Eu quero ser rico de amigos.
Quero cativar a todos de maneira particular, transmitir minha sinceridade e espontaneidade, compartilhar momentos de alegrias, de confraternizações e (por que não) de dissabores. Quero ter esses irmãos de famílias diferentes em cada esquina e dizer “vocês são os melhores”.
Eu quero ser rico de família.
Sim, quero conviver com essa equipe fantástica que a vida me deu de presente, esses consanguíneos que tanto nos desejam e nos querem bem. Quero todos me acompanhando e acompanhar todos nessa jornada rumo à felicidade. Quero estreitar e emaranhar os laços diários e dar um nó na hereditariedade presenteada. Quero abraçar todos e gritar aos quatro cantos que “eu tenho a melhor família do mundo”.
Eu quero ser rico de amor.
É, quero dividir minha vida com aquela pessoa especial que, ao invés de me completar, transborda meu coração de carinho, paixão e prazer. Alguém culpado pelo egoísmo de conseguir roubar todo o meu pensamento para si ao longo do dia. Quero dizer “te amo” e ouvir “eu também” sussurrado no ouvido.
Eu quero ser rico de paz.
Quero abrir as portas para a manhã e dizê-la “bom dia”. Quero intensos momentos de sossego e contemplar a natureza. Quero ouvir a quebra das ondas sentindo o vento forte no rosto. Quero me maravilhar com o por do sol e a simultânea chegada da lua, dizendo-a “boa noite”. Quero intensos dias de harmonia e encantamento.
É isso.
Eu quero ser rico daquilo que dinheiro nenhum pode nem poderá comprar: os valores e momentos simples da vida.
Quero amigos fiéis.
Quero família feliz.
Quero amor verdadeiro.
Quero paz intensa.
É isso que eu quero.
É isso que me basta.
E disso que eu quero esbanjar riqueza.
Por
Rossini Gomes (17/08/12)
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