16 junho 2013

A desestruturação das cidades brasileiras


            Após o processo de Capitanias Hereditárias no Brasil ocorreu em algumas de suas metrópoles, um grande crescimento no espaço geográfico. No entanto, tamanho crescimento foi inversamente proporcional aos investimentos básicos para se ter um espaço com segurança, igualdade e com efeitos eficazes na sua infraestrutura.

          As cidades brasileiras têm se revelado, cada vez mais frágeis e sujeitas às ações da natureza. Essas ações já poderiam ter sido previstas diante ao comportamento violador do homem em relação ao meio ambiente, ao longo do tempo, e que foi agravando-se devido à omissão do poder público em solucionar os problemas estruturais.

         Por outro lado, o Estado tentou compensar essas limitações através do programa de desestatização e de concessão de serviços públicos em nosso país, embora, não tenham alcançado o êxito. Isto é posto, que diversos fatores ainda apresentam gargalos estruturais relevantes a serem erradicados. Tamanha deficiência nas cidades brasileiras merece atenção, pois elas não só alteram o espaço urbano, mas também, o crescimento econômico e consequentemente na distribuição de renda.

         Segundo o diagnóstico da Associação Brasileira da Infraestrutura (ABDI), ao falar nas cidades brasileiras, o problema não se resume apenas na falta de infraestrutura, mas também, nos lixos jogados pela própria população, que ao chover, entopem as galerias e causam alagamentos. Nesse sentido, uma das vítimas da chuva é o Estado do Rio de Janeiro, que sofre anualmente com estes efeitos e nada definitivo é feito para alterar esses grandes estragos.

         Portanto, diante desta problemática ambiental urbana, é preciso uma melhor elaboração e aplicação de políticas ambientais em nosso país, além de reduzir os desperdícios, com recursos paliativos e aumentar com soluções mais plausíveis. Conscientizando a população com medidas ecológicas de forma ampla para que se chegue também, nas camadas mais pobres. Afim, de um ambiente mais digno para se viver.


Aluno: Paulo Ricardo
Professor: Diogo Didier

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