13 agosto 2010

Diga NÃO a Pedofilia



Os atos libidinosos envolvendo adultos e crianças têm se tornados corriqueiros nas manchetes jornalísticas. Vez ou outra surgi um novo caso de assedio, aliciação, estupro ou qualquer outra forma de abuso sexual atribuída a pessoas que, por alguma razão, sentem-se atraídas por menores de idade. Tanta frequência resultou na propagação de uma palavra que se tornou modismo, quando o assunto é perversão juvenil: pedofilia. Então, o que é a pedofilia? É uma doença? Segundo o site Wikipédia, “a pedofilia é classificada como uma desordem mental e de personalidade do adulto, e também como um desvio sexual, pela Organização Mundial de Saúde”. Mesmo com essas definições ainda é complexo para a sociedade entender a dimensão lasciva da mente de um pedófilo.

Com toda a divulgação que os meios midiáticos fazem a respeito da pedofilia, pouco ainda é sabido dessa “doença” psíquica que atinge uma parcela da população. Acredita-se que, só no Brasil, um terço da população apresente algum tipo de atração por crianças, estas na fase entre 6 a 12 anos de idade. Parece um dado pequeno, porém, em se tratando da grandiosidade do nosso país, isso pode se tornar um grande problema, pois, a liberdade sexual que aqui é difundida, contribui para acelerar o fenômeno da pedofilia.

A iniciação forçada à vida sexual, geralmente começa dentro de casa, pois, a maior parte dos atos pedófilos são cometidos por parentes ligados diretamente a criança. É aterrorizante para um jovem ser bulinado por um pai, tio, ou qualquer outra pessoa do seu seio familiar. Nesse sentido eu tive a oportunidade de conhecer um rapaz, que hoje já é um homem adulto, no qual me relatou a sua traumática infância, quando ele morava com sua mãe e seu padrasto. Não foi fácil convencê-lo a me contar detalhes do assedio que ele sofreu, mas, depois de muito diálogo ele se sentiu mais confortável para abrir seu coração.

Segundo ele, o seu padrasto tinha um desejo desenfreado por crianças, em especial ele. Eram toques em partes especificas do corpo, beijos calorosos e até masturbação por parte do padrasto. Ele, na época, tinha sete anos de idade e não compreendia toda aquela situação. Os assédios foram se tornando cada vez mais frequentes, até que um dia a sua mãe percebeu que ele estava com um comportamento estranho: calado, nervoso, arredio e resolveu levá-lo ao psicólogo. Lá toda a triste realidade do menino foi desmascarada. Atualmente, mesmo estando na fase adulta, ele carrega sequelas do período pelo qual foi vítima dos abusos cometidos pelo padrasto. Essa é apenas uma das muitas histórias vividas por milhares de crianças, não só no Brasil, mas no mundo.

O que chama atenção nos acusados é que são pessoas aparentemente normais. Esse é o grande obstáculo para diagnosticar o pedófilo. Qualquer pessoa que nos circunda pode guardar dentro de si um desejo por infantes e nós nem nos damos conta disso. Por essa razão é tão complicado aceitar ou enquadrar a pedofilia como uma doença. Para muitos, atentar contra a sexualidade de um ser em formação é simplesmente abominável. Eu comungo desse posicionamento, pois não consigo conceber que alguém em sã consciência sinta atração por indivíduos que nem chegaram à puberdade. No entanto, compartilho, em parte, da opinião da ciência quando esta conceitua a pedofilia como um desvio mental e de conduta, pois é isso que ela é.

No meio disso tudo, a sociedade conta com um agravante que se tornou a principal arma dos pedófilos: a internet. Devido à vasta liberdade que essa rede proporciona para os seus usuários é muito comum que surjam sites específicos para as pessoas que sentem atração por crianças. Nesse caso o que é lamentável é a falta de fiscalização, pois aliciar uma criança e/ou adolescente se tornou algo comum em sites e redes sociais.

Silenciosa mas mortal, propagada, mas pouco conhecida, a pedofilia se tornou o carro chefe para classificar as atitudes perversivas de adultos que, por alguma razão, sentem atração por seres que nem sequer entendem a própria sexualidade. Por isso penso que a única solução é redobrar os cuidados com as crianças e denunciar os acusados que cometem esse tipo de atrocidade, mesmo que ele seja parente da vítima. Não podemos deixar impune alguém que feri a individualidade de uma criança, na qual teve o seu corpo precocemente invadido.
Diga NÃO a Pedofilia!

6 comentários:

  1. todos juntos contra a pedofilia!!!

    adorei o blog
    depois dá um olhada no meu

    http://otaviomsilva.blogspot.com/

    Abraço.

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  2. Diogo, retribuiindo a visita, gostei muito do seu blog. Até breve!

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  3. Olá Diogo, parabéns pelo blog. Gostei...Gostei tanto que estou te seguindo..
    Visite meu cantinho, tenho certeza que gostará também!
    Beijinhos a vc

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  4. oooi
    vim agradece-lo por seguir o meu blog..
    jaah estou seguindo o seu tbm..

    beijos fique com Deus

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  5. gostei do texto! valos acabar com a pedofilia de vez...

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  6. Os pais devem ficar atentos e desconfiar de tudo e todos, principalmente os mais proximos com cara de santo!
    NAO À PEDOFILIA, ONTEM, HOJE E SEMPRE!

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