com que o crescimento urbano ocorra rapidamente, porém nem sempre de maneira organizada e ordenada, criando locais propícios ao aumento da criminalidade, formação de comunidades carentes ou problemas de caráter estrutural.

      Nesse sentido, os poderes governamentais, em demasia, ficam devendo saneamento básico, manutenção das vias, segurança e educação à população de seu domínio político. A ausência de qualidade destes é vista facilmente e muitas pessoas não reivindicam seus direitos, originando não só cidades frágeis, como também cidadãos com teto de vidro, devido a omissão.

          Embora seja muito alto o índice de civis sem teto, muitos outros tiram proveito disto para lucrar, usando de sua influência política para ludibriar o povo e desviar verbas destinadas para sanar os males dos municípios. Isto já se tornou comum, para grande parte dos brasileiros, pois muitos destes preocupam-se mais com o futebol, novela, consumo e outras formas de lazer, deixando de preocuparem-se com oque será deixado para seus sucessores e divertindo-se com o pão e circo oferecido pelo governo, a copa do mundo por exemplo.

          Acontecimentos como esses intensificam as catástrofes urbanas causadas pela falta de rigorosidade no emprego do dinheiro público que resultam nas deficiências metropolitanas, as quais aumentam o sofrimento, sobretudo, da parte menos favorecida da população. Tudo isto é considerado, por muitos, o reflexo do passado, onde não se houve noção do crescimento futuro, fazendo com que métodos fossem criados num curto espaço de tempo para um grande desenvolvimento.

          Logo, o calcanhar de Aquiles, das cidades brasileiras, não é apenas a desordem estrutural, com que estas crescem, mas também a carência de necessidades básicas para que este crescimento da sociedade seja feito de forma satisfatória. Mas muitos acreditam que esta não é a responsável por isto, e sim as pessoas encarregadas de pôr em prática as técnicas coerentes, para a melhoria das cidades, e não as fazem, deixando um legado de omissão, sofrimento e corrupção.

Aluno: Marcio Roberto
Professor: Diogo Didier

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