14 abril 2013

Qual o papel do educador numa sociedade que não privilegia a educação?


  
  A desvalorização da educação

Baixa remuneração, agressões físicas e psicológicas. Esta é a nova realidade com a qual milhares de professores lidam diariamente. Além disso, atualmente torna-se comum os casos de indisciplina e desinteresse dos alunos com os estudos. Por isso a culpa pela formação de possíveis cidadãos ignorantes, geralmente, tende a cair sobre os professores. 

      A educação é considerada por muitos como o grande fator que influi no desenvolvimento do país. Esta é uma afirmação, muitas vezes contrária ao que se passa no Brasil, apesar do seu crescente desenvolvimento econômico, sua educação é usualmente desvalorizada. Aliás, dados nacionais como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) afirma que o Brasil ocupa o 53º lugar em educação entre 65 países avaliados. 

      Há quem diga que  se a sociedade se desenvolve, a escola poderia evoluir também. Porém o que de fato acontece é uma adaptação a nova modernidade sem necessariamente garantir a melhora em sua qualidade. Pois os investimentos públicos são insuficientes para atender necessidades educacionais. Em virtude disto, em parte, esta insuficiência implica na desistência de alunos na rede pública. 

     Vale ressaltar que são constantes os casos de desvalorização dos professores e de agressões físicas e psicológicas contra eles. Não só lidam com frequentes críticas ou a cobrança cada vez maior no seu trabalho como também vivem sob o medo de ameaças ou agressões da parte de seus alunos, que passam a frequentar a sala de aula muitas vezes armados. 

    Desta forma, perceber-se que ao contrário do que se pensa, os responsáveis por isto não são os professores, mas sim uma falta se consenso entre a sociedade e o governo. Por isso, é necessária uma relação mútua entre elas, para que o professor prossiga com seu papel ensinando o seu aluno a questionar ou formular suas opiniões. Pois assim poderemos ter no Brasil verdadeiros cidadão que reflitam e questionem sua realidade.

Aluna: Mariana Santana
Professor: Diogo Didier

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